sexta-feira, 13 de setembro de 2024

O gigante da liberdade Alexander Soljenítsin

Iniciando essa série sobre Soljenítsin me pareceu interessante fazer uma pequena introdução sobre o autor e sobre minha experiência com sua obra na biblioteca da UFS de forma breve. Fui às partes de linguística e literatura estrangeira olhando livro por livro à procura de algum escrito em Russo, inclusive abrindo um por um para ver se havia algum bilíngue pelo menos, ou no mínimo convivesse citações em russo (sim, são poucos, apenas umas três fileiras numa estante estreita). E curiosamente não havia nenhum, nada. Nem entre os autores comunistas, a maioria obviamente, em uma universidade que possui, como quase todas as federais brasileiras, um corpo docente paranoicamente  afundando nos delírios, esperanças e utopias marxistas, ocupando a mente dos incautos jovens que aqui passam com essas mesmas, o quanto possam...


E lá estava a que é considerada sua principal obra, O Terceiro Círculo, em três volumes. Graças a Deus não apenas ao lado de autores marxistas, mas também de Dostoiévski, Tolstoi e outros de menor projeção. Não vi, que eu lembre, algum de Kropotki, considerado por alguns o pai do anarquismo. Claro que não, num lugar onde há quem pense que seria Bakunin o tal pai, não poderia ser diferente. Mas vi também alguns nomes não comunistas da literatura russa, porém, sempre em português, ou inglês e francês.


Tenho tido algumas experiências com esta leitura e com minhas visitas à biblioteca que talvez valham a pena algumas notas aqui no futuro, em algum outro momento. Por agora pretendo gradativamente apresentar esse autor e algumas das experiências dele, não as minhas...



A sabedoria de Alexander Soljenítsin 

Por João Luiz Mauad

O gigante da liberdade Alexander Soljenítsin (11 dezembro de 1918 — 3 de agosto de 2008) foi um matemático, romancista, filósofo, dramaturgo e historiador russo cujas obras construíram e celebrizaram a imagem que o mundo tem a respeito dos Gulags, sistema prisional baseado em trabalhos forçados existente na antiga União Soviética. Recebeu o Nobel de Literatura de 1970. A sua postura crítica sobre o que considerava o esmagamento da liberdade individual pelo Estado onipresente e totalitário implicou a expulsão do autor do país natal e a retirada da respectiva nacionalidade em 1974.

[Alguns ditos de Soljenítsin]:

“O bolchevismo cometeu o maior massacre humano de todos os tempos. O fato de que a maioria do mundo seja ignorante e indiferente sobre este enorme crime é a prova de que a mídia global está nas mãos dos agressores.”

“Se ao menos fosse tudo tão simples! Se ao menos houvesse pessoas más em algum lugar insidiosamente cometendo más ações, e seria necessário apenas separá-las do resto de nós e destruí-las. Mas a linha que divide o bem e o mal corta o coração de todo ser humano. E quem está disposto a destruir um pedaço do seu próprio coração?”

“Os mesmos velhos sentimentos do homem das cavernas – ganância, inveja, violência e ódio mútuo, que ao longo do caminho assumiram respeitáveis pseudônimos como luta de classes, luta racial, luta de massas, luta sindical – estão dilacerando nosso mundo.”

“Rejeitar essa ideologia comunista desumana é simplesmente ser um ser humano. Tal rejeição é mais que um ato político. É um protesto de nossas almas contra aqueles que querem nos fazer esquecer os conceitos de bem e mal.”

(...)

“Temos que condenar a ideia de que algumas pessoas têm o direito de reprimir outras.”

“Um estado de guerra serve apenas como desculpa para a tirania doméstica.”

“É hora de o Ocidente defender menos direitos humanos do que obrigações humanas.”

“A “Revolução de Outubro” é um mito gerado pelos vencedores, os bolcheviques, e engolido por círculos progressistas no Ocidente.”

“Ouvimos um clamor constante por direitos, direitos, sempre direitos, mas muito pouco por responsabilidade.”

“Para fazer o mal, um ser humano deve antes de tudo acreditar que o que ele está fazendo é bom.”

“A violência só pode ser ocultada por uma mentira, e a mentira só pode ser mantida pela violência.”

“Em nosso país, a mentira tornou-se não apenas uma categoria moral, mas um pilar do Estado.”

“A moralidade é sempre maior que a lei e não podemos esquecer isso nunca.”

“O socialismo de qualquer tipo leva a uma destruição total do espírito humano …”

“A solene promessa de abster-se de dizer a verdade chamava-se realismo socialista.”

“Tudo o que você adiciona à verdade é subtraído da verdade.”

(...)

CONTINUA...

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