terça-feira, 30 de agosto de 2022

Por que defendo a Teocracia?

O que é Teocracia Bíblica?








O que é Teocracia Bíblica?

Deus é o soberano governante de todas as coisas: “O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo” (Sl 103.19). A reivindicação de um governo universal por Deus deve-se ao fato de ele existir antes de todas as coisas (Jo 1.1,2), ser o Criador (Jo 1.3), Ordenador (Is 46.10) e Sustentador de tudo (Cl 1.17), e ser a única fonte de justiça (Sl 89.14) e bondade (Lc 18.19). Todas as coisas, portanto, são em todos os aspectos propriedade de Deus (Sl 24.1, 2; cf. Rm 9.20-23; Is 10.15). O governo soberano de Deus sobre todas as coisas é o ponto de partida para a teocracia bíblica.

O significado básico de teocracia é “governo de Deus”. O termo é derivado das palavras gregas theos, significando Deus, e kratos, significando poder, força ou governo. No primeiro século, Josefo, o famoso historiador judeu, cunhou a palavra “teocracia” e definiu-a como “colocar toda soberania e autoridade nas mãos de Deus” (Against Apion, 2.164-165). [1] Embora a palavra teocracia não esteja na Bíblia, de capa a capa o seu significado é ensinado de maneira clara: Deus governa sobre tudo.

“Teocracia” pode ser entendida em contextos diferentes. Ela pode descrever a realidade do governo de Deus sobre todas as coisas (Dn 4.17; Mt 28.18). Pode também descrever o reconhecimento por parte do homem desse governo divino sobre todas as coisas (Pv 3.6; Sl 2.11-12).

Com respeito ao último sentido, que teocracia requer o reconhecimento do governo total de Deus, a teocracia bíblica começa com o indivíduo, i.e., a conversão do coração a Cristo (Ez 36.27). A teocracia de um cristão então começa na esfera do autogoverno. Visto que do coração “procedem as fontes da vida” (Pv 4.23, KJV), a partir do autogoverno, a teocracia de um cristão naturalmente flui para outras esferas de governo sob o governo de Cristo, incluindo a família, igreja e Estado.

Visto que Cristo é a cabeça de todas as esferas de governo, nenhuma esfera pode exercer monopólio de poder sobre outra; elas são restringidas pelo poder e autoridade de Cristo. Dessa forma, embora os poderes delas se sobreponham em alguns aspectos, nem a família nem a igreja têm a permissão de ter um controle autoritário sobre a outra. Deus é soberano sobre ambas. O mesmo conceito se aplica à Igreja e ao Estado: cada um responde a Deus como sua autoridade suprema, e não um ao outro.

É nesses dois pontos — a natureza ascendente (de baixo para cima) da teocracia e a separação da Igreja e Estado — que muitos se confundem. Com respeito ao primeiro, uma razão pela qual os humanistas temem a teocracia é por causa da mentalidade totalitária deles: eles pensam que a visão deles de que a sociedade muda somente via condicionamentos que partem do Estado, de cima para baixo, é partilhada pelos cristãos, os quais são vistos como competidores que apresentam uma forma rival de imposicionalismo.



Para o secularista, a ameaça vinda da teocracia é simbolizada pela entronização dos Dez Mandamentos num tribunal, escola ou lugar público. É por isso que eles veem a remoção do monumento do Juiz Roy Moore como uma vitória para o movimento de resistência à teocracia. Contudo, a teocracia é antes de tudo a entronização da lei de Deus no coração do crente, visto que todos os mediadores humanos, quer na Igreja ou no Estado, são removidos e o governo direto de Deus é colocado sobre o homem que se governa. A teocracia não é vindoura. Ela já está aqui! Em minha casa, relacionamentos e trabalho, eu não funciono em termos de democracia, oligarquia, monarquia, socialismo ou comunismo. Em todas as áreas da vida devo ser governado pelo governo direto de Deus (theos-kratos), através de Sua lei escrita em meu coração e mente. [2]

O humanismo, sendo uma cosmovisão que começa com o homem caído e pecador, não entende a transformação de baixo para cima, pois não entende o autogoverno (Rm 8.7; Gn 6.5). Embora a lei de Deus prescreva de cima para baixo, a sociedade deve abraçar esta lei de baixo para cima via regeneração pelo Espírito Santo. Quando isso acontece, uma teocracia nacional naturalmente se desenvolve onde a “lei revelada de Deus é suprema sobre todas as leis humanas, e é a fonte de todas as leis”. [3]

Ao rejeitar o controle soberano de Deus sobre a sociedade — incluindo o seu controle sobre o coração dos homens regenerados — o humanismo tenta preencher o vazio da soberania tentando o controle soberano do coração e ação dos membros da sociedade por meio da espada do Estado. Assim, de maneira não surpreendente, quando alguém menciona o governo na sociedade humanista de hoje, já se pensa instintivamente no Estado. Tal pensamento, por desconsiderar outras formas de governo, é “implicitamente totalitário”. [4]

Não devemos pensar no Estado como a única forma de governo, mas é isso o que a nossa sociedade faz; ela espera que o Estado governe as outras esferas de governo (família, igreja e indivíduo). [6]

Por contraste, uma teocracia bíblica irá naturalmente promulgar leis a partir da Bíblia, mas contrário aos temores humanísticos, tal sociedade é a única que não seria tirânica, visto que é a única sociedade possível que prioriza a regeneração, não a coerção. [5]

E assim, enquanto o humanismo impõe os seus ideias de cima para baixo, com espada e por meio de um Estado totalitário, a teocracia bíblica impõe os seus ideais primariamente de baixo para cima, isto é, por meio de corações em submissão direta a Cristo.

NOTAS:




[1] Gary Demar, America’s Christian History: The Untold Story (Powder Springs, GA: American Vision Inc., 2007), 207, 208.

[2] Christopher J. Ortiz, “Theocracy Now!” Faith for all of Life, May/June 2007, 9.

[3] Joe Morecraft III, With Liberty & Justice For All: Christian Politics Made Simple (Sevierville, TN: Onward Press, 1991), 68.

[4] R.J. Rushdoony, God’s Law and Society: Foundations in Christian Reconstruction, Jay Rogers, ed. (Melbourne, FL: J.C. Rogers Production, 2006), 35. Acessado em 5 de maio de 2008, from http://forerunner.com/law/glsbook.pdf.

[5] Os humanistas liberais são mais consistentes em ver o Estado como “o governo”, já que defendem que tudo é um produto do meio, e, portanto, é o trabalho do Estado produzir o meio ideal, coagindo com a espada (i.e., governando o comportamento de) a família, igreja e o indivíduo (i.e., as outras esferas de governo). O governo de baixo para cima é impossível nessa visão, visto que o meio é externo ao indivíduo.

[6] Rushdoony descreve as alternativas humanista/cristã como “revolução ou regeneração”, respectivamente. Rousas John Rushdoony, The Roots of Reconstruction (Vallecito, CA: Ross House Books, 1991), 426.

[divider]

Fonte: God is Just: A Defense of the Old Testament Civil Laws, p. 13-16.

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – janeiro/2012



sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Como António se tornou Santo?

HISTÓRIA DE SANTO ANTÔNIO

Santo Antônio


Santo Antonio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença,  nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido.

Vida de Santo Antonio

Aos 19 anos entrou para o Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de seu pai. Morou lá por 2 anos. Com uma grande biblioteca em mãos, Antônio avança na sua história pelo estudo e pela oração. É transferido para Coimbra, que é um importante centro de estudos de Portugal, ficando lá por 10 anos. Em Coimbra ele  foi ordenado sacerdote. Logo se viu o dom da palavra que transbordava do jovem padre agostiniano. Ele tinha conhecimento e grande poder de pregação.

O Padre Agostiniano torna-se frei Franciscano

Em Coimbra o Padre Antônio conhece os freis franciscanos, entusiasma-se pelo fervor e radicalidade com que estes viviam o Evangelho e, pouco depois, torna-se Frei Antônio, mudando-se para o mosteiro de São Francisco de Assis.

O Encontro de Santo Antonio com São Francisco de Assis

Santo Antonio faz o pedido de ir para o Marrocos pregar o evangelho e os Franciscanos permitem. No meio do caminho, porém, Frei Antônio fica muito doente e é forçado a voltar para Portugal. Na viagem de volta, o barco é desviado e vai para Itália, terminando por parar na Sicília, em um grande encontro de mais de 5 mil frades franciscanos chamado Capítulo das Esteiras. Lá, Antônio conhece pessoalmente São Francisco de Assis. A mão de Deus o tinha guiado por caminhos diferentes.

A luz deve brilhar para todos

Após conhecer São Francisco, Frei Antônio passa 15 meses como um eremita no monte Paolo. São Francisco enxerga os dons que Deus deu a ele, chama-o de Frei Antônio, meu Bispo e o encarrega da formação teológica dos irmãos do Mosteiro.

No capítulo geral da ordem dos franciscanos ele é enviado a Roma para tratar de assuntos da ordem com o Papa Gregório IX, que fica impressionado com sua inteligência e eloquência e o chama de Arca do Testamento.

Tinha uma força irresistível com as palavras e São Francisco o nomeou como o primeiro leitor de Teologia da Ordem. Em seguida, mandou-o estudar teologia para ensinar seus alunos e pregar ainda melhor. Juntavam-se as vezes mais de 30 mil pessoas para ouvi-lo pregar, e muitos milagres aconteciam. Após a morte de São Francisco, ele foi enviado a Roma para apresentar ao Papa a Regra da Ordem de São Francisco.

Milagres Santo Antonio

Protetor das coisas perdidas. Protetor dos casamentos. Protetor dos pobres. É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.

Falecimento

Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Antes de falecer nas portas de Pádua, Santo Antônio diz: ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor. Em seguida, faleceu.

Os meninos da cidade logo saíram a dar a notícia: o Santo morreu. E em Lisboa os sinos das igrejas começaram a repicar sozinhos e só depois o povo soube da morte do Santo. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem.

Devoção a Santo Antonio

Aconteceram tantos milagres após sua morte, que onze meses após ele foi beatificado e canonizado. Quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta. São Boaventura estava presente e disse que esse milagre era a prova de que sua pregação era inspirada por Deus. Está exposta até hoje na Basílica de Santo Antônio na cidade de Pádua. 

Sua canonização foi realizada pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em 30 de maio de 1232, sendo o processo mais rápido da história da Igreja.

Em 1934 foi declarado Padroeiro de Portugal.

Em 1946 foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII.


Matéria completa em:

https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-santo-antonio/119/102/ 

Cristianismo Ortodoxo no Brasil, Existe?

 

Cristianismo ortodoxo no BrasilCatedral Metropolitana Ortodoxa (Junho de 2022)

cristianismo ortodoxo chegou no Brasil no século XIX com o advindo de imigrantes de regiões ortodoxas, principalmente de origem árabe, e a primeira Divina Liturgia foi celebrada em São Paulo em 1897.[1] Hoje, contam-se 131.571 cristãos ortodoxos no Brasil, segundo dados no Censo de 2010.[2]

As igrejas ortodoxas calcedonianas são as mais antigas no Brasil, existindo também as igrejas não calcedonianas que chegaram depois. Atualmente, existem paróquias das igrejas de Antioquia, da Russa, do Patriarcado Ecumênico (tanto pela Arquidiocese Grega quanto pela Eparquia Ucraniana), da Polonesa e da Sérvia no país. Até 2007 havia presença da Igreja Ortodoxa Russa no Exterior, mas neste ano, em reação à união desta com o Patriarcado de Moscou, suas paróquias no país entraram em cisma.[3] Houve no mínimo uma paróquia sob a Igreja Ortodoxa na América, a Paróquia Santa Mártir Zenaide, no Rio de Janeiro, que se retirou da Igreja Russa no Exterior e foi recebida pela Igreja Americana em 1976. Desde 1998, no entanto, esta paróquia está sob Moscou novamente.[4]

Igreja Antioquina

Igreja Ortodoxa Antioquina é representada no Brasil por duas comunidades sob sua jurisdição, a Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de São Paulo e Todo o Brasil, dirigida por Damaskinos Mansour, Metropolita de São Paulo e Todo o Brasil, e também um Vicariato Patriarcal no Rio de Janeiro, não sujeito à arquidiocese, tendo por vigário o Bispo Teodoro Elias Gandur, nascido no Líbano.[5][6][7][8]

Arquidiocese de São Paulo e Todo o Brasil

A Sé Antioquina foi a primeira a ter presença no Brasil, tendo celebrado a primeira Divina Liturgia da qual se tem notícia no país em 1897, com a primeira paróquia, a Igreja da Anunciação à Nossa Senhora, construída em São Paulo em 1904 pela comunidade sírio-libanesa e presidida pelo Arquimandrita Silvestros As-Seghir como Vicariato Patriarcal da Igreja de Antioquia, emergindo da mesma comunidade. Em 1958, esta comunidade seria elevada ao status de Arquidiocese, com Ignatios presidindo-a como o primeiro Bispo residente no país.[1]

Hoje, a Igreja Antioquina conta com dois Bispos residentes da Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de São Paulo e Todo o Brasil, na Catedral Metropolitana Ortodoxa em São Paulo, sendo chefiada por DamaskinosArcebispo Metropolitano de São Paulo e Todo o Brasil, sírio nato, e seu Bispo auxiliar Romanós[9] Há paróquias sob seu omofório espalhadas pelos estados de São PauloGoiásParanáMinas Gerais e Pernambuco, mais o Distrito Federal.[10] Tanto há fiéis árabes como há brasileiros convertidos.

Vicariato Patriarcal do Rio de Janeiro

Vicariato Patriarcal é um território eclesiástico subordinado diretamente a Sé de Antioquia, não sujeita a Arquidiocese de São Paulo e Todo o Brasil da Igreja Ortodoxa Grega de Antioquia, com Sede no Rio de Janeiro. O atual Vigário Patriarcal é Sua Eminência Teodoro (Gandur), Bispo de Apameia.[5][6]

Igreja Russa

No Brasil, a Igreja Ortodoxa Russa canônica (isto é, em comunhão plena com toda a Igreja) possui um Vicariato, sob jurisdição do Arcipreste Anatólio Topala,[11][12] subordinado a Eparquia da Argentina e América do Sul, sediada em Buenos Aires. A Eparquia foi criada em 1946, com a elevação de um vicariato da Diocese Norte-Americana ao status eparquial. A diocese é, desde 2020, administrada pelo Metropolita Leônidas.[13][14] O Vicariato tem jurisdição sobre paróquias nos Estados de São PauloRio Grande do SulPernambucoRio de Janeiro e Distrito Federal.[15] A mais antiga destas, a Igreja do Santo Apóstolo João o Evangelista, em Campina das Missões, foi construída ainda em 1910.[16][17][18] Muitas das paróquias russas no país são étnicas, mas há atividade missionária.

Existe o projeto para a construção do primeiro Mosteiro da Igreja Ortodoxa Russa na América Latina, a ser construído na Serra do Cavalo, em FundãoEstado do Espírito Santo.[19][20]

Desde 2007 não há mais paróquias da Igreja Ortodoxa Russa no Exterior no Brasil, apenas paróquias veterocalendaristas fora de comunhão com o restante da Igreja utilizando-se de nomes semelhantes, como referido abaixo.[3]

Patriarcado Ecumênico

Patriarcado Ecumênico de Constantinopla está representado no Brasil por duas comunidades sob seu omofório: a grega e a ucraniana.[21]

Arquidiocese Grega

Arquidiocese Ortodoxa Grega de Buenos Aires e América do Sul foi criada como diocese da Arquidiocese Ortodoxa Grega das Américas em 1952 e desconectada desta em 1996. Uma comunidade de gregos em Berisso já tinha assistência espiritual de um padre ortodoxo desde ao menos 1905, mesmo ano em que se organizam fiéis gregos em uma igreja em Florianópolis.[22] As igrejas gregas das Américas são organizadas sob jurisdição da Igreja da Grécia em 1908 e assim permanecem até 1922, quando ficam diretamente sob a jurisdição do Patriarca de Constantinopla.[23][24]

Atualmente, as igrejas da Arquidiocese fazem presença no Brasil nos estados de São PauloSanta CatarinaParanáRio Grande do SulEspírito SantoGoiás, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.[25] O Arcebispo, de 2001 a 2019, foi Tarásios, primeiro americano nato a servir em Constantinopla, desde 2019 é Iosif, argentino.[26][27][28]

Eparquia Ucraniana

A Ortodoxia ucraniana no Brasil é representada não pela Igreja Ortodoxa Ucraniana propriamente dita, mas pela Eparquia Ortodoxa Ucraniana da América do Sul,[21] sujeita canonicamente ao Patriarca Ecumênico. A Eparquia, cujo Arcebispo é atualmente o catarinense de origem ucraniana Jeremias Ferens, é sediada na Catedral Ortodoxa Ucraniana São Demétrio, em Curitiba, mas, além do Paraná, tem igrejas nos Estados de Santa CatarinaSão Paulo e Rio Grande do Sul. Está ligada à Igreja Ortodoxa Ucraniana na Diáspora, cujo lugar-tenente é o Arcebispo da Igreja Ortodoxa Ucraniana dos Estados Unidos (Patriarcado de Constantinopla).[29]

Igreja Polonesa

Em 1989, a Metrópole Ortodoxa de Portugal, Espanha e Todo o Brasil,[30] presidida pelo Metropolita de Lisboa, Gabriel, que rompera com a Ortodoxia Veterocalendarista, entra em comunhão com a Igreja Ortodoxa da Polônia. No ano de 2000, no entanto, com Gabriel já falecido, conflitos de natureza eclesial e disciplinar levam a comunhão a romper-se e a Eparquia do Rio de Janeiro e de Olinda, presidida pelo Arcebispo Chrisóstomo Muniz Freire, a vincular-se diretamente ao Metropolita de Varsóvia.[31]       

Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polônia ministra, no Brasil, paróquias e missões em cidades nos estados de Rio de JaneiroPernambucoParaíba, Ceará, Minas Gerais e Maranhão com clérigos e fiéis massivamente brasileiros, sejam convertidos, sejam das primeiras gerações de ortodoxos em suas respectivas famílias.[32] No Nordeste, há jurisdição do Bispo Vigário Ambrósio Cubas. A Igreja Polonesa no Brasil é curiosamente composta não por imigrantes de países com população ortodoxa milenar, mas por brasileiros.

Igreja Sérvia

Divina Liturgia celebrada pelo Padre Jairo Carlos no sítio de construção da Paróquia de São João Crisóstomo, em Caruaru, da Igreja Sérvia
Divina Liturgia celebrada pelo Padre Jairo Carlos no sítio de construção da Paróquia de São João Crisóstomo, em Caruaru, da Igreja Sérvia

Igreja Ortodoxa Sérvia é representada no Brasil por paróquias em RecifeCamaragibe (onde fica o Mosteiro Ortodoxo da Santíssima Trindade)[33]Caruaru e Belo Jardim, sob jurisdição da Diocese de Buenos Aires, América do Sul e Central, presidida desde 2016 pelo Bispo Cirilo Bojović.[34][35][36]









As Igrejas Orientais Ortodoxas, que não aceitam o Concílio de Calcedônia, são massivamente representadas no Brasil pela Igreja Sírian Ortodoxa de Antioquia, mas há três outras igrejas desta comunhão no Estado de São Paulo.[37][38]

Igreja Siríaca

Igreja Sírian Ortodoxa de Antioquia foi trazida para o país por imigrantes sírios no começo do século XX, mas se expandiu grandemente em atividade missionária desde a incansável busca por fiéis de todas as etnias a partir dos trabalho episcopal do Bispo Mor Crisóstomo Moussa Matanos Salama, consagrado em 1959, de forma que a maioria de seus fiéis hoje são brasileiros.[39]

Assim, a Igreja Ortodoxa Siríaca está dividida em duas realidades, ou seja, uma é denominada de “Igrejas de Colônia” e a outra de “Igrejas de Missão”.[40][41]


Arquidiocese Síria Ortodoxa de Brasília e Todo Brasil

A Arquidiocese Síria Ortodoxa de Brasília e Todo Brasil ou “Igrejas de Missão”, formada a partir do trabalho missionário do primeiro bispo siríaco ortodoxo do Brasil, Moussa Matanos Salama, tem como Arcebispo Mor Tito Paulo George Hanna. Há atualmente igrejas nos Estados do Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.[42][43]

Arquidiocese Síria Ortodoxa de Antioquia do Brasil

A Arquidiocese Síria Ortodoxa de Antioquia do Brasil ou “Igrejas de Colônia”, formada a partir da imigração de famílias de países do Oriente Médio, como Síria, Turquia, Palestina, Líbano, Iraque e outro, tem como Arcebispo Mor Severios Malki Mourad. Há atualmente igrejas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, com uma comunidade em formação no Paraná.[40][44]

Igreja Armênia

Há presença da Igreja Apostólica Armênia no Estado de São Paulo, com a Catedral de São Jorge da Diocese Armênia do Brasil, em Bom Retiro, presidida pelo Bispo Narek Berberian e uma Paróquia em Osasco.[37]

Igreja Copta

No Brasil, a Igreja Ortodoxa Copta esta´presente em São Paulo, representada desde 2001 pela Catedral de São Marcos da Diocese Copta Ortodoxa do Brasil, em Jabaquara, presidida pelo Bispo Aghason Anba Paul,[45] a única comunidade da Igreja no país.[38][46][47]

As Igrejas ortodoxas veterocalendaristas são comunidades ortodoxas tradicionalistas que, apesar de manterem os dogmas da Igreja Ortodoxa, não estão em comunhão com esta, que alegam ter se perdido no modernismo e ecumenismo. Uma das características mais marcantes destas Igrejas é a rejeição dogmática do calendário juliano revisado (isto é, o calendário gregoriano com o paschalion do calendário juliano), cortando comunhão com as Igrejas que o utilizam.[48]

Igreja Ortodoxa da Diáspora e Grécia de Genuínos Ortodoxos Cristãos

Atualmente, a Igreja Ortodoxa da Diáspora e Grécia de Genuínos Ortodoxos Cristãos tem presença no Brasil por meio do Bispo Cirilo (Alves),[49][50][51] da Eparquia do Ceará e Nordeste do Brasil.[52][53] Essa jurisdição tem como Primaz o Metropolita Ângelo de Avlona e Beócia e se encontra em comunhão plena com a Verdadeira Igreja Ortodoxa na Rússia[54] e com a Metrópole Ortodoxa Autônoma da América do Norte e do Sul e das Ilhas Britânicas.[55][56]

A Eparquia sob Cirilo existe como parte desta jurisdição desde 2011, quando esta Igreja recebeu sua comunidade sediada em Maracanaú, no Ceará, egressa da Igreja Ortodoxa Ucraniana Autônoma na América (AUOC-USA, sob o Metropolita Ioan (Notaro)) em 2008,[57][58] hoje com paróquias no Ceará e em São Paulo.

Havia ainda algumas comunidades sob a jurisdição do Metropolita Crisóstomo (Celi) do Equador.[59] Contudo, em 2017, o Metropolita Crisóstomo proclamou a autonomia plena e estabeleceu um Sínodo próprio,[60] deixando assim de fazer parte do Sínodo do Metropolita Ângelo de Avlona e Beócia.[50] Uma das comunidades que estavam sob o Metropolita Crisóstomo era a Paróquia São Mateus do Recife,[61] que em 2019 foi recebida na Eparquia da Argentina e América do Sul do Patriarcado de Moscou.[62]

Igreja Ortodoxa Russa no Exterior - Sínodo sob o Metropolita Agafângelo (ROCOR(Ag))

Após a Igreja Ortodoxa Russa no Exterior entrar em comunhão com o Patriarcado de Moscou, o Bispo Agafângelo (Pashkovski)[63][64] recusou a união e consagrou novos Bispos,[65] formando a Autoridade Eclesial Suprema Provisória,[66] que estava em comunhão com o Santo Sínodo em Resistência (Sínodo de Cipriano) até este deixar de existir formalmente em 2014 e fundir-se com a Igreja dos Cristãos Ortodoxos Genuínos da Grécia (Sínodo de Kallinikos ou Sínodo Lamiano), o que inseriu a jurisdição do Bispo Agâfangelo em uma comunhão mais ampla.[3][67] Hoje, a jurisdição conta com o Bispo Gregório (Petrenko)[68][69][70][71][72] e templos em São Paulo e no Rio de Janeiro.[73][74]

Santa Igreja Ortodoxa na América do Norte (HOCNA) - Sínodo de Boston

Santa Igreja Ortodoxa na América do Norte tem presença no Brasil por meio da Missão Ortodoxa da Apresentação da Mãe de Deus no Templo, em Luziânia, liderada pelo Padre Joaquim Sena, sob o homofório do Bispo GregórioMetropolita de Boston, Presidente do Santo Sínodo da HOCNA.[75][76]


Igrejas não-canônicas

Há algumas igrejas no Brasil que utilizam o nome de ortodoxas mas não estão em comunhão nem com a Igreja Ortodoxa (calcedoniana), nem com as Igrejas Ortodoxas Orientais, nem com Sínodos veterocalendaristas. Dada a grande variedade destas, não é possível dizer muito coletivamente sobre elas ou suas origens, mas é possível listar algumas, tais quais:

Referências

  1. ↑ a b Igreja Ortodoxa Antioquina - Arquidiocese de São Paulo e de Todo o Brasil: História
  2.  IBGETabela 1.4.1 - População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os grupos de religião - Brasil - 2010.
  3. ↑ a b c Agafangel (Pashkovsky) of Odessa
  4.  Paróquia Santa Zenaide
  5. ↑ a b «Antiochian Vicariates and Representatives of His Beatitude»Antioch. Consultado em 2 de fevereiro de 2021
  6. ↑ a b «Comunicado do Vicariato Patriarcal do Rio de Janeiro da Igreja Ortodoxa Antioquina – Ecclesia NEWS». Consultado em 2 de fevereiro de 2021
  7.  «Projeto de Decreto Legislativo»mail.camara.rj.gov.br. Consultado em 2 de fevereiro de 2021
  8.  «Visita do novo vigário da Igreja Ortodoxa Antioquena - Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro - ArqRio»webcache.googleusercontent.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2021
  9.  Igreja Ortodoxa Antioquina - Arquidiocese de São Paulo e de Todo o Brasil: Biografia
  10.  Rahme, Cláudia (2015). «Catedral Metropolitana Ortodoxa de São Paulo»Gazeta de Beirute. Consultado em 3 de Agosto de 2016
  11.  «Vicariato Ortodoxo Russo». Consultado em 3 de novembro de 2020
  12.  «Протоиерей Анатолий Топала»Русская Православная Церковь в Южной Америке Iglesia Ortodoxa Rusa da Argentina e América do Sul (em russo). 20 de julho de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2020
  13.  «El Santo Sínodo del Patriarcado de Moscú nombra nuevo obispo para La Diócesis de Argentina Centro y Suramérica» (em russo). 13 de março de 2020
  14.  «Леонид, епископ Аргентинский и Южноамериканский (Солдатов Степан Геннадьевич) / Персоналии / Патриархия.ru» (em russo)
  15.  «Приходы»Русская Православная Церковь в Южной Америке Iglesia Ortodoxa Rusa da Argentina e América do Sul (em russo). 14 de julho de 2016. Consultado em 15 de janeiro de 2020
  16.  Orthodox Wiki: Lista de templos e paróquias russas na América do Sul
  17.  «Paróquia Santa Zenaide». Consultado em 5 de setembro de 2016. Arquivado do original em 4 de outubro de 2015
  18.  «Sputnik News». Consultado em 5 de setembro de 2016. Arquivado do original em 3 de outubro de 2015
  19.  Vitória, Folha (27 de fevereiro de 2018). «1º mosteiro da Igreja Ortodoxa Russa na América Latina será inaugurado em abril no ES»Folha Vitória. Consultado em 15 de janeiro de 2020
  20.  «Folha do Litoral»folhalitoral.com.br. Consultado em 15 de janeiro de 2020
  21. ↑ a b «Eparquia Ortodoxa Ucraniana da América do sul»Eparquia Ortodoxa Ucraniana da América do sul. Consultado em 6 de novembro de 2020
  22.  Ecclesia
  23.  Pappaioannou 1984, p. 180.
  24.  Pappaioannou 1984, p. 182.
  25.  Ecclesia Arcebispo
  26.  Ecclesia: O Arcebispo Metropolitano
  27.  Ecclesia: Dom Iosif Bosch é consagrado bispo
  28.  «ARZOBISPO – Arquidiocesis Ortodoxa» (em espanhol). Consultado em 27 de maio de 2022
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