sexta-feira, 21 de junho de 2019

História dos Evangelhos - parte 1

(...)

Os evangelhos de Mateus e João foram escritos por testemunhas in loco dos principais eventos da vida, obra, morte e ressurreição de Jesus. Já os evangelhos de Marcos e Lucas foram escritos por terceiros, que não conviveram diretamente com Cristo. Lucas afirma que compôs seu evangelho depois de ter feito uma acurada pesquisa por meio de testemunhas oculares e o colocou em ordem sistemática (Lc 1.1-4). Uma exceção se faz a Paulo, que não
fazia parte do corpo apostólico, mas que recebeu todo o seu “evangelho” por revelação do próprio Jesus (Gl 1.12). Também podemos juntar ao apóstolo Paulo os dois irmãos de Jesus
que compuseram duas epístolas do Novo Testamento: Tiago e Judas.


Depois de dois mil anos de esses fatos terem acontecido, é justo perguntar: “São dignos de crédito os livros do Novo Testamento? Podemos aceitá-los como narrativas historicamente confiáveis? Qual é a relação dos ensinamentos contidos no Novo Testamento
com sua fidelidade histórica? Essa relação teria alguma importância para a fé cristã?”. Como estudantes de teologia, devemos acatar as palavras de Judas e Pedro e agir como verdadeiros apologistas da “fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3), para que possamos estar sempre preparados para responder com mansidão e temor e, acima de tudo, de maneira racional, a todo aquele que pedir a razão da esperança que há em nós (1Pe 3.15).


Nesta disciplina, trataremos de assuntos de grande relevância dentro do contexto da apologética clássica. Examinaremos as críticas que freqüentemente são levantadas contra o Novo Testamento, tais como: “Por que o Novo Testamento é considerado um mito por alguns críticos? Podemos encarar a maioria de suas passagens como fatos históricos ou simplesmente alegóricos? Os milagres de Cristo, chamados tecnicamente pelos críticos de novelas, registrados nos evangelhos realmente existiram ou foram invenções de cristãos posteriores?”.


Abordaremos questões cruciais para o cristianismo ortodoxo, como, por exemplo, a historicidade do Novo Testamento, os evangelhos, Jesus e seus “problemas”, tais como: o Jesus histórico versus o Jesus da fé, seus milagres e ressurreição. Também veremos quais
são os critérios usados pelos críticos para invalidar o Novo Testamento como documento autenticamente confiável e suas respectivas refutações.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Por que os ultrajovens ainda vão destruir o país?


Por  Daniel Scott 

Há alguns dias, a revista Época publicou uma edição que viralizou nas redes sociais. Centrando no tema dos ultrajovens, o grande destaque foi a capa criativa. Apesar de terem feito um bom trabalho com a ilustração, o artigo em destaque não foi à altura. Mas traz pontos interessantes, a partir dos quais é possível fazer algumas reflexões:

Enquanto países desenvolvidos estão focados em ensinar aos seus jovens inteligência artificial, machine learning, big data e outros assuntos pertinentes, por aqui ainda estamos presos em discussões que não têm relevância econômica alguma, como identidade de gênero ou saber se mulher branca usar turbante é apropriação cultural. São discussões que, embora sejam consideráveis, simplesmente não ajudam a desenvolver um país onde 70% da população é analfabeta funcional.
O resultado é que, pela ignorância gerada, nossos jovens crescem acreditando que salário é uma benevolência do empregador e não uma função da produtividade e da sua disposição de assumir riscos.
Com isso, creem que o fato de não conseguirem comprar coisas é porque as empresas não querem dar remunerações altas, quando a realidade é que nossos jovens são menos capacitados que beagles de laboratório.
Basta ver os cursos universitários mais concorridos nos EUA ou Europa e aqui no Brasil. Por lá é engenharia, business, management ou tecnologia. Já por aqui são cursos de humanas.
É claro, o adolescente que se formou no ensino médio sem saber a tabuada nem conseguir interpretar um artigo acadêmico não tem outra chance na vida a não ser fazer vestibular de Ciências Sociais ou Pedagogia na Uniskina ou qualquer outra coisa do tipo.
Não que não sejam profissões dignas, mas não geram valor econômico. Sobretudo por estarmos já saturados de profissionais desse mesmo perfil. Esses que, como num magnífico esquema de pirâmide, vão trabalhar ensinando mais jovens a entrarem nessas profissões e perpetuar o ciclo. Enfim nos tornaremos o país que não produz tecnologia, mas está repleto de sociólogos e pedagogos.
Quanto custa o outfit dos ultrajovens?
Mas não precisa nem ir tão longe para entender a idiotização dessa geração. Basta ver o vídeo que viralizou entre esses ultrajovens abastados nessa semana.
Intitulado “Quanto custa o outfit“, o vídeo entrevista jovens que falam sobre o valor das suas peças de vestuário. Entre cintos feitos com fitas daquelas de cena de crime e relógios que valem mais que um carro, adolescentes glorificam a ostentação, mesmo sem possuírem um capital cultural compatível ou sequer um trabalho que sustente esse estilo de vida. 
Paralelamente, estamos na rabeira mundial do ranking de P&D, enquanto nossos melhores engenheiros, administradores e profissionais de tecnologia estão se mandando para fora em ritmo acelerado. Todos os dias, perdemos milhares dos nossos “cérebros”.
Veja, é uma equação simples: o tempo de um aluno é limitado. Quanto mais horas ele passa aprendendo sobre diversidade cultural, menos horas ele passa aprendendo sobre matemática, literatura, física, etc.
Como consequência, quando chegam no mercado de trabalho, os jovens descobrem que o resto do mundo não importa os dois maiores produtos brasileiros: textão no Facebook e vídeos motivacionais.
Ninguém lá fora está interessado em debater se devemos usar “x” no final de palavras com dois gêneros, muito menos em acampar no frio para apoiar criminosos condenados.
Lá no primeiro mundo, as pessoas só pensam em uma coisa: produzir. Produção gera riqueza, gera igualdade, reduz a violência e, em última instância, traz mais diversidade social do que de fato ensinar diversidade nas escolas.
Já por aqui, a nova geração estará preocupada em tirar selfies e engajar em lutas contra os canudinhos, enquanto espera que políticos populistas a sustente por toda vida. 

quinta-feira, 13 de junho de 2019

A HISTÓRIA DA FRASE MAIS FAMOSA DO MUNDO LIBERTÁRIO - DON'T TREAD ON ME


(...) A história começa com Christopher Gadsden, que nasceu no ano de 1724, em Charleston, Carolina do Sul. Filho de um soldado da Coroa, Gadsden estudou na Inglaterra até 1740 quando retornou a sua terra natal. Em menos de um ano, ele serviu durante a Guerra do Rei George como comissário de bordo num navio Britânico. Depois de suas aventuras comerciais entre a Europa e a América, Gadsden voltou para a Carolina do Sul, onde ele compraria as terras que seus pais haviam vendido para pagar dívidas antigas. Depois do Primeiro Congresso das Colônias Americanas, ele retornou à Carolina do Sul, onde criaria a milícia “Sons of Liberty” de Charleston. Sons of Liberty é o termo pelo qual ficaram conhecidos todos os residentes da colônia que se opunham ao controle que a Coroa Britânica obtinha sobre a América. Os famosos protestos conhecidos posteriormente como “Boston Tea Party” por exemplo, tinham como muitos de seus participantes, pessoas que diziam fazer parte do Sons of Liberty, que nunca chegou a existir como organização oficial. 
Quando a Lei do Selo foi imposta às colônias em 1765, e a ideia de anexar impostos a grande parte de qualquer material impresso foi proposta, muitos americanos se revoltaram, já que esse tipo de taxa seria imposta aos residentes para financiar a presença de forças armadas da Coroa Britânica em suas terras. O debate que a Lei do Selo gerou colocou o foco da discussão no que viria a ser uma das frases mais repetidas da Revolução da Independência dos Estados Unidos: “No Taxation, Without Representation! ”. Na época, colonos discutiam se a Coroa tinha ou não o direito de taxar americanos, visto que eles não tinham qualquer representação oficial no parlamento. Durante um dos maiores protestos organizados contra a Lei do Selo, também em 1765, conhecido como Primeiro Congresso das Colônias Americanas, Christopher Gadsden participou efetivamente do evento e foi escolhido como um de seus principais representantes.
Durante a revolução Americana, Gadsden esboçou o que viria a ser a bandeira com a cascavel e a frase “Don’t Tread On Me” (Não Pise Em Mim). A cascavel é uma serpente bastante comum na região das 13 colônias originais. O presidente Benjamim Franklin gostava de usar a serpente em seus comentários sarcásticos como quando sugeriu que já que as Américas tinham tantas dessas cobras e a Coroa mandava tantos de seus assassinos e ladrões para as colônias, que mandassem tais cobras nos navios de volta para a Grã-Bretanha.
Em 1775, antes do primeiro navio sair de seu porto para interceptar navios britânicos carregando suprimentos de guerra para as tropas da Coroa,  Christopher Gadsden ofereceu sua criação para o então Capitão Comodoro Esek Hopkins, que a hasteou em seu mastro principal. Naquele momento, sua criação passaria a servir como símbolo da luta contra a tirania imposta pelos ingleses. Desde então, a bandeira de Gadsden se transformou na bandeira da revolução Americana e mais tarde viria a ser o símbolo dos fuzileiros navais.
Em 1776, ele foi condecorado brigadeiro general e encabeçou as forças da milícia local. Os britânicos foram expulsos da região. Christopher Gadsden estava presente durante a criação da constituição do estado como membro da convenção da Carolina do Sul, até que, em 1780, então vice-governador, acabou preso pela Coroa Britânica. Prisioneiro de guerra, Gadsden foi enviado a Saint Augustine, na Florida, junto com mais 20 oficiais. Ao ser oferecida a possibilidade de liberar sua cidade do controle britânico caso ele desse sua palavra de honra que não lutaria novamente, Gadsden se recusou, alegando que não poderia jurar defender um sistema em que ele não acreditava. Ele acabou preso por 42 semanas em confinamento solitário por sua desobediência. Em 1781, ele e outros oficiais libertos foram mandados de volta para a Filadélfia, onde ouvira que as forças armadas da colônia sulista haviam derrotado o exército Britânico no condado dos Cherokees, na Carolina do Sul. Foi então que Gadsden correu para casa para restaurar o governo civil da colônia da Carolina do Sul. A liberdade estava a caminho.
(...) A cascavel nunca ataca sem antes avisar que está presente e que foi provocada. (...) Atualmente, a bandeira é reconhecida no universo da liberdade por carregar esta história incrível, que representa perfeitamente a filosofia e a ideologia libertária.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

[MAIS OU MENOS LIBERDADE COMO CONSEQUÊNCIA DA TESE DO UNIVERSO NA CONSCIÊNCIA]

(Capítulo apêndice, parte do trabalho apresentado por Antonio F. Gonzaga como critério parcial de doutoramento)

A consequência das formulações e da nova visão apresentada é o principal diferencial na minha tese. Mas antes de entrar nesse ponto um pequeno diferencial mais fundamental, da visão em si,  precisa ser explicitado. Os filósofos, especialmente os existencialistas, apresentam como resultado ou chegaram a tirar uma conclusão contrária à que apresento, a partir das mesmas observações, o que eu poderia grosseiramente reunir numa só sentença (o pensamento de todos eles quase), "a existência não faz sentido em si, portanto, eis a liberdade", no caso, para colorir e dar o sentido que acharmos melhor. Esta conclusão precisa ser questionada primeiro em seu fundamento, não em si mesma como o faz a maioria dos seus críticos demonstrando apenas as limitações de tal suposta liberdade. O fundamento está errado, pois a existência não apenas faz sentido em si mesma, ela tem sentido e ela é o sentido dela própria. Isto não precisa de nenhuma justificativa (a não ser para as mentes desses filósofos), pois a existência é, temos que redundantemente dizer que a existência existe para que essas pessoas entendam, e que isso é fato irrefutável queiram interpretá-la de um modo ou de outro ou até mesmo como um sonho, ou ilusão, o fato é que continua existindo. Temos levantado a questão desde o princípio e demonstrado que a existência é, a existência existe, ela é a única opção, não existe outra coisa, pois a não existência não existe, o nada não existe, não é possível de forma alguma a inexistência, nem mesmo antes da existência nem depois (tudo não pode vir do nada, nem se transformar em nada depois de ter vindo à existência). Se algum teimoso ainda insistir lance-o o desafio de demonstrar algo inexistente, pois por mais longe que vá sua criatividade em ludibriar, qualquer coisa que imagine passará a existir em sua mente como alguma representação desde o momento que ele afirme que ela inexista. O fundamento portanto está errado. Não passa de um subjetivismo relativista frágil até diante de sua própria proposta de relativização e de subjetividade, quanto mais da evidência.

O fundamento da existência na consciência não leva a qualquer subjetivismo, pelo contrário, ao afirmar que o cosmo depende da consciência estou declarando ainda uma maior objetividade do que se tem adotado até hoje, uma objetividade suprema; então ao contrário de afirmar que tudo depende da visão subjetiva de cada um estou afirmando que nossa visão é muito parcial e diminuta em relação à consciência do todo, podendo influir muito pouco em relação a este; estou afirmando, não que as leis naturais são leis de nossa consciência e que podemos vencê-las (ou "produzir" um sobrenatural) com uma nova visão, como dizem certos filósofos, ou exercícios com dizem os ocultistas, ou com crenças como dizem alguns religiosos, mas estou afirmando que existem mais leis, e leis muito mais inflexíveis na consciência, que são em sua maior parte desconhecidas pela ciência, do que as leis naturais que já conhecemos e temos julgado irreflexivamente que se tratam de "leis da matéria", ou "leis da física". Não pessoa, não se trata de leis da fisis, se trata de leis às quais a fisis obedece. A essas leis, incluindo as conhecidas como naturais e muito mais leis ainda por se descobrir, está submetida não só a matéria, mas também a mente tem sua própria porção de leis que a regem, e a consciência chamada de individual também tem sua própria porção de leis às quais obedece e às quais está limitada. Veja por favor que estou falando de coisas óbvias, facilmente verificáveis e já vivenciadas por qualquer que seja a pessoa, não se trata de qualquer elaboração esotérica ou interpretação filosófica, isto é irrefutável, a existência de leis que regem nossa mente, nossa consciência, e portanto, regem nossa capacidade de sensação, de cognição e de percepção. 
Existem padrões, leis, limitações, lógica, algorítimos (conhecidos e desconhecidos)... A consciência e tudo que há nela, mente, mundo e leis naturais, é regida por leis, muitas das quais infelizmente desconhecidas (em parte por tratar a ciência como subjetivo às únicas coisas realmente objetivas às quais temos acesso, consciência e seu conteúdo, mente e seu conteúdo). Esse é mais que um grito de alerta para que parem com essa infantilidade sem fundamento e saiam da adolescência da ciência (que em parte ainda está fascinada com a descoberta  recente , ou com o sonho ou com a ideia, de como a consciência do observador influi no experimento) e entre em sua maturidade admitindo que a verdadeira objetividade (consciência e seu conteúdo, mente e seu conteúdo) precisa ser tratada como tal e investigada como tal.

Agora podemos, tão sucinta, direta e francamente demonstrar que a consequência apontada pelos existencialistas (os que atribuem como resultado a liberdade) é totalmente contrária à verdade. Da existência de tais leis que regem a consciência resulta que descobrimos na verdade tanto menos liberdade quanto mais desconhecemos a totalidade dessas leis (e pior ainda quando as negamos visto que estão presentes). Nada mais óbvio. Mas é claro que esses existencialistas se sentem como se houvessem descoberto algo a mais, e talvez até tais leis, e sentem que estão num grau superior não só intelectualmente quanto também de liberdade em relação ao resto da humanidade, pois nada mais enganoso. Como se vê construíram seu próprio cárceres com grades quase intransponíveis, já que, além dos limites naturais da consciência individual que eles de forma alguma transpassaram, se impuseram mais um pesado fardo, sua interpretação falsa das impressões, que não permite enxergar a óbvia verdade acima demonstrada (que esse capítulo possa ser-lhes como uma chave para seu cárcere). Como realmente a consciência é regida por leis não temos tanta liberdade quanto pensamos. É claro que nosso conhecimento é limitado. Posso exemplificar algumas leis que regem nossa consciência para fazer apenas imaginar a consciência do todo, sendo isso um exemplo muito limitado, já que essa consciência do todo sim, é possuidora das leis, pois ela mesma é idêntica ao conjunto de leis que regem tudo sendo consciente disso. Por exemplo, agora enquanto escrevo não posso estar consciente do que se passa na sala atrás de mim. Uma parede e até meu corpo e meu olhar limitam minha consciência, ou seja, objetos de minha consciência estão limitando o alcance dela! Veja que fragilidade tão contrária à ideia existencialista de liberdade. Eu não tenho consciência de quem é você e do que está pensando agora, aliás nenhuma consciência individual tem acesso a outra, nem de nenhum futuro, nem sequer de meu próprio futuro; eu não posso ver pelos seus olhos, minha consciência não pode ter consciência dos registros de sua mente; e nem o conhecimento  da totalidade dos registros de minha própria mente! Que liberdade é essa? Não vou nem prolongar em discutir também a ideia absurda de que tudo está no inconsciente, pois se isso fosse verdade eu teria acesso à sua consciência ou pelo menos ao registro de sua mente (e até ao de todas as mentes) através de hipnose e não apenas ao que está registrado na minha. Não estou dizendo que não existe possibilidade de transcendente para o tipo de consciência que se vê como individual nem que  um horizonte transcendental não seja possível, admito essa possibilidade, embora não haja comprovação de um métodos para isso nem do que é dito pelos que dizem ter atingido tal transcendência, mas estou novamente falando do óbvio, irrefutável, acessível a qualquer pessoa, podendo verificar isso, no momento que ler sobre isso inclusive. Portanto temos como resultado (a) não uma relatividade absoluta (que é logicamente impossível mesmo que apenas a partir do ponto que ela mesma possa ser relativizada, os que não entenderam a lei da relatividade geral para o tempo e espaço é que extrapolaram a sua aplicabilidade a tudo que encontram pela frente incluindo todas as definições e evidências), (b) não uma subjetividade específica nem transcendente (mesmo que isso fosse questionável somente a partir do ponto que possa ser subjetivizada ou mesmo colocada como reflexo subjetivo, pois o que impediria de dizer que é reflexo do reflexo do reflexo e ad infinitum? Nada nos adianta, nada nos responde um tal ideia), e (c) nem uma liberdade de significação da realidade, mas o contrário.Temos demonstrado como é presunçosa a pretensão de qualquer sistema (pois que por definição seria completo). Temos demonstrado (1) as limitações de nossa capacidade de significação, (2) nossa alta capacidade de erro e (3) nossa incompletude em relação a qualquer que seja a ideia ou significação que damos à existência, diante da completude da existência como um todo na necessária consciência de tudo.

[Para ver o trabalho completo aguarde a publicação impressa ou publicação de todos os capítulos (completos, revistos e corrigidos) aqui.]