segunda-feira, 6 de maio de 2024

Esclarecimento libertário: libertarismo não é punk

Há alguns Libertários ou que se crêem libertários que defendem a liberdade plena. Vejamos, liberdade plena significa que se eu tenho a capacidade, eu posso, ou não é isso? Claro que eles dirão que não é bem assim e vão terminar colocando algo como "bom senso" como medida, e se não isso, será algo parecido. Mas o que é bom senso? Se eu eu posso, enquanto capacidade, for confundido um só milímetro com eu posso enquanto direito, temos um grande problema. Esse é o grande problema desse pensamento que se crê libertário, e é muito superficial. Típico até daquelas pessoas que confundem "mais" com "mas", é assim, também, esse grande equívoco, essa confusão que estou apontando como uma confusão do "eu posso": não há margem definida. 


O libertarianismo tem uma margem bem definida, o PNA. Eu não posso iniciar agressão. Eu sou capaz, mas não posso. Isso já mostra que é falso o libertário que defende tal aberração. 


Mas vamos olhar um pouco o que é isso. Isto seria o "fazes o que queres", é a regra do diabo, é o "seja feliz, não importa como" que é tão proclamado pelos globalistas, mas de outra maneira, "astuta" (só para os burros): "o que importa é ser feliz". A felicidade do psicopata assassino manipulador é assassinar e manipular, não necessariamente nessa ordem, se é que me entende.


O jusnaturalismo, é claro, não é uma verdade absoluta, e tem suas falhas e deficiências, penso eu, mas é uma das vacinas que todo novo libertário deveria tomar, deveria ser apresentado logo de início para que esse ranso anarcopunk não o contamine e confunda o libertarianismo com uma forma atéia de satanismo tão em moda hoje.


Precisamos, para viver, distinguir bem "eu posso", quando se refere a "eu tenho direito", ou a "eu tenho a capacidade ou poder" e a "eu tenho a possibilidade de". 

No libertarianismo também é necessário wntender. Não é questão de opinião, de bom senso, de definição ideológica, a questão é a mesma mais antiga da civilização: quando minha liberdade interfere, e agressivamente, diria eu, na liberdade do outro (digo agressivamente porque até quando paramos alguém na rua para perguntar sobre uma rua estamos em certa medida interferindo na liberdade do outro).


Isto é tão óbvio e tão simples que não deveria ser necessário dizer. Mas infelizmente, a incompreensão sobre o que são leis, o que é direito natural, o que é um estado e o que é uma associação voluntária, ainda é tão grande entre os novos libertários que eles, muitas vezes, se dizendo até anarco- capitalistas, fazem o papel que o anarco-socialista fazia no passado para os socialistas: dão motivo para eles dizerem "está vendo porque os estado é necessário?"...

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