terça-feira, 4 de novembro de 2025

A estratégia Libertária de Infiltração no Estado para Diminuí-lo


Da
teoria liebertária cuja a estratégia é infiltrar-se no estado para diminui-lo, poderemos falar de algumas vertentes e ramificações diversas destas. Vejamos primeiro uma visão geral para depois entrarmos mais detalhadamente pelo menos nas duas pricipais.

A estratégia de 
infiltração no Estado para diminuí-lo por dentro não é uma teoria libertária unificada ou universalmente aceita dentro do movimento. O libertarismo, em geral, defende a redução drástica ou abolição total do Estado em favor da liberdade individual e mercados livres. As principais vertentes, como o minarquismo e o anarcocapitalismo, divergem sobre a extensão do Estado ideal (mínimo ou inexistente), mas a maioria dos teóricos proeminentes, como Murray Rothbard, tende a ser cética quanto à possibilidade de reformar o Estado a partir de dentro. 
No entanto, a ideia de usar posições dentro do sistema para promover a desconstrução do mesmo existe em certas abordagens pragmáticas ou facções específicas, muitas vezes referidas pelo termo geral em inglês entryism (entrismo). 
Abordagens Relacionadas
  • Minarquistas Pragmáticos: Alguns minarquistas (defensores do Estado mínimo) podem argumentar que a melhor forma de atingir um Estado limitado é através da participação política e da eleição de representantes comprometidos com a redução de impostos, desregulamentação e privatização de serviços. A estratégia não é "infiltrar-se" de forma subversiva, mas sim usar os mecanismos democráticos abertos para implementar políticas libertárias.
  • "Boring from Within" (Perfurando por Dentro): Este termo, ou "entrismo", é uma estratégia política mais ampla em que membros de um grupo se juntam a outro, geralmente maior, para expandir sua influência ou mudar sua direção. No contexto libertário, isso pode se manifestar na tentativa de influenciar partidos políticos estabelecidos (como o Partido Conservador no Reino Unido nas décadas de 70/80, ou o Partido Republicano nos EUA com o movimento Tea Party) para adotar plataformas mais libertárias.

  • "Desconstrução Administrativa": Mais recentemente, algumas figuras públicas e think tanks associados a governos de direita adotaram a retórica de "desconstruir o Estado administrativo" (o "deep state" ou a burocracia permanente), cortando regulamentações e agências governamentais a partir de posições de poder no executivo.
Críticas Internas
Muitos libertários puristas, especialmente anarcocapitalistas e seguidores da Escola Austríaca de Economia, são altamente críticos a essa abordagem. Eles argumentam que:
O Poder Corrompe: O próprio ato de participar do Estado corrompe os ideais libertários, pois envolve o uso da coerção (impostos, regulamentações) para atingir fins políticos.
  1. Captura pelo Sistema: É mais provável que o sistema absorva e neutralize o indivíduo do que o contrário. A pessoa acaba se adaptando às realidades do poder e perpetuando o sistema que pretendia desmantelar.
  2. Ineficácia: A máquina burocrática tem inércia própria e é difícil de ser significativamente reduzida por esforços internos isolados.

Não existe uma "teoria libertária" formal e amplamente aceita que defenda a infiltração secreta como estratégia principal. O que existe são debates pragmáticos sobre a eficácia de participar da política convencional para promover a agenda libertária de redução do Estado.
E isto é o que veremos no próximo artigo, a mais aceita entre as estratégias que envolvem participar do estado de alguma maneira a fim de levá-lo aos objetivos libertários gradativamente...

Entre em contato para participar de nossos grupos de estudo no whatsapp, cursos e obter livros, gratuitamente, deixe um recado no (79) 988335718 (somente Telegram e WhatsApp). Você pode também apoiar esse trabalho, mande um pix, qualquer valor, para caiodilgo7@icloud.com. Grato pela ajuda, também compartilhe!



Nenhum comentário:

Postar um comentário