quarta-feira, 11 de maio de 2022

Cansado de não obter resposta do Estado, Rod Stewart conserta um estrada

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Sugerido por Eder Senna3.99, Escrito por Rods3.66, Revisado por donda4.27 e Narrado e produzido por QuintEssência3.00

"Sem o Estado quem iria cuidar das estradas?" - vocifera o estatista que nunca leu uma linha sobre anarcocapitalismo.


































































Quando um estatista tenta refutar um ANCAP, ele gosta de citar países desenvolvidos como Cingapura, Suíça, Nova Zelândia e Estados Unidos. "Ah! Mas lá em Miami o asfalto é lisinho. Viajei com minha família e vi que o Estado funciona! O problema do Brasil é a corrupção! A questão não é o estado ser grande, mas sim o patrimonialismo que os governantes cometem..." - ziguezagueia para lá e para cá o iludido governado.

Os defensores do Estado enfatizam a premissa da corrupção e ignoram que a diferença primordial entre governo e mercado é a EFICIÊNCIA. Se há apenas 1% de corrupção num modelo 99% ineficiente, é óbvio que o maior óbice será a ineficiência. É fácil perceber a imprestabilidade de grandes Estados-Nações centralizados querendo cuidar das vias, ruas e pistas. Por que o Estado quer tanto gerenciar as estradas? A resposta libertária é que o Estado quer ter a integração forçada entre todas as propriedades particulares. O direito de propriedade pela ética permite o afastamento. Pessoas é quem devem decidir quais caminhos são viáveis para a comunidade local e quais rotas devem ser criadas para facilitar as trocas comerciais.

Porém, a interferência do Estado é a de fazer com que todas as propriedades estejam ao seu alcance. Portanto, indivíduos são proibidos de criarem suas próprias ruas; o papai Estado promete que vai construí-las e que vai cuidar bem delas. Ele recolhe impostos locais, centraliza-os, e depois redistribui a alocação "de acordo com a necessidade", parafraseando o parasita Karl Marx. Necessidade do estado, claro, da engrenagem parasitária. Necessidade do governo, a engrenagem demagógica de compra de votos. É um modelo de insuficiência que faz políticos e funcionários públicos coletarem o dinheiro de pessoas desconhecidas e desinteressadas em determinada estrada, para gastarem-no com outros desconhecidos que estão muito interessados em alguma solução rodoviária.


Sim, alguns países são mais ineficientes que outros. Porém essa não é a comparação justa. A comparação honesta seria: E se na Inglaterra não houvesse estradas nas mãos do governo? Se qualquer empreiteira de construção civil pudesse ser contratada livremente por indivíduos interessados, será que a construção das rodovias seria mais cara do que nas mãos do governo? Será que a manutenção seria melhor? Comparar um Estado lixo que nem o Brasil com a Inglaterra é fácil. Difícil mesmo é o estatista engolir o fato de que serviços privados superam os serviços públicos em preço, qualidade e eficiência. Ah, não acreditou ainda? Que tal essa notícia como estudo de caso?

A menos de 50 quilômetros ao norte de Londres, em Harlow, Essex, existe uma estrada tão cheia de buracos que passou indetectável pela suposta gestão cuidadosa do Estado inglês. Quem promoveu a divulgação da estrada esburacada foi ninguém menos que o astro da música, Rod Stewart. O músico britânico de 77 anos postou um vídeo em sua rede social em que ele e um grupo de pessoas fizeram mutirão para preencher com pedras os buracos da rua. Segundo o artista: “Este é o estado da estrada perto de onde moro em Harlow e tem sido assim há muito tempo. As pessoas estão batendo seus carros. Outro dia, havia uma ambulância com um pneu furado. Minha Ferrari não pode passar por aqui, então os meninos e eu pensamos em vir e fazer isso por nós mesmos.”

Ora, ora, quem diria? Que tapa libertário! Tapa da mão invisível do mercado.


Primeiro: Rod Stewart é rico. Ele não mora em um bairro pobre, mas mesmo assim a incompetência socialista do Estado chegou nele. Uma ambulância furou o pneu! Se for uma ambulância do monopólio estatal com sua suposta "saúde gratuita e de qualidade", será ainda mais difícil responsabilizar o governo pela negligência. E isso se deu em um país desenvolvido como a Inglaterra. Logicamente, haverá problemas muito piores nos bairros e cidades mais pobres do Reino Unido. Imagine então nos países declaradamente socialistas como Coreia do Norte... Aliás, na Coreia do Norte a corrupção é tratada com pena de morte. E por acaso a ineficiência deixa de existir? O mapa de satélite do apagão da Coreia do Norte fala por si só.

Segundo: Com a informação descentralizada e distribuída é possível ver agora que até artistas ricos, em bairros nobres, são prejudicados por esse modelo falido de Estado-Nação democrático mantido por violência e impostos. Tem ficado cada vez mais difícil para o esquerdista defender o tal do "Estado grande e eficiente." E tem sido cada vez mais viável defender o anarcocapitalismo. Estude o libertarianismo com honestidade, leia livros, se guarneça de conhecimento antes de emocionalmente jogar pedras nos ANCAPs.

Terceiro: Os indivíduos juntos sabem melhor como usar seus recursos financeiros ao invés de entregá-los para o político que promete aplicar bem o dinheiro. No caso, Rod Stewart juntou-se com pessoas e elas, voluntariamente, usaram o recurso tempo e trabalho para, juntas, solucionarem um problema que o Estado não resolveu.

Stewart já teve uma variedade de Ferraris, incluindo uma Testarossa, uma F40 e uma Enzo. Agora ele parece ter trocado as Ferraris vermelhas por uma F8 Tributo de cor branca e deve ser uma heresia para ele ter que dirigi-la por uma estrada em condições tão ruins de conservação.

Em países pobres, onde as pessoas não respeitam as velocidades máximas, o Estado faz uso irrestrito de quebra-molas e lombadas. Nos países desenvolvidos, essas formas de controle de velocidade não são adotadas porque danificam pneus, suspensões e até outras peças mecânicas. Algo semelhante ocorre com a manutenção de estradas, ruas ou vias. Buracos são terríveis para peças de veículos, colocando em risco a segurança geral. Por isso, é normal que na Europa, EUA, Japão ou Austrália, a manutenção do pavimento seja periódica – pelo menos em tese, pois o caso do roqueiro está aí para todos verem.

Por último: É engraçado como o mercado agrega milhares de anos de conhecimento em engenharia, química, metalurgia, robótica, eletrônica para fazer um veículo tão incrível como uma Ferrari... ...Para então chegar um estatista e falar babando: "Mas sem o Estado, quem vai construir as estradas?"




Links adicionais:

Rod Stewart: https://www.thescottishsun.co.uk/wp-content/uploads/sites/2/2019/11/NINTCHDBPICT000516118150.jpg

Apagão na Coreia do Norte: https://s2.glbimg.com/bxzzf8pfsHHd-pqrvkTImKkdqwc=/1200x630/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/02/24/coreia_-_espaco.jpg

Ferrari Testarrosa: https://cdn.topgear.es/sites/navi.axelspringer.es/public/media/image/2018/02/ferrari-testarrosa.jpg

Ferrari F40: https://cdn.luxuo.com/2015/06/1991-Ferrari-F40.jpg

Ferrari Enzo: https://external-preview.redd.it/ueHzF3QnZxGXae52J-PaTg-y1NfdJrVISF86ai6Tmck.jpg?auto=webp&s=581dea828ed96a148f23f5ada3c271c521dca615

Ferrari F8 Tributo branca: https://images.everyeye.it/img-screenshot/ferrari-f8-tributo-v1-640962.jpg

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Sugerido por Eder Senna em 16/03/2022 (989 palavras)
Criado por Rods em 19/03/2022 (986 palavras)
Revisada por donda em 20/03/2022 (989 palavras)
Revisada por donda em 20/03/2022 (989 palavras)
Narrado por QuintEssência em 23/03/2022 (989 palavras)
Produzido por QuintEssência em 23/03/2022 (989 palavras)
Publicado por Peter Turguniev em 24/03/2022 (989 palavras)

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