domingo, 27 de setembro de 2020

Quando a Mídia Começa a lhe Convencer do Contrário ao que Seus Olhos Vêem

 O que é GASLIGHTING? 


Texto traduzido.


O termo se origina na manipulação psicológica sistemática de uma vítima por seu marido na peça de teatro de Patrick Hamilton de 1938, Gas Light, e nas adaptações para o cinema lançadas em 1940 e 1944. Na história, o marido tenta convencer sua esposa e outras pessoas de que ela é louca  manipulando pequenos elementos de seu ambiente e insistindo que ela está errada, lembrando-se das coisas incorretamente ou delirando quando aponta essas mudanças.  O título da peça alude a como o marido abusivo lentamente apaga as luzes de gás em sua casa, enquanto finge que nada mudou, em um esforço para fazer sua esposa duvidar de suas próprias percepções.  A esposa pede repetidamente ao marido que confirme suas percepções sobre as luzes que estão diminuindo, mas, desafiando a realidade, ele continua insistindo que as luzes são as mesmas e, em vez disso, é ela quem está enlouquecendo.


Estamos vivendo em um estado perpétuo de iluminação a gás.  A realidade de que a mídia nos diz é totalmente diferente do que vemos com nossos próprios olhos.  E quando questionamos a falsa realidade que estamos sendo apresentados, ou afirmamos que o que vemos é essa realidade real, somos vilipendiados como racistas ou intolerantes ou simplesmente loucos.  Você não é racista.  Você não é louco.  Você está sendo prejudicado.


O estado de Nova York tem duas vezes mais mortes por Covid-19 do que qualquer outro estado, e Nova York foi responsável por um quinto de todas as mortes de Covid-19, mas somos informados de que o governador de Nova York, Andrew Cuomo, lidou com a pandemia melhor do que qualquer outro  governador.  Mas se apoiarmos políticas de governadores cujos estados tiveram apenas uma fração das infecções e mortes de Nova York, seremos chamados de anticientíficos e queremos que as pessoas morram.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo prejudicado.


Vemos multidões saqueando lojas, quebrando janelas, incendiando carros e queimando prédios, mas somos informados de que essas manifestações são protestos pacíficos.  E quando chamamos isso de destruição de nossas cidades, motins, somos chamados de racistas.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo prejudicado.


Vemos que o maior problema que destrói muitos centros urbanos é o crime;  assassinato, violência de gangues, tráfico de drogas, tiroteios, assaltos à mão armada, mas dizem que não é o crime, mas a polícia que é o problema nas cidades do interior.  Somos informados de que devemos despojar a polícia e remover a aplicação da lei de cidades crivadas de crime para torná-las mais seguras.  Mas se advogarmos por mais policiamento nas cidades invadidas pelo crime, seremos acusados ​​de sermos supremacistas brancos e racistas.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo prejudicado.


Os Estados Unidos da América aceitam mais imigrantes do que qualquer outro país do mundo.  A grande maioria dos imigrantes são “pessoas de cor”, e esses imigrantes estão desfrutando de liberdade e oportunidades econômicas não disponíveis para eles em seu país de origem, mas somos informados de que os Estados Unidos são o país mais racista e opressor do planeta, e se discordamos, somos chamados de racistas e xenófobos. Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo prejudicado.


Os países capitalistas são os países mais prósperos do mundo.  O padrão de vida é o mais alto dos países capitalistas.  Vemos mais pessoas pobres subindo na escada econômica para a classe média e até mesmo para a classe rica por meio de seu esforço e habilidade nos países capitalistas do que em qualquer outro sistema econômico do mundo, mas somos informados que o capitalismo é um sistema opressor projetado para manter as pessoas para baixo.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo prejudicado.


Os países comunistas mataram mais de 100 milhões de pessoas no século XX.  Os países comunistas privam seus cidadãos dos direitos humanos básicos, ditam todos os aspectos de suas vidas, tratam seus cidadãos como escravos e derrubam suas economias, mas somos informados de que o comunismo é o sistema econômico mais justo, equitativo, livre e próspero  no mundo.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo prejudicado.


O exemplo mais flagrante de Gaslighting é o conceito de "fragilidade branca".  Você passa a vida tentando ser uma boa pessoa, tentando tratar as pessoas com justiça e respeito.  Você rejeita o racismo e a intolerância em todas as suas formas.  Você julga as pessoas apenas pelo conteúdo de seu caráter e não pela cor de sua pele. Você não discrimina com base na raça ou etnia.  Mas dizem que você é racista, não por causa de algo que você fez ou disse, mas apenas por causa da cor da sua pele.  Você sabe instintivamente que acusar alguém de racismo por causa da cor da pele é em si racista.  Você sabe que não é racista, então defende a si mesmo e seu caráter, mas lhe dizem que sua defesa de si mesmo é a prova de seu racismo.  Então, nós nos perguntamos, estou louco?  Não, você está sendo prejudicado.


Gaslighting tornou-se uma das táticas mais difundidas e destrutivas da mídia atual e de alguns governos. É exatamente o oposto do que nosso sistema político deveria ser. Trata-se de mentiras e coerção psicológica, e não da verdade e do discurso intelectual.  Se você já se perguntou se você é louco, não é.  Pessoas loucas não são sãs o suficiente para se perguntar se são loucas.  Então, confie em si mesmo, acredite no que está em seu coração.  Confie em seus olhos sobre o que é dito.  Nunca dê ouvidos às pessoas que dizem que você é louco, porque você não é, você está sendo prejudicado.


 Sófocles disse: "O que as pessoas acreditam prevalece sobre a verdade."


 E é isso que a mídia está tentando explorar.

 Não se permita ser prejudicado.


Texto não é de minha autoria, mas remete a uma sincera e necessária reflexão.


Texto de autoria desconhecida que tem sido compartilhado em nossos grupos...

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

A Farsa do Aquecimento Global - parte 2


         A teoria do aquecimento global se baseia na queima de combustíveis fósseis como petróleo e carvão, além das atividades industriais. Com isso, aumenta a concentração de gás carbono (CO2) ou dióxido de carbono na atmosfera, causando o tão temido efeito-estufa. Aumentando gradativamente a temperatura média do planeta. Desde o século passado a teoria acima ganhou muito espaço, principalmente em toda a mídia. Por outro lado, surgiram cientistas céticos quanto à teoria do aquecimento global, como por exemplo: o Professor Doutor da USP Ricardo Augusto Felício.

(...)

            Em seu artigo “Mudanças Climáticas” e “Aquecimento Global” – Nova Formatação e Paradigma para o Pensamento Contemporâneo? (2014), Felício destacou alguns tópicos interessantes, que merecem atenção.


            Segundo Ricardo Augusto é quase impossível o aquecimento global ocorrer devido a ação do homem. Pois as proporções de (CO2) produzidas pelo seres humanos são ínfimas.


“Ninguém está destruindo o planeta, primeiro porque 72% dele é mar. 28% são continentes, mas destes, cerca de 49% são terras áridas, semi-áridas e desertos. Então, o que será que os humanos usam de fato? Menos de 9% da superfície dos continentes e as cidades representam uma fração ridícula de 0,05%, enquanto que as habitações, menos ainda, cerca de 0,005%.” (FELICIO, R.A. 2014)


            A composição da atmosfera do planeta Terra é constituída basicamente de: 78% Nitrogênio, 21% Oxigênio, 0,7% Argônio e todos os outros gases são chamados traços. O (CO2) possui a participação de 0,033% de todos eles, aqui inclusos os humanos. Pode-se observar que o CO2 é infinitamente inferior aos demais gases.


            Os defensores do aquecimento global afirmam que o gás carbônico  é o gás do fim do mundo, ou que ele se tornou poluente. Tal afirmação não é fidedigna, pois o CO2 é o gás da vida. Sem ele, nenhuma forma de vida baseada em carbono existiria na Terra. Quanto mais se eleva a sua concentração na atmosfera, maior é a produção vegetal, ou seja, maior produção de alimentos. Em outras palavras, os oceanos liberaram o CO2 e as plantas se beneficiaram disto.


            Nos EUA, por exemplo, a cada ano morrem mais de quarenta mil pessoas em acidentes de trânsito.  Mas nem uma única pessoa já morreu em decorrência do aquecimento global. O número de espécies já extintas por causa do aquecimento global é exatamente zero.  Tanto as calotas glaciais da Antártica quanto as da Groelândia permanecem estáveis.


            Outro ponto a ser destacado é que as temperaturas do nosso planeta já estiveram bem mais altas que as atuais. Há cinco mil anos, quase seis graus Celsius. Toda a calota ártica já derreteu e os ursos polares continuam entre nós. Assim, não serão as temperaturas e o derretimento de gelo que impedirão a existência destes belos animais. Também precisa-se ressaltar que as temperaturas na Idade Média já estiveram dois graus maiores que as atuais. Os últimos dez anos não são os mais quentes da história, pois os anos de 1930 foram bem mais que estes, com registros específicos na Groenlândia, como as estações de Reykjavik e Godthab Nuuk (GODDARD, 2010).


            Para piorar a situação, tanto as estações meteorológicas de superfície, que estão dentro dos padrões da Organização Meteorológica Mundial – OMM, bem como os satélites meteorológicos, registraram queda nas temperaturas desde 1998. Cientistas já falam em uma nova era glacial.


            À medida que os anos vão passando e os dados vão se acumulando, torna-se cada vez mais evidente que o aquecimento global é uma fraude.  A mudança climática é algo natural e permanente, mas a Terra não se aqueceu significantemente ao longo dos últimos trinta anos. Tampouco houve algum efeito único e negativo, de qualquer tipo, que possa ser inequivocamente atribuído ao aquecimento global.


            No presente momento, dados de satélite mostram que a temperatura média global é a mesma do ano de 1979.  A extensão do gelo marítimo global também segue imutável desde 1979, (É claro que desde então as geleiras se contraíram e na mesma proporção se expandiram).


A partir do final da última Era do Gelo, o nível do oceano já subiu mais de cem metros.  Mas nos últimos três anos, não houve qualquer aumento no nível do mar. Se as calotas polares estão derretendo, por que o nível dos oceanos não está subindo?


            O fato é que durante os últimos 11 anos, a Terra, ao contrário do que dizem, tem esfriado, e não esquentado — apesar do aumento das emissões de dióxido de carbono.  E embora a Terra esteja mais quente do que há cem anos, estamos falando de aproximadamente 0,7 graus Celsius. As temperaturas ainda estão abaixo daquelas observadas durante o quente período medieval, e ainda muito menores do que aquelas ocorridas durantes vários outros períodos de temperaturas altas, como por exemplo durante a Idade do Bronze (antes da época do ferro, época da história do homem primata) — períodos durante os quais não havia emissões de carbono significativas (essencialmente não havia outras emissões que não o dióxido de carbono que naturalmente exalamos).


Mas por que as pessoas pensam que o planeta está se aquecendo?


            O principal motivo é por causa da infiltração na ciência por fanáticos ideológicos que colocam a política acima da verdade.


            Em outras palavras, os produtos verdes, “sustentabilidade”, certificações ambientais, nada mais são que vendas de novos produtos. Se nos anos de 1970 o movimento ambiental combatia o capitalismo, aliado aos movimentos das esquerdas, após a queda do muro de Berlim, com o desbaratar de diversos movimentos esquerdistas, tivemos algo inusitado: o sistema capitalista foi agregando, vagarosamente, o movimento ambiental para dentro de suas fileiras (DURKIN, 2005). Ao mesmo tempo, muitos dos movimentos esquerdistas viram no movimento ambiental, uma forma de combater o capitalismo. É paradoxal, mas diversos esquerdistas do passado estão nos movimentos ambientais de hoje.     Em outras palavras, vermelhos se tornaram verdes. Os exemplos estão no mundo inteiro, desde o parlamento europeu, até mesmo no Brasil.


            As “mudanças climáticas”, o “aquecimento global” e o “caos ambiental” sustentam toda esta trama. Mas, para resolver tudo isto, basta fazermos compras, com produtos verdes e ecologicamente corretos, que salvaremos o planeta. Simples assim. Salve o planeta fazendo compras. Substitua o eficiente pelo inepto. Troque seus hábitos de vida e assim por diante.


            O que observamos é que toda vez que algo fica ecológico, toma uma pintura de verde, o lucro sempre aparece embutido em três etapas: elevação de preços, recebimento de subsídios, redução de impostos. Assim, quem paga a conta sempre é o cidadão, diretamente, quando compra o produto, ou indiretamente, pela ação do Estado benevolente ao empreendedor “verde”. Sim, ser sustentável tornou-se muito lucrativo e a legitimidade desta não é sequer colocada em questionamento, muito menos discutida (SCOTTO et al., 2007).

(...)

            Em resumo, não há qualquer tipo de evidência de que estamos entrando em uma era de significativa alteração climática, e que essa alteração irá causar a deterioração do meio ambiente ou dos padrões de vida humano.


Publicação: Edvan Bandeira.


Bibliografia


BANDEIRA, E. G. S. Rochas da Lua trazidas à Terra. 2014. Disponível em: <http://astronomiareal.blogspot.com.br/2016/11/o-aquecimento-global-e-uma-farsa.html&gt; Acesso em: 10 jan. 2017.


DURKIN, M., 2005. The Great Global Warming Swindle. BBC, Londres. Inglaterra. Documentário de 2h, 2005.


FELICIO, R.A., 2014. “Mudanças Climáticas” e “Aquecimento Global” – Nova Formatação e Paradigma para o Pensamento Contemporâneo?Ciência e Natura, Santa Maria, v. 36 Ed. Especial, 2014, p. 257–266 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas – UFSM


GODDARD, S., 2010. To a geologist, “the past is key to the future”. SPPI Institute, 20p. 2010.


Instituto Mises. Disponível em: <http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=324&gt; Acesso em 24 de nov. 2016.


SCOTTO, G., CARVALHO, I.C.M, GUIMARÃES, L.B., 2007. Desenvolvimento sustentável, Editora Vozes. Coleção Conceitos Fundamentais, 107p.,



Reportagem completa e com imagens de satélite que mostram o processo todos os anos em:

https://astronomiareal.wordpress.com/2017/01/10/a-farsa-do-aquecimento-global/

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Kirzner: economista expoente da Escola Austríaca

 

Quem foi Israel Kirzner: economista expoente da Escola Austríaca

    Israel Kirzner, britânico nascido em 1930, foi aluno de Ludwig von Mises e é considerado um dos principais economistas da Escola Austríaca. Durante 44 anos, ele foi professor de economia na Universidade de Nova York, entre 1957 e 2001.

    Kirzner é autor de muitos livros, incluindo Competition and Entrepreneurship (1973) e The Meaning of Market Process (1992).

    Em 1955, ele recebeu um MBA da Universidade de Nova York (NYU). Inclusive, foi enquanto cursava esse diploma que o economista se deparou com o seminário de Ludwig von Mises.

    Sob sua influência, Kirzner decidiu seguir sua carreira em economia acadêmica ao invés de contabilidade, como havia planejado originalmente. Em 1957, tornou-se um dos poucos estudantes a buscar e receber seu doutorado em economia sob a orientação de Mises.

    Além disso, Israel Kirzner também lecionou na NYU ao longo dos anos 1960 e início dos anos 1970, não obstante a ausência de maior presença ou programa austríaco na escola.

    Em meados da década de 1970, no entanto, com interesse crescente quanto à teoria — em grande parte graças aos seminários que Kirzner ajudou a desenvolver no Institute for Humane Studies —, o economista da Escola Austríaca Ludwig Lachmann se juntou ao departamento.

    Depois disso, eles desenvolveram na NYU um programa austríaco com financiamento externo, bem como uma série de simpósios semanais sobre essa vertente econômica.

    Com o passar do tempo, esses simpósios tornaram-se o ponto de encontro central para economistas interessados ​​na tradição austríaca nos Estados Unidos.

    Sob a liderança de Kirzner, muitos outros austríacos lecionaram na NYU, embora apenas um outro além dele, Mario Rizzo, tenha conquistado um cargo permanente na universidade.

    Obras e as de Israel Kizner

    O primeiro livro de Kirzner, The Economic Point of View, foi um trabalho de história intelectual, que traçou o desenvolvimento dos conceitos de economia como uma ciência praxeológica humana ao estilo misesiano.

    O britânico também escreveu extensivamente explicações que expandiram a teoria austríaca do capital.

    Nesse sentido, seus ensaios eram voltados ao mainstream do pensamento econômico e tendiam a enfatizar diferenças importantes entre a tradição dessa Escola e a corrente neoclássica.

    Além disso, expunham também como as ideias austríacas forneciam uma compreensão mais profunda do processo dos mercados no mundo real.

    Em uma coleção editada, The Crisis in Economic Thought (1982), ele escreveu:

    “A economia mainstream moderna mostra uma série de características relacionadas que, para os austríacos, aparecem como falhas sérias.

    Dentre essas características, estão especialmente:

    1. Uma preocupação excessiva com o estado de equilíbrio.
    2. Uma perspectiva infeliz sobre a natureza e o papel da concorrência nos mercados.
    3. Atenção grosseiramente insuficiente ao papel (e caráter subjetivo) do conhecimento, expectativas e aprendizado nos processos de mercado.
    4. Uma abordagem normativa fortemente dependente de conceitos de agregação questionáveis ​​e, portanto, insensível à ideia de coordenação do plano entre os participantes do mercado.

    Então, concluiu:

    Juntas, essas falhas representam distorções muito relevantes, na melhor das hipóteses, na compreensão do processo de mercado nas economias capitalistas que a economia neoclássica moderna é capaz de fornecer.

    Israel Kirzner enfatizou o mercado como um processo, no qual indivíduos com conhecimentos diferentes, buscando seus valores subjetivos, aumentam seus conhecimentos e ajudam a coordenar seus planos e expectativas.

    Empreendedorismo e o “estado de lerta”

    Grande parte de seus escritos dizia respeito ao papel do empreendedor. Nesse ponto, Kirzner observou que um empresário é, simplesmente, qualquer indivíduo que tenta adequar o mundo às suas esperanças e expectativas.

    Logo, os seres humanos tentam encontrar oportunidades de lucro em áreas em que as pessoas ainda não perceberam que podem “comprar na baixa e vender na alta”.

    Ou seja, há novas oportunidades para os empreendedores em “estado de alerta” lucrarem por coisas que as outras pessoas não perceberam ser rentável. O papel do empreendedor, portanto, é descobrir o que consumidores almejam: caso seja bem sucedido, ele será “premiado” com lucro.

    Ao fazer isso, eles não apenas se satisfazem, mas também ajudam a levar às outras pessoas o que elas querem. Assim, tendem a se mover na direção de um equilíbrio em que todos têm o que desejam e não há mais motivo para negociar.

    Porém, esse estado de equilíbrio, almejado pelos neoclássicos, nunca é alcançado. Afinal, é intrínseca à natureza humana a constante mudança de realidade de conhecimentos e de desejos.

    Na tradição Hayekiana, Kirzner via o mercado “como um instrumento social para mobilizar todos os pedaços de conhecimento espalhados por toda a economia”.

    Portanto, a função empreendedora é estar nesse “estado de alerta” às informações relevantes que satisfarão as necessidades de outras pessoas e avançar para equilibrar os planos e expectativas de todos.

    Direitos de propriedade, segundo Israel Kizner

    Israel Kirzner era um dos economistas austríacos menos associado à política. Ele escreveu pouco sobre questões de públicas ou filosofia, apesar de se considerar um libertário.

    Por outro lado, Kirzner achava que a descoberta empreendedora concedia direitos de propriedade sobre qualquer lucro resultante no sentido lockeano do conceito.

    Isso significa que, ao descobrir primeiro uma oportunidade, você obtém propriedades legítimas sobre ela.

    Inclusive, ele até estendeu essa teoria a um membro de um grupo no deserto que é o primeiro a encontrar um poço de água. Segundo o economista, o primeiro descobridor deveria ter plenos direitos de propriedade sobre a fonte daquele recurso.

    Por fim, a ênfase de Israel Kirzner quanto ao papel do empreendedor na coordenação do processo de mercado e na descoberta de informações relevantes e úteis teve profundas implicações no pensamento libertário.

    Sob sua definição, o empreendedor é mais eficaz em encontrar oportunidades de lucro — isto é, chances para satisfazer os outros —, por meio do acaso ou pelo aprendizado não deliberado em uma economia livre.

    Assim, os mercados livres, na visão de Kirzner, geram a maior quantidade de ação empreendedora, resultando em lucro e equilibrando o mercado.

    *Brian Doherty é editor da revista Reason.

    Fonte: https://ideiasradicais.com.br/quem-foi-israel-kirzner/

    Do livro essencial : As Seis Lições - de Ludwig von Mises

     Prefácio

    O presente livro reflete plenamente a posição fundamental do autor, que lhe valeu – e ainda lhe vale – a admiração dos discípulos e os insultos dos adversários. Ao mesmo tempo que cada uma das seis lições pode figurar separadamente como um ensaio independente, a harmonia da série proporciona um prazer estético similar ao que se origina da contemplação da arquitetura de um edifício bem concebido.

    (Fritz Machlup, Princeton, 1979)


    Em fins de 1958, meu marido foi convidado pelo Dr. Alberto Benegas Lynch para pronunciar uma série de conferências na Argentina, e eu o acompanhei. Este livro contém a transcrição das palavras dirigidas por ele nessas conferências a centenas de estudantes argentinos.


    Chegamos a Argentina alguns meses depois. Perón fora forçado a deixar o país. Ele governara desastrosamente e destruíra por completo as bases econômicas da Argentina. Seu sucessor, Eduardo Leonardi, não foi muito melhor. A nação estava pronta para novas ideias, e meu marido, igualmente, pronto a fornecê-las. Suas conferências foram proferidas em inglês, no enorme auditório da Universidade de Buenos Aires. Em duas salas contíguas, estudantes ouviam com fones de ouvido suas palavras que eram traduzidas simultaneamente para o espanhol. Ludwig von Mises falou sem nenhuma restrição sobre capitalismo, socialismo, intervencionismo, comunismo, fascismo, política econômica e sobre os perigos da ditadura. Aquela gente jovem que o ouvia não sabia muito acerca de liberdade de mercado ou de liberdade individual. 


    Em meu livro My Years with Ludwig von Mises, escrevi, a propósito dessa ocasião: “Se alguém naquela época tivesse ousado atacar o comunismo e o fascismo como fez meu marido, a polícia teria interferido, prendendo-o imediatamente e a reunião teria sido suspensa.”


    O auditório reagiu como se uma janela tivesse sido aberta e o ar fresco tivesse podido circular pelas salas. Ele falou sem se valer de quaisquer apontamentos. Como sempre, seus pensamentos foram guiados por umas poucas palavras escritas num pedaço de papel. 


    Sabia exatamente o que queria dizer e, empregando termos relativamente simples, conseguiu comunicar suas ideias a uma audiência pouco familiarizada com sua obra de um modo tal que todos pudessem compreender precisamente o que estava dizendo.


    As conferências haviam sido gravadas, as fitas, posteriormente, foram transcritas. Encontrei este manuscrito datilografado entre os escritos póstumos de meu marido. Ao ler a transcrição, recordei vividamente o singular entusiasmo com que aqueles argentinos tinham reagido às palavras de meu marido. E, embora não seja economista, achei que essas conferências, pronunciadas para um público leigo na América do Sul, eram de muito mais fácil compreensão que muitos dos escritos mais teóricos de Ludwig von Mises. Pareceu-me que continham tanto material valioso, tantos pensamentos relevantes para a atualidade e para o futuro, que deviam ser publicados. 


    Meu marido não havia feito uma revisão destas transcrições no intuito de publicá-las em livro. Coube a mim esta tarefa. Tive muito cuidado em manter intacto o significado de cada frase, em nada alterar do conteúdo e em preservar todas as expressões que meu marido costumava usar, tão familiares a seus leitores. Minha única contribuição foi reordenar as frases e retirar algumas das expressões próprias da linguagem oral informal. Se minha tentativa de converter essas conferências num livro foi bem-sucedida, isto se deve apenas ao fato de que, a cada frase, eu ouvia a voz de meu marido, eu o ouvia falar. Ele estava vivo para mim, vivo na clareza com que demonstrava o mal e o perigo do excesso de governo; no modo compreensivo e lúcido como descrevia as diferenças entre ditadura e intervencionismo; na extrema perspicácia com que falava sobre personalidades históricas; na capacidade de fazer reviver tempos passados com umas poucas observações. 


    Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer ao meu amigo George Koether pelo auxílio que me prestou nesta tarefa. Sua ex periência editorial e compreensão das teorias de meu marido foram de grande valia para este livro.


    Espero que estas conferências sejam lidas não só por especialistas na área, mas também pelos muitos admiradores de meu marido que não são economistas. E espero sinceramente que este livro venha a tornar-se acessível a um público mais jovem, especialmente aos alunos dos cursos secundários e universitários de todo o mundo.


    Margit von Mises Nova Iorque

    Junho, 1979

    A FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL - Parte - 1

     

    Aquecimento global é uma grande mentira, diz doutor em Climatologia da USP


    Ricardo Augusto Felício, especialista em clima, crava também que tudo não passa de uma "balela" criada para fins políticos e econômicos.


    MARCEL ANDRADE PAULO


    Publicado em 18/05/12



    Há pelo menos três décadas o tema sustentabilidade tomou conta da agenda internacional. Governos do mundo inteiro se dizem preocupados e montam estratégias de “como conservar o planeta”. Os possíveis malefícios que o chamado aquecimento global pode causar à humanidade nos são ensinados desde a época da escola, quase que na mesma proporção das quatro operações básicas da matemática e da concordância.


    O efeito estufa e os buracos na camada de ozônio entraram na nossa casa por meio dos veículos de comunicação, que tomaram a pauta para si e veiculam as catástrofes anunciadas por cientistas.


    Ser sustentável se tornou cool. Cuidar da natureza para mantê-la próspera e exuberante para as próximas gerações, uma obrigatoriedade. E se a esta altura viesse alguém com gabarito, teses científicas, e muitos argumentos embasados e convincentes dizer que tudo isso não basta de balela, impossível, e que por trás de todo este cataclisma criado, há muito mais poder político econômico, do que de fato algo que realmente está existindo?


    Pois bem. Este alguém existe. E não é um único alguém. Há no mundo centenas de cientistas que tentam expor suas teses de que o aquecimento global não passa de uma farsa inventada.


    No Brasil, um dos maiores expoentes desta corrente chama-se Ricardo Augusto Felício, doutor em Climatologia pela Universidade de São Paulo (USP), que junto com sua equipe do Departamento de Geografia tenta ecoar sua voz para mostrar que entramos numa rota equivocada, e que o debate precisa ser ampliado, para tratar deste assunto do modo como ele merece.


    “A história do aquecimento global é baseada em um conceito físico que não existe, e não se consegue fazer evidência desta existência. É uma grande balela. Os cientistas perguntam onde estão as provas desta existência, e o lado de lá [cientistas e ambientalistas que acreditam] há 26 anos não nos apresentam”, crava o especialista.  “A força que eles conseguiram para manter esta ideia vem do caos ambiental. O aquecimento global se tornou o mal para todos os problemas da sociedade, e isso é ridículo”, afirma.


    Efeito estufa e camada de ozônio


    Os ambientalistas sustentam a tese de que o aquecimento global seria oriundo da re-emissão causada por gases ditos de "efeito estufa", graças a sua elevação de concentração na atmosfera, por exemplo, do dióxido de carbono (CO2). 


    “O grande absurdo de tudo isso é achar que um elemento só controla tudo, dizendo que o CO2 ou qualquer outro gás causaria o efeito estufa. Este reducionismo é ridículo, é chamar todos os cientistas da história de idiotas.Primeiro, porque, quem controla (o clima da Terra é o Sol, e depois são os oceanos, que são 3/4 do planeta”, explica o climatologista


    “O CO2 não tem nenhuma contribuição específica, sua taxa na atmosfera equivale a apenas 0,035%, no máximo, e a própria elevação deste gás é suspeita, se comparar medições de satélites com as de superfície, não batem. Não dá para acreditar nisso, primeiro por conta das medidas, segundo porque a hipótese é furada”, continua o climatologista. “A história deles é que estas moléculas fariam um jogo de ping-pong com a radiação infravermelha e voltariam para a Terra. Isso não dá para acreditar, porque primeiro se ela absorvesse a energia ela trabalharia em um processo isotrópico e deveria ir para todos os lados, e não como uma raquete que bate e volta para o planeta. O efeito estufa é uma teoria física que não existe, por conta de que nosso planeta tem esta temperatura, pois a atmosfera recebe a energia do Sol”,


    Outro argumento para sustentar a teoria do aquecimento global, questionado pelo climatologista, refere-se ao derretimento do gelo nos oceanos, que estariam elevando o nível do mar.


    “Para se ter uma ideia existem 160 mil geleiras no planeta, mas no máximo 50 são mapeadas. Vivemos no período interglacial, e nesta época, é da natureza dos gelos se derreterem, isso é geológico. O derretimento é resultado da devolução de água para o sistema hidrológico. Depois o processo se inverte, e a água é depositada nas geleiras em forma de neve. Isso é um ciclo natural muito estudado na natureza”, afirma. “E a geleira que hoje derrete está dentro do oceano, ou seja, é água dentro de água, não altera nada, por isso, não eleva o nível do mar. Ele tem seus ciclos e variações, que aumentam um pouco, o que é normal”, sustenta.


    Interesses por trás


    Felício também discorre que para manter este tema quente, indústrias, governos, mídia, e uma sociedade leiga neste assunto e com medo, dão combustível para que a cada dia o aquecimento global continue amedrontando o mundo inteiro. Ele ainda afirma que a grande maioria dos cientistas que atuam neste sentido é profissional que trabalhou durante a Guerra Fria (1945-1989), e com a queda do Muro de Berlim, ficaria desempregado. “Mudaram o tema da guerra termoglobal para aquecimento global”, coloca. “Estes cientistas gostam de simulações, as mesmas que faziam em casos de bombas, hoje fazem-se em criar possíveis catástrofes”, diz.


    Além, claro, ainda de acordo com a sua visão, haver muito interesse econômico para sustentar a co-corrente “aquecimentista”.


    “Vejamos o caso das patentes. A atual, (H)CFC (Hidroclorofluorcarboneto), irá vencer em breve. Ou seja, precisarão de uma nova, e nossos equipamentos que possuem este gás precisarão ser renovados, assim como parques industriais inteiros, já que criaram a história de que ele prejudica a camada de ozônio. Isso gera muito dinheiro, alguém está ganhando muito com isso. Não é bom acabar”, afirma. “Desculpe dizer, mas a mídia tem boa parte da culpa, porque segue esta agenda internacional”, continua. “Se prestar atenção o discurso ambientalista é favorável ao governo, pois assim sustenta mais impostos, age no cerceamento dos direitos civis, inclusive não faz obrigações ambientais, com a desculpa do aquecimento”, critica.




    Rio + 20


    (...)


    “A ‘casa está caindo’ lá na Europa, não precisa muito para eles começarem a se pegar. Precisa gerar lucro em algum lugar. Onde fazer isso? Na América Latina, suas antigas colônias. Em 1492 chegaram aqui com espelhos dizendo que os índios precisavam daquilo para sobreviver. Em 1992 a mesma coisa –, neste ano houve a Eco 92, também no Rio; Agora, eles veem aqui, um país subdesenvolvido, isso é dado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que aponta que haja 40 milhões de brasileiros vivendo sem as necessidades básicas, como saneamento e comida na mesa, e dizem que precisamos nos preocupar com sustentabilidade. Me poupe. Não tem que se preocupar”, afirma o especialista.


    https://www.dci.com.br/dci-sp/aquecimento-global-e-uma-grande-mentira-diz-doutor-em-climatologia-da-usp-1.320198

    sexta-feira, 11 de setembro de 2020

    Frases de Guevara - inspiração dos nogentos comunistas

     10 citações de Che Guevara que a esquerda prefere não falar

    O único Che Guevara bom é um Che Guevara morto.

    Da próxima vez que seu filho chegar em casa em uma camiseta do  Che Guevara, pergunte-lhe se ele sabe que o assassino cubano realmente representava. Faça-o se sentar, fale com ele, tire as vendas da ignorância de seus olhos e mostre-lhe estas citações Guevara.

    Em seguida, queime a maldita camiseta.



    1. “Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minha mãos!  Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!”


    2. “O ódio cego contra o inimigo cria um impulso forte que quebra as fronteiras de naturais das limitações humanas, transformando o soldado em uma eficaz máquina de matar, seletiva e fria. Um povo sem ódio não pode triunfar contra o adversário. “


    3. “Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial … Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução!”


    4. “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!” (O Paredão é uma referência para a parede onde os inimigos de Che eram mortos por seus pelotões de fuzilamento).


    5. “Eu não sou o Cristo ou um filantropo, velha senhora, eu sou totalmente o contrário de um Cristo … eu luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas à minha disposição e tento deixar o outro homem morto, de modo que eu não seja pregado numa cruz ou qualquer outro lugar. “


    6. “Se qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior, para mim é bom o suficiente matá-la.”


    7. Che queria que o resultado da crise dos mísseis em Cuba fosse uma guerra atômica. “O que nós afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação, mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas”.


    8. “Na verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como um verme.”


    9. “Deixe-me dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor.”


    10. “É muito triste não ter amigos, mas é ainda mais triste não ter inimigos.”


    Tenha cuidado para não perder as nossas 13 razões porque você deve jogar fora a sua camiseta do Che Guevara.

    Fonte: http://www.ihatethemedia.com/
    Tradução: Emerson de Oliveira

    Saindo do Google

    Amigos não posso esperar até que o mundo perceba que a Google não só não oferece bons serviços, mas péssimos; que tudo funciona mal em comparação com outras mais modestas e ainda nos espiona 24 horas por dia. Em breve vou migrar para outro endereço onde exporei não só estas, mas todas as minhas publicações. Não sem compartilhar aqui primeiro. Fiquem atentos. Também não sei ainda se deixarei de usar tudo da Google afinal eles me devem o que prometeram em suas falsas propagandas de seus produtos e não deram. Devo continuar dando trabalho e falando mal deles? ... Acho que sim.

    terça-feira, 8 de setembro de 2020

    "Modi-Sars" - Previsão ou Plano? - parte 1

    Tradução direta do alemão de trecho da Unterrichtung durch die Bundesregierung Bericht zur Risikoanalyse im Bevölkerungsschutz 2012 (Briefing pelo governo federal [alemão] Relatório sobre análise de risco na proteção civil 2012) 

    [O título dessa primeira publicação desse relatório já é auto-explicativo e suficiente como comentário nesse primeiro momento. Tire você, leitor, suas conclusões, baseadas nas informações a seguir e em tudo mais que já estiver sabendo sobre o problema...] 

    CENÁRIO 1. Definição do perigo / tipo de evento 

    Uma pandemia é uma propagação global de doenças. Epidemias excepcionais podem ter causas naturais, p. ex. recorrência de patógenos conhecidos (sarampo, febre tifóide), casos importados de doenças raras, altamente contagiosas e / ou altamente patogênicas, patógenos (Ebola, febre de Lassa), pandemias com variações de patógenos conhecidos (pandemia de influenza), ocorrência de novos patógenos (síndrome respiratória aguda grave, SARS). Em casos excepcionais, as epidemias também podem ser acidentais ou de liberação intencional, por exemplo, liberação acidental devido a um acidente de laboratório (como em casos individuais após a pandemia de SARS ou a gripe H1N1 em 1977, a chamada "gripe russa", provavelmente o resultado de uma liberação de laboratório (Scholtissek et al., 1978; Zimmer e Burke, 2009)) ou liberação intencional, por chantagem, em locais de alimentos, ou com antecedentes bioterroristas (o exemplo mais conhecido aqui são as "cartas de antraz" no USA 2001). O cenário atual descreve uma epidemia incomum que ocorre baseada na propagação de um novo patógeno.

    O cenário é neste caso usando como base o patógeno hipotético "Modi-SARS", cujas propriedades são fornecidas na folha de informações (consulte o apêndice) onde é descrito muito estreitamente, baseadas no vírus SARS. O passado tem demonstrado que patógenos com novas propriedades são um gatilho para uma epidemia grave, que pode ocorrer repentinamente. (por exemplo, coronavírus SARS [CoV], vírus da influenza H5N1, Vírus Chikungunya, HIV). Um exemplo atual de um patógeno emergente recentemente é um Vírus Corona ("novo vírus corona"), que não está intimamente relacionado ao SARS-CoV. Este vírus foi demonstrado em seis pacientes desde o verão de 2012, dois dos quais morreram. Uma paciente foi tratada na Alemanha e pôde receber alta quando curada. A diferença é que este vírus não parece ser o SARS-CoV ou apenas é muito pouco transmissível de pessoa para pessoa para que a avaliação de risco atual assuma que o risco de doença, como resultado da transmissão de humano para humano, é baixo (status 26 de novembro de 2012). (...) 

    SARS-CoV e H5N1 afrtam o trato respiratório, Chikungunya é transmitido por um vetor (mosquito). Com isso estas doenças são mais difíceis de controlar do que o HIV, que através de relações sexuais ou através de contato com sangue HIV positivo é transmitido. Durante o controle do HIV na Alemanha e outros países da Europa Ocidental ou da América do Norte têm sido relativamente bem-sucedidos, em muitos outros países com menos infra-estrutura de saúde boa não - uma indicação de como medidas de controle para limitar a propagação são essenciais. 

    2. Descrição do evento 

    O hipotético vírus Mods SARS é idêntico ao SARS CoV natural em quase todas as propriedades. O período de incubação, ou seja, o tempo desde a transmissão do vírus a uma pessoa até que os primeiros sintomas da doença, são geralmente de três a cinco dias, mas pode variar em um período de dois a 14 dias. Além disso, quase todas as pessoas infectadas adoecem. Os sintomas são febre e tosse seca, a maioria dos pacientes tem falta de ar, alterações nos pulmões visíveis em raios-x, calafrios, náuseas, dores musculares, diarréia, dor de cabeça, erupção cutânea, tonturas, cãibras e perda de apetite. A taxa de mortalidade é alta em 10% das pessoas afetadas, no entanto, em diferentes graus em diferentes faixas etárias. Crianças e adolescentes geralmente têm cursos leves de doenças com letalidade de cerca de 1%, enquanto letalidade é 50% para maiores de 65 anos. A duração da doença também difere em dependência da idade dos pacientes; pacientes mais jovens costumam superar a infecção após apenas uma semana, enquanto gravemente enfermo; pacientes idosos em torno de três semanas. 

    Foi necessário atendimento hospitalar, bem como necessidades de tratamento de até 60 dias, descreveu-se sobre o SARS-CoV. Este curso de infecção com SARS-CoV dependente da idade não foi aceito para os modos SARS. Para modelar o número de pessoas doentes nesse cenário, assumimos que todas as faixas etárias são afetadas igualmente. Outros parâmetros que podem modificar o curso, como contatos humanos e mobilidade nas áreas metropolitanas ou nas redes sociais também não foram levados em consideração. A transmissão ocorre principalmente por infecção por gotículas, uma vez que o vírus é inanimado. Se as superfícies permanecerem infecciosas por alguns dias, também serão possíveis infecções por esfregaço. Logo quando os primeiros sintomas aparecem, as pessoas infectadas são contagiosas.

    A único diferença de portabilidade entre os modos hipotéticos Modi-SARS e SARS CoV ([nota] 1 A letalidade descreve a proporção de pessoas que morrem como resultado da infecção.) - é que o patógeno que ocorre naturalmente só pode ser transmitido de pessoa para pessoa, quando uma pessoa já mostra sintomas claros de doença. Não há tratamento. Os medicamentos estão disponíveis para que apenas o tratamento sintomático possa ser administrado. Uma vacina também não está disponível nos três primeiros anos. Além da conformidade com as medidas de higiene só se podem, portanto, tomar medidas de proteção no sentido de separação de contágio do doente ou do suspeito, bem como o uso de equipamentos de proteção, como máscaras, óculos e luvas de proteção devem ser usados. 

    Isolamento e quarentena são de eficácia limitada, porém há uma infecciosidade muito pronunciada no início dos sintomas (Fraser et al., 2004) A doença infecciosa se espalha esporadicamente e em grupos. Uma transferência ocorre especialmente através de contatos domiciliares e no ambiente hospitalar, mas também em Meios de transporte, no trabalho e no lazer. Para o cenário Modi-SARS, há apenas uma alteração relacionada à mutação na portabilidade adotou o vírus; outras variantes possíveis, também com características multifatoriais que seriam concebíveis (Reichenbach, 2008) não são levados em consideração nesse cenário. 2.1 Local de ocorrência / expansão espacial Onde o evento acontece e qual área é afetada pelo evento? O evento ocorre globalmente (principalmente Ásia, América do Norte, Europa). 

    A disseminação na Alemanha ocorre em uma cidade de feiras comerciais no norte da Alemanha e uma Cidade universitária no sul da Alemanha (veja 2.4 Duração e curso). Na fase inicial um total de dez casos está registrado na Alemanha. Aqui estão dois Casos de particular importância, pois ocupam posições-chave para divulgação (ver 2.3 Acionando eventos). Os outros casos dizem respeito a viajantes que contribuem para a disseminação. A distribuição é generalizada em toda a Alemanha, análoga à densidade populacional. Essa suposição espelha um modelo teórico simplificado com um "real" natural. 

    Os eventos de surto teriam que ser contados com diferenças geográficas, sua complexidade aqui não pode ser mapeado. ([Nota] 2 A escolha de um vírus do tipo SARS também se deve ao fato da variante natural, em 2003 ter muito rapidamente levado a diferentes sistemas de saúde a seus limites. Também citado aqui, (...) passou por um experimento semelhante com um vírus SARS mutado.) (...) Um mapa da distribuição espacial do número de pacientes no pico da primeira onda de infecção é anexada ao cenário. ... Continua...