quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Por que Teoria na Alquimia?

 

Respondendo uma questão: por que teoria? - A Chave da Alquimia Espiritual - parte 1

Quero responder agora uma questão que surgiu ocasionalmente ontem. Não por ser uma grande questão em si mesma, mas porque a resposta dela pode levar às respostas a todas as outras... Um grande amigo e irmão me perguntou "você gosta muito de teoria, não é?" (...)


A primeira coisa que um cientista deveria aprender a fazer são as questões. Existem as perguntas certas e as perguntas erradas. Aquelas que não levam a lugar nenhum e aquelas que vão atingir os objetivos do pesquisador. Na biologia isso é discutido em umas quatro matérias sobre pesquisa, metodologia, metodologia da pesquisa, etc. Mas não tão a fundo o quanto precisamos de fato.

Outra coisa importante é que teoria em ciência é o objetivo. Significa aquilo que já foi testado, repetido, comprovado e explicado e que até o momento não tem refutação. As teorias das outras ciências, filosofia, sociologia, religião, são para o cientista exato ou natural apenas hipóteses (ou mesmo especulações, palpites, opiniões, pois por mais bem fundamentadas que sejam não se provam pelo método científico). Teoria é tudo o que importa em ciência porque é o que constitui o conhecimento científico, ou seja, tudo que já foi comprovado.

A grande surpresa em nossa escola é que na vida também é assim! Porque nós, seres humanos, não vivemos de modo algum no mundo dos sentidos, nem em mundo concreto algum! Nós vivemos e nos movemos num mundo de ideias, numa prisão que se resume a nossos conhecimentos e interpretações. Jamais tocamos e nem tocaremos em qualquer coisa concreta ou fato. Visão não é só o que você vê com os olhos e percebe com a mente, visão são idéias, e você está preso em idéias, pois está preso em visões, que acredita serem realidade. É claro que pra quem não comprovou isso de forma prática ainda é muito difícil aceitar isso. Então vamos ao modo como podemos evidenciar essa realidade.

Pois bem, as leis máximas da alquimia são ler, ler, reler e entender; orar e trabalhar; e que de Deus nascemos, em Cristo morremos e pelo Espírito Santo ressuscitamos (estou traduzindo do latim de memória em forma resumida). O segundo destes vem do texto Fama Fraternitatis que diz "Ex Deo Nascimur, In Christo Morimur, Per Spiritum Sanctum Reviviscimus", e seu significado pode ser traduzido em [três ou até] sete níveis de significação, cada mais elevado que o outro, desde o nível  desse mundo, dessa compreensão desse nível, até a puramente espiritual (veremos isto em outro texto). E os dois primeiros são postos num só lema alquimista: Lege, lege, relege, ora et labora, et invenies! Ou mais fielmente "Ora, lege, lege, lege, relege labora et invenies!" (Ora, lê, lê, lê, relê, trabalha e encontrarás!).

Note a ênfase na leitura! POR QUE???!!!!

Chegamos à resposta: porque estamos presos, de fato, é em nossas visões, nossas ideias limitadas. A libertação pelo conhecimento, pela gnosis, é assim, você vai adquirir um conhecimento muito diferente de todos que já viu, em muitos pontos ele parecerá extremamente sem sentido, mas insistindo, lendo, relendo, de repente vai mudando uma visão aqui, outra ali, e num momento você vai estar vendo tudo completamente diferente e entendendo o sentido de tudo. Vai mudar sua percepção e em seguida sua compreensão e depois toda sua visão. 

E sabe o que você vai entender também? Que está num livro, o Librum Naturae! Sim, a vida é um grande livro, que você nunca leu porque não sabia ler, não entendia esse alfabeto, era como hebraico ou hieróglifo para você antes de estudar a alquimia e agora você está lendo e entendo, conhecendo a linguagem, o significado, e o propósito de tudo. Esse é o objetivo do alquimista. É isso que significa PEDRA FILOSOFAL. Não há mais porque fazer segredo disso hoje. 

Mas mesmo assim poucos sabem disso, dos que sabem poucos se interessam, dos que se interessam poucos se dedicam e dos que se dedicam poucos lêem, e dos que lêem poucos entendem o que estão lendo.

E essa leitura não tem outro modo de ser, começa no papel, ou melhor nas frases escritas, nos livros. Assim como o cristão só alcança a santificação por muito ler e praticar o Evangelho, começando a enxergar o que antes não via naquelas passagens, o alquimista estende isso um pouco mais, incluindo o Evangelho, as teorias e depois os símbolos, mas tudo começa na escrita, entender as frases em seus 7 níveis de significados. Mas não é entender verbalmente, é ver, quando ler passar a enxergar o que não enxergava. Esse é o grande segredo, a alavanca, a chave!...




https://fito8.blogspot.com/2020/09/respondendo-uma-questao-por-que-teoria.html

sábado, 10 de dezembro de 2022

Resultados econômicos do Governo Bolsonaro

ECONOMIA | Resultados econômicos dos últimos quatro anos são destaques no setor - dados do PIB, contas da União, balança comercial e emprego. Confira um resumo das informações:


Em 2021, após sete anos de contas deficitárias, o Brasil alcançou um superávit primário de 0,75% do PIB.


Fonte: Banco Mundial e IBGE




O gasto da União será menor em 0,5 ponto percentual do PIB do que em 2018. 1a vez que um presidente entregará ao sucessor um gasto inferior àquele recebido do governo anterior, desde 1988.


O PIB brasileiro atingiu, ao fim do período entre julho e setembro, o maior patamar da série histórica do IBGE, iniciada em 1996 (R$ 2,54 trilhões).


As exportações, que somaram US$ 28,164 bilhões (R$ 147,5 bi), tiveram alta de mais de 30%. No acumulado de 2022, até novembro, o saldo positivo ultrapassa os US$ 52 bilhões (R$ 272,4 bilhões).


Em relação às contas do governo, o superávit foi de R$ 30,8 bi em outubro. O resultado foi o terceiro melhor para meses de outubro desde o início da série histórica, em 1997.





quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

A LIBERDADE...

 


— Nikolai Berdiaev - 
A LIBERDADE (em “O Espírito de Dostoiévski”) - Pags 55-59

O tema do homem e de seu destino, para Dostoiévski, é, antes de tudo, o tema da liberdade. O destino do homem, suas dolorosas peregrinações são determinadas por sua liberdade. A liberdade é colocada no próprio centro da concepção do mundo de Dostoiévski: e seu patético oculto é o próprio patético da liberdade. É surpreendente que até então não se tenha assinalado este traço senão de maneira insuficiente. Sem dúvida podem citar-se numerosas passagens do “Diário de um Escritor” em que Dostoiévski parece ser o inimigo da liberdade política em geral, onde ele se afirma conservador, mesmo reacionário, e estas características exteriores impediram encarar a liberdade como o cerne de sua obra, como a chave que domina toda a compreensão de sua filosofia. O que se chamou a "crueldade" de Dostoiévski está em ligação direta com esta noção da liberdade. Ele foi “cruel”, porque não quis retirar ao homem o fardo de sua liberdade, e não quis livrá-lo do sofrimento ao preço da perda desta liberdade, e porque lhe impôs uma responsabilidade enorme, correspondente precisamente à sua dignidade de ser livre. Talvez fosse possível aliviar os tormentos humanos privando o homem de sua liberdade. Possibilidade de que Dostoiévski explorou até ao fim todas as entradas. Tem ele, sobre este assunto, pensamentos geniais. Para ele, a liberdade é simultaneamente uma antropodiceia; é mister procurar juntamente nela a justificação do homem e a justificação de Deus. Todo o processo do mundo só existe em função da liberdade; é uma tragédia cujo desfecho está subordinado ao desenrolar deste tema. 

Assim, como vimos, Dostoiévski estuda exclusivamente o destino do homem em liberdade. Só este destino o interessa: destino do homem na liberdade e da liberdade no homem. Todos os seus romances — suas tragédias — representam a experiência da liberdade humana. O homem a revoltar-se em nome desta liberdade, disposto a todos os sofrimentos, disposto à loucura, sob a condição de sentir-se livre. E procura ao mesmo tempo a liberdade extrema, final. 


Existem, com feito, duas espécies de liberdade: a primeira, a liberdade inicial, e a última, a liberdade final. Entre as duas se 
estende o caminho do homem, cheio de tormentos e de sofrimentos, o caminho do desdobramento. Santo Agostinho, na sua luta contra o pelagianismo, ensinara também a existência de duas liberdades: “libertas minor” e “libertas maior”. A liberdade menor era a primeira, a inicial, a liberdade de escolher o bem, que supõe a possibilidade do pecado: a liberdade superior era a última, a liberdade final, a liberdade em Deus, no próprio seio do bem. Santo Agostinho foi o apologista da segunda, da liberdade maior, e assim acabou por chegar à doutrina da predestinação. E, embora a Igreja tenha suavizado sua doutrina no que concerne à liberdade, nem por isso exerceu menos sobre o catolicismo uma influência desfavorável à liberdade. Uma coisa permanece certa: existe não uma, mas duas liberdades, a primeira e a última; a liberdade de escolher o bem e o mal, e a liberdade no seio do bem; uma liberdade irracional e uma liberdade na razão. 


Sócrates só conheceu a segunda, a liberdade razoável. Igualmente, as palavras evangélicas: "Reconhecei a Verdade e a Verdade vos libertará" se referem à segunda liberdade no seio do Cristo. Quando dizemos que o homem deve libertar-se das coisas inferiores, do domínio das paixões, que deve deixar de ser escravo de si mesmo e do mundo circundante, temos em vista a liberdade segunda. A aspiração mais alta da liberdade do espírito refere-se a esta segunda liberdade. A liberdade do primeiro Adão e a do segundo Adão, isto é, no Cristo, são liberdades diferentes. A verdade torna livre o homem, mas o homem deve livremente acolher esta Verdade. Não deve estar constrangido e chegar a ela à força. O Cristo dá ao homem a liberdade última, mas o homem deve ter aderido, primeiro, livremente ao Cristo. "Desejaste o livre amor do homem, a fim de que livremente vá a Ti, seduzido e cativado por Ti" (são as palavras do Grão Inquisidor). 


Nesta livre adoção do Cristo reside toda a dignidade do cristão, todo o sentido do ato de fé que é, antes de tudo, um ato de liberdade. A dignidade do homem, a dignidade da fé supõe o reconhecimento de duas liberdades, liberdade na escolha da Verdade e liberdade na Verdade. A liberdade não pode ser identificada com o bem, com a verdade ou com a perfeição. Ela tem uma natureza autônoma, ela é a liberdade e não o bem. E toda confusão ou identificação da liberdade com o bem mesmo e com a perfeição será uma negação da liberdade, a corroboração dos caminhos do constrangimento. O bem notório já não é o bem; ele mergulha no mal. Mas o bem livre, que é o bem verdadeiro, supõe a liberdade do mal.

É aí que reside a tragédia da liberdade que Dostoiévski estudou e apreendeu na sua profundeza. E nisto está encerrado o mistério do cristianismo. A dialética trágica se desenrola como segue: o bem livre supõe a liberdade do mal. Mas a liberdade do mal conduz à destruição da própria liberdade, à sua degenerescência numa necessidade má. Por outro lado, a negação da liberdade do mal e a afirmação da liberdade exclusiva do bem terminam igualmente na negação da liberdade, na sua degenerescência numa necessidade boa. Necessidade boa que já não é o bem, porquanto não há bem senão na liberdade. 

Este trágico problema ocupou o pensamento cristão durante todo o curso de sua história. Encontramo-lo ligado à luta de santo Agostinho contra o pelagianismo, à doutrina sobre as relações entre a liberdade e a graça, aos debates suscitados pelo jansenismo, à negação por Lutero da liberdade do homem, ao sombrio ensinamento de Calvino sobre a predestinação. O pensamento cristão sempre esteve opresso por dois fantasmas, o da má liberdade e o do bom constrangimento. A liberdade sucumbiu, quer pelo mal que se descobria nela, quer pela obrigação do bem. As fogueiras de Inquisição foram as testemunhas espantosas desta tragédia da liberdade e da dificuldade que havia em resolvê-la, mesmo pela consciência cristã esclarecida pela luz do Cristo. A negação da liberdade primeira, isto é, de crer ou de não crer, de aceitar ou de rejeitar a verdade, esta negação leva infalivelmente à doutrina da predestinação. A Verdade atrairia a ela sem a participação da liberdade. Perigosa ilusão. 

E a ortodoxia, embora muito propícia à liberdade, não reconheceu suficientemente que a liberdade trazia em si uma verdade que convém descobrir. O que existe não é somente a liberdade na Verdade, mas a Verdade sobre a liberdade. E não se deve procurar a solução do eterno problema da liberdade no fato de que o Cristo não é só a Verdade, mas a Verdade sobre a liberdade, a Verdade livre, que o Cristo mesmo é a liberdade, o livre amor? Aqui a gente confunde os momentos formais e materiais na compreensão da liberdade. Os que já possuem a liberdade segunda, maior, quiseram com efeito negar a liberdade primeira, a liberdade de escolher o bem ou o mal, como uma liberdade puramente formal. Sua verdade intransigente não quis tolerar, ao lado dela, a possibilidade do erro.

Todavia, esta liberdade de consciência, esta liberdade de escolha entre o bem e o mal, é uma liberdade material e Dostoiévski demonstra que ela faz parte do cristianismo, que o cristianismo comporta, abraça a liberdade toda inteira: rejeitá-la seria renunciar a possuir esta verdade da liberdade que, conforme vimos, é a própria Verdade do Cristo. O cristianismo é, pois, a religião da liberdade; por sua essência, por seu conteúdo, ele a reconhece sob todas as suas formas. No cristianismo, tal como o entende Dostoiévski, a tragédia da liberdade remata na vitória sobre o constrangimento. A própria graça do Cristo é a liberdade, liberdade completa que não poderia ser destruída, nem pelo mal (como a liberdade primeira), nem pelo constrangimento do bem (como a liberdade segunda). Na graça do amor livre, a liberdade divina e a liberdade humana se reconciliam. Mas a Verdade divina, a Verdade do Cristo projetou um raio desviado até sobre esta liberdade primeira, esta liberdade de escolha entre o bem e o mal, como sobre uma parte inalienável de si mesma. A liberdade do espírito humano, e a liberdade de consciência fazem parte da Verdade cristã: mas isto, o próprio cristianismo não o revelara suficientemente até agora. Dostoiévski deu, neste caminho, um enorme passo para frente. 





segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

MUDANÇA RADICAL DE POSTURA CONSERVADORA

Existem muitas coisas que não podemos falar nas redes sociais, nem naquelas mais particulares que (des)confiamos... Para falar o que não se pode falar aqui precisamos nos reunir em nossos pequenos nichos (mesmo mil pessoas ainda é um público muito pequeno comparando ao alcance de certos canais). A mordaça que os canais impõem faz os conservadores se comportarem como elefantes cuidadosos, pisando em ovos. Termina que o pouco de estratégias fica restrito a pequenos grupos e estes ainda que os queiram transmitir não possuem códigos eficientes ao ponto de não serem detectados rapidamente pelos algoritmos da redes esquerdistas (todas a grandes redes sociais pertencem a esquerdistas e, aprendam de uma vez: liberais são esquerdistas, e sempre vão se aliar no final aos progressistas e marxistas).

Entendo que todos estão compartilhando o que dá, mas muitos ainda estão se espantando com as manobras da esquerda. E esse é um cuidado nas redes sociais é inútil, não em termos de censura, mas em matéria de não deixar vasar planos: a esquerda tem infiltrados em todos os partidos, setores e movimentos, ouvindo e até gravando tudo que falamos em reuniões particulares. Nós estamos mesmo muito, mas muito, muito atrás em estratégias e ações. Creiam, eu estive do outro lado. Faltam coisas essenciais em nós, que eles têm. Vou comentar sobre algumas delas:

1. Eles não têm só plano B ou C, eles tem o alfabeto inteiro e mais alguma coisa: se isto então isto, se isto então isto... Eles têm um plano para cada variável, não pensem que vão encurralá-los ou surpreendê-los, não é por aí,  (e aqui já fica subentendido por onde é, para o bom entendedor, se não ainda, uma pista: "força policial", ninguém gosta de ser preso, etc., etc.). Sei que muitos são obcecados e muitos psicopatas, só pensam nisso o tempo todo, mas não precisamos ser como eles, o que precisamos é "profissionalismo" na ação, e ser mais sistemáticos.

2. A esquerda faz o completo uso da máquina contra a direita e a direita quer "jogar limpo" e cuidar da imagem de "bom moço". Quando tem a máquina na mão a direita não faz uso político dela, não demite todos os cargos dados por esquerdistas, não aparelha com direitistas cada setor desde a chefia até o prestador de serviço. Se um esquerdista assume o poder e faz o menor erro desse tipo, seus companheiros vão chamá-lo de ENTREGUISTA, e se não mudar vai cair logo. 

A direita não processa os canalhas, não processa seus advogados, já pensou cada advogado esquerdista tendo que tomar o máximo de cuidado, porque a qualquer deslize ele será processado e punido? (a esquerda pensa nisso e incute o medo na mente dos advogados que defendem a direita, pense nisso...). A direita não faz denúncias policiais de qualquer deslize que seja dos políticos de esquerda, eles fazem até das falas; não barra oportunidades e ascensão de esquerdistas na vida privada, nem na pública muitas vezes; eles investigam logo de que lado é a pessoa. A direita não se infiltra nos órgãos e cargos públicos, nem sequer nos partidos; a esquerda se infiltra em todos os partidos e espionam não só a direita, mas inclusive os partidos aliados, é de lei, nunca deixa de ter infiltrados em cada sede e local de reunião. Eles fazem isso sistematicamente, descaradamente e ainda negam e riem na sua cara! E ainda desafiam: "PROVE" ou "VOCÊ VAI TER QUE PROVAR NA JUSTIÇA, E DEPOIS VOU LHE PROCESSAR POR CALÚNIA E DIFAMAÇÃO!" 

3. Eles se antecipam, eles pensam tudo antes e no mínimo 30 anos, 50 anos de antecedência, eles querem mudar o mundo mesmo, não pense que é só roubar, é roubar pela causa, eles acreditam mesmo, a grande maioria, e se acham gênios e que seus projetos vão criar como um paraíso na Terra; roubam pra si, pois humanos são, mas muito mais para a causa, para o partido, tudo pelo poder, tudo pela causa. O projeto de poder está acima de qualquer outro por isso, quebrar um país faz completamente parte do projeto tanto quanto ou mais até do que melhorar alguma coisa: eles precisam antes de tudo fazer as pessoas implorarem por mais estado, criar a necessidade está em primeiro lugar, enquanto as pessoas não colocarem o estado no lugar de Deus não está satisfatório, pois é muito importante não apenas perverter os valores, mas principalmente entregar ao estado todo o poder possível e ver isso como a única e melhor solução.

4. O mais genial: eles fazem a direita comprar seus discursos e seus gritos de guerra com orgulho "pela república", "pela democracia", "todo poder emana do povo", "pela constituição"; observe que democracia (algo que na realidade é apenas uma falácia) é quase uma unanimidade e quem conhece formas de governo não estatais? Pois é, quem sabe você que está lendo esse artigo pense que só existe uma forma de haver governo e administração, através de um estado, ou até não existe nada melhor que o "estado democrático". Todo estado é, em alguma medida, socialista. Esse jogo de palavras e significados, "república", "democracia representativa", "estado democrático de direito", etc., foi todo gestado pelos socialistas, que logo após o parto forçou toda a direita a adotar a criança e lutar pela paternidade. Essas palavras podem significar qualquer coisa que eles queiram porque eles dominam o discurso acadêmico e escrevem a maioria dos dicionários.

Para ele quando falamos essas coisas demonstramos que somos realmente patéticos, gado, "idiotas inúteis". Por favor parem com esses lemas, que isso nos encrenca: eles fazem as leis, sempre fizeram, escreveram 90% da constituição (sendo generoso). Toda república no mundo foi imposta por revolução sangrenta, inclusive no Brasil. A república foi um golpe já, estamos com medo de sermos acusados de "golpista", tenha santa paciência! Precisamos banir o marxismo em todos os setores da nossa sociedade totalmente aparelhada já, com uma massa de jovens, inclusive menores votantes, enganados por professores sindicalistas gramscistas clamando por "democracia", pelo deus dos esquerdistas "estado "democrático""?  Jogando o jogo deles, no campo deles?! Meus Deus! Estamos preocupados se vamos ser chamados de golpistas e de ditadores? É isso mesmo? Uma coisa eu lhes garanto amigos: seremos sempre chamados assim, mesmo sendo totalmente constitucionais e democratas (veja a prova, Bolsonaro, que do inicio até agora, sem nenhuma medida inconstitucional nem ditatorial, é chamado de ditador, anti-democrata, acusado de rasgar a constituição pelos professores dos nossos filhos!). Estamos muito devagar, eles se antecipam sempre porque na visão deles estamos sempre em câmera lenta, não é atoa que nos chamam de reacionários: não agimos, apenas reagimos. Perdoem o desabafo e a auto-crítica se foi muito severa, mas precisamos despertar.

Eles falam abertamente "o poder se toma", "o poder se conquista". Não estou dizendo para agirmos na ilegalidade, canalhice, mentiras e trapaças como eles, estou claramente dizendo que: nos poucos dias que restam com o poder da máquina estatal nas mãos e com os militares como aliados, não usar esse poder é o mesmo que ENTREGAR o país à ditadura partidária vermelha.