II – A Doutrina da Grande Iluminação
Então o Bem-Aventurado Senhor Mahavairocana pregou o ensinamento do qual
nasce a Iluminação de todos os Budas, o ensinamento segundo o qual a natureza de todas as
coisas é a Serenidade. o Caminho da Perfeição da Sabedoria:
A primeira Iluminação é aquela, semelhante ao raio, que percebe a universalidade e
a similitude em todas as coisas. É uma Iluminação sólida e inquebrantável como o
diamante.
A segunda Iluminação é aquela que percebe a similitude de todos os significados. É
uma grande Iluminação porque parte da idéia não-discriminadora de que todos os
significados brotam da mesma unidade.
A terceira Iluminação é aquela que percebe a similitude de todas as doutrinas. Essa
Iluminação percebe a natureza pura de todas as coisas, se estende a tudo e orienta todos os
seres.
A quarta Iluminação é aquela que percebe a similitude de todas as ações. É uma
grande Iluminação porque percebe em todas as diferenciações a não-diferenciação inerente
à condição de Buda.
O’ Vajrapani! Se alguém ouvir e observar estes quatro ensinamentos dos quais brota
a Iluminação, ainda que cometa um número incalculável de faltas graves, estará acima de
todo o mal, atingirá o Santuário da Iluminação e lá alcançará o Perfeito e Insuperável
Despertar.
Depois de ensinar dessa maneira, o Bem-Aventurado Senhor, para deixar claro o
significado dessa Doutrina, sorriu e fez o Mudra do Punho do Raio, pronunciando a sílaba
sagrada que exprime a similitude de todas as coisas: AH.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
O SUTRA DO CAMINHO DA VERDADEIRA SABEDORIA (O Sutra da Meditação Búdica sobre o Grande Prazer Inquebrantável e Real) (Adhyardhasatika Prajnaparamita – Rishukyô) Traduzido pelo Sapientíssimo Amoghavajra, Mestre das Três Coleções, do Templo da Grande Exortação ao Bem em Ch’ang-an, entre 763 e 771. Tradução em Português: Reverendo Prof. Dr. Ricardo Mário Gonçalves
Do livro The False Dalai Lama The Worst Dictator in the Modern World Da International Shugden Community
Meu intento com essa publicação é mais uma vez esclarecer: (1) o Dalai
Lama não é um representante de todo o budismo, mas apenas de uma das principais
tradições tibetanas; (2) ele não é uma unanimidade cultuada ou venerada como
símbolo do budismo ou de amor e bondade universais, existem aqueles que são
contra a pessoa do Dalai Lama; (3) existem outras tradições fora as quatro
principais sempre citadas quando se fala em budismo tibetano e estas mesmo
possuem suas subdivisões também, do mesmo modo existem outros budismos
tantristas além do tibetano, nem sempre em acordo com a corrente expressa pelo
Dalai Lama.
Esse livro trata também da questão política no Tibete, além da
religiosa. Como já compartilhei muitas falas do Dalai Lama, textos, excertos de
seus livros, não me sinto atraiçoando essas escolas, mas sim oferecendo eu
mesmo o contraponto dentro ainda do budismo a algumas ideias que até eu mesmo
apresentei usando tais passagens acima referidas.
Sobre mim, muitos sabem que além de fazer parte da tradição theravada,
pesquiso e inclusivo pratico budismo de outras escolas como as tibetanas, Shingon,
terra-pura, zen, etc. e destes embora tenha recebido iniciação formal apenas no
theravada, o que mais pratico é o budismo tântrico. Conheço muitas referências tântricas
mesmo nos suttas e tenho um manual de instrução completo nas palavras atribuídas
ao Buda. Já fui orientado por aqueles que me iniciaram espiritualmente nessa tradição
para procurar também a iniciação formal, terráquea digamos, e esteja vinculado
a uma corrente de alguma linhagem tântrica existente nesse mundo. Desde então
textos de mestres de algumas escolas e certos sutras e tantras têm se
apresentando na minha vida e sido cruciais, muito influentes. Esta tradição (responsável
por essa publicação) né uma delas, a outra é a Shingon, uma escola do tantra do
Japão.
Aqui apenas a apresentação do livro. Qualquer pessoa que se interessar
por mais ou pela razão de existência dessa escola encontrará farto material na
internet. Esse blog não tem objetivo de “fazer a caveira” de ídolos alheios,
mas me sinto na obrigação de compartilhar essa informação visto que por muito
tempo compartilhei por muitas outras fontes uma versão da história que talvez
não esteja muito correta, ou melhor, não está bem contada...
IntRoDUCtIon
This book has not been
written by any individual, but is a collection
of information that we
have received from a number of Tibetans.
We believe that through reading the five chapters of this book
people will understand
the deceptive nature of the false Dalai Lamas.
However, to provide
further evidence of this we have prepared
extensive appendices
detailing the deceptive activities of the false
Dalai Lamas,
principally the present Dalai Lama.
We have received
requests from many people to publish and
distribute this book
widely throughout the world. Our plan is
that at the same time
as distributing this book we will organise
demonstrations against
the Dalai Lama, and continue these until
the Dalai Lama accepts
the four points mentioned in Chapter Four.
International Shugden
Community
2013
CHAPteR 1
Preliminary
Information
tHePURPose oF tHIsBook
The purpose of this
book is not to attack the Dalai Lama, but solely
to help people
understand the deceptive nature and actions of the
Fifth Dalai Lama, the
Thirteenth Dalai Lama and the present Dalai
Lama, who have all led
people into wrong paths by using Buddha’s
teachings, Dharma, for their own selfish political aims.
They transformed Tibet
into a country full of problems, disharmony
and suffering, which
the people there have had to experience from
generation to
generation. The spiritual activities of these false Dalai
Lamas were all
intentionally against Buddha’s teachings because their
aims were only for
personal political gain. In this way, their actions
have been destroying
pure Buddhism in this world. We sincerely wish
for Buddhism to be
free from such political pollution.
The present Dalai Lama
is especially an enemy of Je Tsongkhapa’s
doctrine, the Gelug
Tradition of Tibetan Buddhism. By using his
political power he is
destroying the pure spiritual tradition of this
doctrine, transforming
the Gelug Tradition into his own tradition,
which is directly
against Je Tsongkhapa’s teachings. Publicly he gives
Je Tsongkhapa’s
teachings that he received from his Teachers –
Trijang Rinpoche and
Ling Rinpoche –but he is acting against the
teachings of Je
Tsongkhapa, Trijang Rinpoche and Ling Rinpoche.
Therefore, from a
spiritual point of view there is no one who is more
evil than this false
Dalai Lama. We sincerely wish for the doctrine of
Je Tsongkhapa to be
free from being harmed by this enemy.
the false dalai lama
tHe FIFtH DALAI-LAmA
The Fifth Dalai Lama
was a Buddhist monk but became the ruler
and political leader
of Tibet. How did he achieve this position and
power? This was only
through being victorious in a war that he had
caused. He requested a
Mongolian leader to send his army to Tibet
to help him destroy
the then Tibetan ruler and his followers. After
the Mongol armies
succeeded he became the ruler of Tibet. By
causing this war, the
Fifth Dalai Lama caused many thousands of
people including the
Tibetan ruler and his supporters to be killed,
and millions of others
to suffer. In doing this he was acting directly
against Buddha’s
teachings; Buddha always taught, ‘You should
never harm others, but
love them instead.’
How can these three
false Dalai Lamas be considered Buddhist
Teachers if they are
acting directly against Buddha’s teachings! They
have cheated people
throughout the world.
Not only this, they
were also going against their own Spiritual
Guides. The Fifth
Dalai Lama went against the wishes of his
Spiritual Guide, the
First Panchen Lama. The Thirteenth Dalai
Lama also went against
the wishes of the First Panchen Lama
who was one of his
lineage Spiritual Guides, and the present Dalai
Lama, the Fourteenth,
is going against the wishes of his Spiritual
Guides, Trijang
Rinpoche and Ling Rinpoche. Therefore they have
no lineage blessings
of Buddha’s teachings. Spiritually their lives are
empty, but materially
they are very wealthy!
Although normally
people say that the First Panchen Lama
recognised the Fifth
Dalai Lama as the Dalai Lama, in truth this is
simply false
information created by those with political aims. The
First Panchen Lama was
a great Teacher and a pure practitioner who
would never have
cheated people.
tHIRteentH DALAI-LAmA
When the Thirteenth
Dalai Lama was a young boy and hardly knew
anything he was
recognised as the Dalai Lama by the oracle of the
Nechung spirit. The
Tibetan government believed what this oracle
said, and then
announced publicly that this boy was the Dalai Lama.
preliminary
information
We do not know whether
the Nechung spirit itself is a good or bad
spirit; we do not even
know if it actually exists or not! However,
there is no doubt that
the Nechung oracle, who is a human being
and who gives predictions
while pretending he is a spirit, is a great
liar! Everybody can
understand this. It is clear that this oracle
continually cheated
Tibetans – individuals, society, the government
and the Dalai Lamas –
from generation to generation.
The Fifth Dalai Lama
made a rule and tradition that in
making any important
decision the Tibetan government needs
to follow the
predictions of the Nechung spirit. This rule and
tradition continues to
be maintained by the present Dalai Lama.
It is therefore an
uncommon Tibetan tradition that government
policy and decisions
depend upon the predictions of a spirit who
probably does not even
exist! No other country follows such a
tradition.
Although he was a
Buddhist monk, the Thirteenth Dalai Lama
followed the advice of
the Nechung oracle in performing many evil
actions. Such actions
included imprisoning and torturing many of
his own ministers who
were against his views, and even executing
some of them. Some had
their arms or legs cut off and even their
eyeballs gouged out as
punishment! Many other people including
Lamas and monks were
also imprisoned and executed.
The Nechung oracle
often said – pretending his predictions came
from a higher spirit –
that in future the Panchen Lama’s organisation
would seriously harm
the Tibetan government, and therefore this
organisation must be
destroyed. In truth, the Panchen Lama was
not engaged in any
political activity and had no political power; he
and his organisation
were under the control of the Dalai Lama’s
government. The only
position that the Panchen Lama had was
spiritual and he was
publicly regarded as a holy being, the Spiritual
Guide of millions of
people in Tibet and China. Following the
advice of the Nechung
oracle the Thirteenth Dalai Lama planned
to destroy the Panchen Lama’s organisation and finally to arrest
and imprison the
Panchen Lama himself. Shortly before the Dalai
Lama’s planned arrest
of the Panchen Lama, the Panchen Lama
received a secret
message telling him to escape.
the false dalai lama
The Panchen Lama’s
assistant took immediate action, and the
Panchen Lama escaped
by night with twenty security guards. The
Panchen Lama
disappeared from public view; his security guards
taking him to isolated
places in northern Tibet, hiding during the day
and travelling by
night on horseback. Soon after this, the Thirteenth
Dalai Lama sent a
group of soldiers to capture the Panchen Lama.
This army searched everywhere to find the Panchen Lama and,
although they found
him twice, they failed to capture him because
of strong resistance
by the Panchen Lama’s security guards. In this
way his guards managed
to save the Panchen Lama, although a
number of them were
killed. Eventually the Panchen Lama reached
China, where he
remained for the rest of his life and was never able
to return to Tibet.
After his escape
millions of people in western Tibet who were
followers of the
Panchen Lama experienced great suffering because
of the Dalai Lama’s government making their lives so difficult.
They were separated
and isolated from the majority of Tibetans,
and government officers humiliated them and in many different
ways caused them many
problems. Because of this, thousands of
the Panchen Lama’s
followers also escaped to China. The source
of all these problems
was the Thirteenth Dalai Lama’s evil actions.
These actions alone
caused millions of innocent people to suffer
for a long time.
tHe PResen tDALAI-LAmA
Although he was never
elected political or spiritual leader of
Tibet the Dalai Lama
himself alone keeps both positions. He
alone controls all the
Tibetan refugees – both individuals and
organisations –as well
as all aspects of government policy. Every
decision of the
Tibetan refugee government depends upon the
Dalai Lama and his
private secretary. No one within the Tibetan
refugee society has
free speech, including government ministers. If
someone says something
that is against the Dalai Lama’s wishes, an
organisation called
The Tibetan Women’s Association immediately
begins preparing to
punish that person. For these reasons even
preliminary
information
those Tibetans who are
highly educated have no opportunity to help
or improve their own
country, to solve their country’s problems or
to achieve
independence for their country. The Tibetan Women’s
Association has
branches in every Tibetan settlement and strongly
rejects any plan or
idea for Tibet that is not the Dalai Lama’s wish.
This is its main
function. The Dalai Lama himself appoints the
principal leader of
The Tibetan Women’s Association, and she
appoints
representatives in every Tibetan settlement in India and
other countries.
From 2009 until now, 117 people have set themselves on fire
in Tibet. It is clear
that this has been organised by The Tibetan
Women’s Association,
and this proves that this is the wish of
the Dalai Lama
himself. These monks and other people burn
themselves to fulfil the Dalai
Lama’s wishes. His wish is not for
Tibetan independence
but for autonomy, which will give him full
power to control all
Tibetans within Tibet. Therefore his wish is
only selfish; he is never thinking of the future of Tibet. Recently in
Australia, the Dalai
Lama was asked about the 117 people who had
set themselves on fire. He replied that he had no connection with
this activity because
he was retired, but he is clearly lying. Not only
this, but all the
negative activities including demonstrations against
China, violent actions
performed by the monks and other people,
and the 117 people setting themselves on fire, are also organised by
the Dalai Lama himself
through his representatives. These activities
have caused many
Tibetans to suffer in prison where they have been
tortured and killed by
the army and police. However, to save his
own reputation, the
Dalai Lama publicly says that he is only using
peaceful methods to
solve Tibetan problems and pretends he is not
involved in any
actions against China. There is no greater liar in
the world than this
person. He enjoys a luxurious life for himself,
making huge amounts of
money through using Buddha’s teachings.
But he is continually
causing Tibetans suffering, making divisions
between them and
destroying their harmony and peaceful life.
Tibetan groups and the
Western Shugden Society have publicly
reported this truthful
information many times. They have also
organised
demonstrations against the Dalai Lama in many countries.
the false dalai lama
During these
demonstrations people chanted: ‘Dalai Lama, stop
lying’, ‘Dalai Lama,
stop harming Tibetan people throughout the
world’, ‘Dalai Lama,
stop the ban of the worship of the enlightened
deity Shugden’, ‘Dalai
Lama, give religious freedom now’, and ‘Dalai
Lama, do not go
against human rights.’ Television companies such
as the BBC have
ignored the information given by innocent poor
people who are
suffering, and they have supported only the Dalai
Lama. Why is this?
In the following
chapters we will present detailed information to
prove how he is the
false Dalai Lama and the worst dictator in the
modern world.
De O LIVRO ALQUÍMICO DE SAINT GERMAIN
CAPÍTULO I – EU SOU
A Vida em
todas as suas
atividades,
onde quer que
Ela se manifeste,
é DEUS EM
AÇÃO. É por
falta de conhecimento
na forma
de aplicar o
pensamento-sentimento, que os
humanos estão sempre
interrompendo a
passagem da Essência
de VIDA. Se
não fosse
por essa razão,
a Vida expressaria
sua
perfeição com toda
a naturalidade em
todas
as partes.
A tendência natural da Vida é Amor, Paz,
Beleza, Harmonia e
Opulência. Para Ela é
indiferente quem a
use; continuamente está
surgindo, mais e
mais, para manifestar
Sua
perfeição, e sempre
com este impulso
vivificador que lhe é inerente.
"EU SOU"
"EU SOU" é
a atividade da
Vida. É
inacreditável que os estudantes mais sinceros
nem sempre chegam
a captar o
verdadeiro
significado dessas duas palavras!
Quando dizeis "EU
SOU", sentindo-as,
abris a fonte
da Vida Eterna,
para que corra
sem obstáculos ao
longo do seu
curso; em
outras palavras, abris
amplamente a porta
para seu fluxo natural. Quando dizeis "Eu não
sou", fechais a porta ante a face desta Magna
7
Energia.
"EU SOU" é
a plena atividade
de Deus.
Coloquei em vossa frente, infinidade de vezes,
a Verdade de
"DEUS EM AÇÃO".
Quero que
compreendais que a
primeira expressão de
todo ser individualizado, em
qualquer parte
do Universo, seja em pensamento, sentimento
ou palavra, é "EU SOU", reconhecendo, assim,
Sua própria Vitoriosa Divindade.
O estudante, ao
tentar compreender e
aplicar estas potentes,
ainda que singelas
leis, tem que
manter uma vigilância
estreita
sobre seus pensamentos
e atitudes. Isto
porque, cada vez
que alguém pensa
ou diz
"Não Sou", "Não
posso” ou “não
tenho” está
sufocando a Magna
Presença Interna,
consciente ou inconscientemente, em
forma
tão tangível, como
se colocasse as
mãos ao
redor do pescoço
de alguém. A
diferença
desse gesto, na
forma externa, é
que podeis,
com o pensamento,
governar vossas mãos e
afrouxá-las a qualquer
momento. Quando
alguém faz uma declaração de “não ser”, “não
ter” ou “não
poder”, coloca em
movimento a
energia ilimitada que
continuará atuando até
que seja anulada
e transmutada sua
ação.
Isto mostrará o
enorme poder que
tendes
para qualificar, ordenar
e determinar a forma
em que desejeis que atue a Grande Energia de
Deus. Digo-vos, amado
estudante, que a
dinamite é menos
perigosa. Uma carga
de
8
dinamite desintegrará o
vosso corpo;
enquanto que pensamentos
ignorantes,
lançados sem controle nem governo, travam a
roda da reencarnação
indefinidamente
1
ou
seja: enquanto dure
um decreto sem
ser
detido, transmutado e
dissolvido, o mesmo
continuará imperando "per
secula
seculorum", por disposição
do próprio
indivíduo!
Por isso, vede
quão importante é que
saibais o que
estais fazendo quando
usais
atitudes incorretas impensadamente, já que
estareis empregando o
mais potente e
Divino
Princípio da Atividade
no Universo, ou
seja, o
"EU SOU".
Não compreendais mal,
não se trata
de
uma atividade, idéia
oriental, estrangeira, vã
ou leviana, nem
de nenhum exagero.
Tratase, nem mais
nem menos, do
mais alto
Princípio de Vida, usado e expressado através
de todas as
civilizações que tenham existido.
Lembrai-vos primeiro que
toda a forma
de
vida, consciente de
si mesma, expressa
o EU
SOU, que é
muito mais do
que "eu existo".
Depois, em seu
contato com o
exterior, com
atividade incorretamente qualificada,
é que o
estudante começa a
aceitar coisas inferiores
1
- A humanidade
deve ser informada
que os habitantes das cidades
morrem e
reencarnam no mesmo
lugar muitas vezes,
porque formaram raízes
que os atraem novamente
ao
mesmo lugar. O
estudante que tem
que reencarnar deve
dar a seguinte
ordem: “Na próxima
vez,
nascerei em uma família de grande Luz. Isto abrirá rapidamente a porta
para seu progresso.”
9
ao "EU SOU".
Agora vede, amado
discípulo, quando
dizeis "eu estou
enfermo" estais
deliberadamente invertendo a
perfeição que
contém o processo vital. Não enxergais
que o
estais batizando com algo alheio que jamais o
"EU SOU" possuiu?
Através de muitos séculos de ignorância
e incompreensão, a
humanidade carregou de
falsidade e irrealidades
até mesmo a
atmosfera que a
rodeia; por isso,
tenho de
repetir, que quando
anunciais "estou
enfermo", é uma
flagrante mentira com
respeito à Divindade.
Ela (o EU
SOU) jamais
conhecerá doença. É
sempre plena de
Vida e
Saúde.
Peço-vos, amado estudante,
em Nome
de Deus, que
cesseis de empregar
essas
falsas impressões em
relação à Divindade,
pois é impossível
que tenhais liberdade,
enquanto as continuais
usando. Nunca será
demasiado insistir convosco,
para que
verdadeiramente reconheceis e
aceiteis a
Magna Presença de
Deus "EU SOU”
em vosso
interior, pois, categoricamente, não
tereis
mais condições adversas.
Em nome de Deus, suplico-vos que, cada
vez em que vos encontreis dizendo que estais
doente, pobre ou
em outras situações
adversas, instantaneamente invertais
esta
condição fatal para
vosso progresso, e
10
declareis mentalmente, com
toda a
intensidade de vosso
EU SOU, que
é todo
saúde, opulência, felicidade,
paz e perfeição.
Cessai de dar
poderes a condições
externas,
pessoas, lugares e
coisas, pois o
EU SOU é o
poder de reconhecer
a Perfeição em
cada um
e em todas as partes.
Quando pensais na expressão "EU SOU",
significa que já
sabeis que tendes
Deus em
ação atuando em
vossa vida. Não
permitais
que falsas avaliações,
conclusões e palavras
continuem governando e
limitando-vos:
Lembrai constantemente: "EU SOU", portanto,
sou Deus em Ação, "EU SOU" Vida, Opulência,
Verdade já manifestadas".
Assim, lembrando-vos desta
Presença
lnvencível, mantende a porta aberta para que
Ela (a Presença
"EU SOU") mostre,
em vossa
manifestação externa, toda a Sua Perfeição.
Por Deus, não
crede que, continuando
a
usar decretos errados,
de alguma maneira
a
vossa vida vá
endireitar-se e manifestar
coisas boas, porque
é impossível que
isto
aconteça. Nos pastos
usam-se ferros para
marcar as reses. Eu gostaria de poder marcarvos com
um ferro, que
fixasse em vossa
consciência o "EU
SOU" e que
não pudésseis
fugir do uso
constante desta Grande
Gloriosa
Presença que sois.
Quando qualquer condição
imperfeita
aparecer em vossa
experiência, declarai,
11
veementemente, que não
é verdade; que
aceitais somente a
Deus, a Perfeição
em
vossa vida. Cada
vez e aceitais
as falsas
aparências; fareis com que elas se expressem
e se manifestem
em vossa vida e
experiências. Não importa
que creiais ou não
no que estou
vos dizendo, ISTO
É UMA LEI
comprovada através de
anos de experiência.
Hoje a entregamos a vós, para libertar-vos.
Vós sabeis que,
no Mundo Ocidental,
as
pessoas gostam de enganarem-se com a idéia
de que é
suficiente apenas não
acreditar (ou
não aceitar) a antiga idéia
oriental de
bruxaria, para estar livre dela. A bruxaria não
é senão o mau uso dos poderes espirituais, os
mesmos que são
usados para o
bem. A pior
classe de bruxaria
é empregada, hoje,
pela
política, com o
uso do poder
mental mal
qualificado.
Se essa mesma
tremenda força fosse
usada em sentido
inverso, ou seja,
para
recordar que a
Ação de Deus
está em cada
pessoa que ocupa
um posto oficial,
aquele
que a empregasse
desta forma positiva,
não
somente libertaria a
si mesmo, como,
também, preencheria o
mundo político de
liberdade e justiça;
viveriam os humanos
em
um mundo natural, onde a Ação de Deus seria
predominante em todos os momentos.
Como foi no
Egito é hoje:
Aqueles que
usam mal o
poder da mente
prendem-se eles
12
mesmos na desarmonia,
encarnação após
encarnação. Fazei vós
o seguinte propósito:
"Eu não aceito
nem adoto condições
do
ambiente alheio ou de nada do que me rodeia.
Só de Deus, do Bem e do meu "EU SOU".
Precisais adquirir o
hábito de governar
vossa energia. Sentai,
várias vezes ao
dia, e
aquietai-vos, aquietai vosso
ser externo. Isto
permitirá que vos
supreis com a
devida
energia. Aprendei a
ordená-la e controlá-la;
caso quiserdes que
ela (a vossa
energia)
esteja calma, mantende-vos
quietos; se a
necessitais ativa, ponde-vos
ativos. Tendes
que enfrentar as
coisas e elevar-vos
acima
delas.
O estudante deve
estar alerta para
reconhecer, em si
mesmo, os seus
hábitos;
não deve esperar
que alguém aponte
seus
defeitos. Deve examinar-se
e eliminar tudo o
que não seja perfeito. A forma de conseguir é
declarando que não
se tem tal
hábito
indesejável. “Logo, sendo EU criação de Deus,
sou Filho de
Deus Perfeito". Isto
traz uma
liberação que não
é possível conseguir
de
nenhuma outra forma.
Permanecer com
velhos costumes, é
como vestir-se com
uma
roupa antiga. Lembrai-vos:
Ninguém pode
fazer nada por
vós, deveis fazê-lo
por vós
mesmos. Neste trabalho, neste ensinamento e
nesta radiação, todas
as coisas velhas
no
indivíduo saem para serem consumidas. Antes
13
de queixar-vos de
cada coisa que
experimentais em vós
e em vosso
mundo,
lembrai-vos que elas
vêm para que
as quiteis
e as transmuteis.
Tende cuidado em
não fixar a
atenção
naquelas coisas das
quais quereis livrar-vos.
É ridículo estar lembrando de acontecimentos
que não deram certo. Não é algo maravilhoso
que, depois dos
séculos em que
estivestes
construindo limitações, possais,
em pouco
tempo, extirpá-las e
libertar-vos através de
vossa própria atenção
e esforço? Não
vale a
pena?! A forma
mais rápida de
consegui-lo é
empregando o humor. A sensação leve que dá
a alegria permite
fazerdes maravilhosas
manifestações. Se vos
empenhais em invocar
a Lei do
Perdão, podeis consumir
todas as
más criações do passado com a Chama Violeta
Transmutadora e sereis
livres. Deveis ter
consciência de que
a Chama Violeta
é a Ativa
Presença de Deus agindo.
Quando sentirdes desejo
de fazer algo
construtivo, esforçaivos, com
todo empenho,
para consegui-lo, mesmo que o mundo caia ao
vosso redor. Mesmo
que não presencieis
a
manifestação, não deveis
preocupar-vos.
Ainda que os
estudantes somente conheçam
as coisas intelectualmente, não
devem
permitir que suas mentes voltem às condições
más ou erradas
do passado, já
que eles
sabem que tal
recordação acaba com
todo
14
êxito. É incrível que as pessoas
não dominem
este inimigo. Nenhum
estudante pode
triunfar, até que
deixe de voltar-se
às
condições negativas que
está tratando de
superar.
O trabalho íntegro de um Mestre é tratar
de fazer compreender
ao estudante o que
significa aceitar. Aquilo
com que o
indivíduo
está de acordo
mentalmente será aceito
por
ele. Se ele
prende a sua
atenção em uma
coisa, está fazendo
ou unificando-se com
ela,
identificando-se com aquilo
de mau ou bom
em que se
fixou. Quando a
mente aceita ou
está de acordo com alguma coisa ou condição,
está decretando essa
condição em seu
mundo. A tudo
que escutais ou
que meditais
com atenção, estareis
aceitando, pondo-vos
de acordo, identificando-vos com
esse algo,
em virtude de
vossa atenção. Acreditais
que
um homem, que
vê uma serpente
cascavel
enroscada, caminha deliberadamente para
ela, para que o ataque? Lógico que não! Pois é
isto que os
estudantes fazem quando
permitem que sua
atenção retorne aos
antigos problemas.
A atividade interior
governa de acordo
com o Plano
da Perfeição. O
exterior, quando
o deixamos agir,
sempre governa erradamente.
Quando um quadro
construtivo
ilumina-se em vossa
mente, torna-se uma
realidade. E essa
realidade surge sempre
que
15
mantiverdes esse quadro
em vossa
lembrança. É possível
fazer-vos tão
conscientes da Presença
de Deus, que, a
qualquer momento, podereis ver
e sentir Sua
Radiação derramando-se em vós.
Pra tudo que
ele não quer,
o estudante
demonstra a confiança
no mundo exterior,
porém, para tudo
o que deseja
deve obrigarse a
ter a mesma
confiança que tem no
espiritual. Deve sempre confiar em si mesmo,
e deve pensar:
"Como posso usar
as
indicações que me
foram dadas, a
fim de
intensificar esta atividade?"
Do livro Budismo Moderno de Geshe Kels ang Gyatso O caminho de Compaixão e Sabedoria VOLUME 1 DE 3 SUTRA São Paulo, SP, Brasil THARPABRA
Prefácio
As instruções dadas neste livro são métodos científicos
para melhorar nossa natureza e qualidades humanas por meio
do desenvolvimento da capacidade da nossa mente. Nos últimos anos,
nosso conhecimento tecnológico moderno aumentou consideravelmente e, como
resultado, testemunhamos um
extraordinário progresso material; porém, não houve um aumento da
felicidade humana correspondente a esse progresso
material. No mundo de hoje, não há menos sofrimento nem
menos problemas do que antes. Na verdade, podemos dizer
que agora há mais problemas e perigos maiores do que jamais
houve anteriormente. Isso mostra que a causa de felicidade e
a solução para os nossos problemas não se encontram no conhecimento de
coisas materiais. Felicidade e sofrimento são
estados da mente e, portanto, suas causas principais não são
encontradas fora da mente. Se desejarmos ser verdadeiramente
felizes e livres do sofrimento, precisamos aprender como controlar
nossa mente.
Quando as coisas dão errado em nossa vida e encontramos
situações difíceis, temos a tendência de considerar a situação,
em si mesma, como sendo o nosso problema, mas, na realidade,
quaisquer problemas que experienciemos surgem da mente. Se
respondêssemos às situações difíceis com uma mente positiva
ou pacífica, elas não seriam problemas para nós; ao contrário,
poderíamos considerá-las como desafios ou oportunidades de
crescimento e desenvolvimento. Problemas surgem somente
quando respondemos às dificuldades com estados mentais negativos.
Portanto, se desejarmos ficar livres de problemas, precisamos transformar nossa
mente.
Buda ensinou que a mente tem o poder de criar todos os
objetos agradáveis e desagradáveis. O mundo é o resultado do
carma, ou ações, dos seres que nele habitam. Um mundo puro
é o resultado de ações puras, e um mundo impuro é o resultado
de ações impuras. Uma vez que todas as ações são criadas pela
mente, tudo, em última instância, é criado pela mente, inclusive
o próprio mundo. Não há outro criador além da mente.
Normalmente, dizemos “eu criei isto e aquilo” ou “ele criou
isto e aquilo”, mas o verdadeiro criador de tudo é a mente. Somos como
servos da nossa mente; sempre que ela deseja fazer
algo, temos que fazê-lo sem nenhuma escolha. Desde tempos
sem início até agora, temos estado sob o controle da nossa mente, sem
nenhuma liberdade; mas, se praticarmos sinceramente
as instruções dadas neste livro, podemos reverter essa situação
e ganhar controle sobre a nossa mente. Quando isso acontecer,
e somente então, teremos verdadeira liberdade.
Estudando muitos textos budistas podemos nos tornar um
erudito renomado; mas, se não colocarmos os ensinamentos
de Buda em prática, nosso entendimento do budismo permanecerá oco, sem
poder algum para solucionar nossos próprios
problemas ou os dos outros. Ter a expectativa de que o entendimento
intelectual de textos budistas, por si só, solucione
nossos problemas é semelhante a um doente que tem a esperança de curar
a sua doença simplesmente lendo prescrições
médicas, sem efetivamente tomar o medicamento. Como o
mestre budista Shantideva diz:
Precisamos colocar os ensinamentos de Buda, o Dharma,
em prática
Porque nada pode ser conquistado apenas com a leitura
de palavras.
Um doente jamais será curado de sua doença
Por apenas ler prescrições médicas!
Todos os seres vivos têm o desejo sincero de evitar sofrimento e
problemas de forma permanente. Normalmente, tentamos
fazer isso utilizando métodos exteriores, mas não importa quão
bem-sucedidos sejamos do ponto de vista mundano – não importa quão
ricos, poderosos ou altamente respeitados nos tornemos – nunca encontraremos
libertação permanente do sofrimento e dos problemas. Em realidade, todos os
problemas
que experienciamos no dia a dia provêm do nosso autoapreço
e do agarramento ao em-si – concepções errôneas que exageram nossa
própria importância. No entanto, porque não entendemos isso, culpamos os outros
pelos nossos problemas e
isso apenas faz com esses problemas piorem. É a partir dessas
duas concepções errôneas básicas que todas as nossas delusões,
como raiva e apego, surgem, fazendo-nos experienciar problemas sem-fim.
Rezo para que todos os que leiam este livro possam experienciar
profunda paz interior, ou paz mental, e realizar o verdadeiro sentido da vida
humana. Eu, particularmente, gostaria de
encorajar todos a lerem, especificamente, o capítulo Treinar a
Bodhichitta Última. Por meio da leitura e da contemplação cuidadosa
desse capítulo, muitas e muitas vezes e com uma mente
positiva, você obterá uma compreensão muito profunda, ou sabedoria, que
trará grande significado à sua vida.
Geshe Kelsang Gyatso
LA MAYORIA DE LOS PRODUCTOS “MADE IN CHINA” SON FABRICADOS POR TRABAJADORES ESCLAVOS
En China, niños entre 12 y 17 años fabrican
juguetes en condiciones de esclavitud
Trabajan entre 14 y 18 horas. Tienen 15 minutos para comer y cuatro horas para
dormir en cuchitriles situados en las mismas fábricas. Al anochecer, las
trabajadoras son registradas para comprobar que no han robado nada. Con sus
puertas de metal y sus barrotes en las ventanas, estos talleres parecen más un
cuartel militar. Así es como los chinos son competitivos.
Montar, empaquetar, montar, empaquetar, montar,
empaquetar,… Las 600 jóvenes trabajan como robots, sin levantar la mirada,
darse un respiro o hablar entre ellas. Todas han llegado del campo tratando de
salir de la pobreza y aquí están, montando y empaquetando muñecos de plástico,
entre 14 y 18 horas al día, 15 minutos para comer, permisos reducidos para ir
al servicio y cuatro horas para soñar que en realidad no están durmiendo en los
cuchitriles situados en la última planta de la fábrica. Una ruidosa sirena les
devuelve a la realidad y anuncia el nuevo día mucho antes de que amanezca. Las
empleadas saltan de la cama, se ponen las batas y forman en línea antes de
correr escaleras abajo hacia sus puestos. La gigantesca nave está situada en
las afueras de Shenzhen, la ciudad más moderna del sur de China, rodeada de
otros almacenes parecidos, más o menos grandes, algunos con más de 5.000
empleadas.
En China se las conoce como dagongmei o chicas
trabajadoras. Jóvenes y adolescentes dispuestas a producir, producir y producir
sin descanso por un sueldo de 15.000 pesetas al mes del que los jefes
descuentan la comida y lo que llaman “gastos de alojamiento”. Las cientos de
miles de factorías de mano de obra barata repartidas por todo el país son la
otra cara de ese made in China que ha invadido las tiendas de todo el mundo,
desde los artículos de las tiendas de Todo a 100 a las lavadoras o la ropa de
marca. Y para las dagongmei, estas fábricas son su casa, su familia, su celda.
En ellas los supervisores se encargan de que no
descansen y de que la producción nunca disminuya.
Cada trabajadora es registrada al finalizar la
jornada para comprobar que no se ha llevado ninguna unidad de los juguetes,
llaveros, gorras o cualquier otra cosa que estén fabricando dentro del sinfín
de productos elaborados a precio de saldo.
Si quebrantan las reglas internas o no rinden al
nivel esperado, un sistema de penalizaciones permite a los jefes reducir el
sueldo o los ocho días de vacaciones que se conceden al año. “Hay que
vigilarlas; si no, se relajan”, dice entre risas el patrón de una fábrica de
Shenzhen que confecciona diminutos juguetes de plástico.
Miles de empresas estadounidenses y europeas -entre
ellas medio centenar de españolas-subcontratan fábricas chinas similares a esta
para llevar sus productos a Occidente al mejor precio. “Si no fuera así, no
sería rentable y nos iríamos a otro país”, reconoce un empresario
estadounidense que mantiene cerca de 40 talleres en el delta del río de la
Perla, donde trabajan seis millones de dagongmei.
No son ni siquiera la décima parte de las que hay
en todo el país, alrededor de 70 millones. Sobrecogida por esta realidad, la
profesora del Centro de Estudios Asiáticos de la Universidad de Hong Kong, Pun
Ngai, se decidió a pasarse por una campesina más, buscó una factoría y pasó
seis meses viviendo y trabajando en una fábrica de productos electrónicos de
Shenzhen para comprobar cómo viven las explotadas trabajadoras chinas.
El dormitorio donde fue alojada, situado en la
última planta, tenía compartimentos donde debían dormir hacinadas hasta 15
jóvenes. La mayoría de ellas sufría de anemia, dolores menstruales o problemas
en la vista, en el caso de las que tenían que montar diminutos productos a ojo
sin apenas descanso. Otras enfermaban envenenadas por el contacto con productos
químicos utilizados en el trabajo o simplemente desfallecían de cansancio tras
interminables jornadas en las que se les daba de comer un simple plato de arroz
al día.
“Les niegan todos los derechos, no tienen el
permiso de residencia aunque pasen 10 años trabajando en el mismo lugar. Las
tiendas o los médicos de las ciudades donde están situadas sus fábricas les
cobran más que al resto de los vecinos”, asegura la profesora, que ha reunido
su experiencia en varios informes.
Las pesquisas de Pun Ngai no son las únicas. La investigación de un periódico de Hong Kong descubrió en agosto pasado que los juguetes que la multinacional de hamburguesas Mc Donald´s regalaba en sus promociones en el país asiático estaban siendo elaborados en China por adolescentes de entre 12 y 17 años. Las menores trabajaban sin descanso de siete de la mañana a 11 de la noche, todos los días de la semana. En ocasiones la jornada se alargaba hasta las dos de la mañana a cambio de un sueldo de 400 pesetas al día y una habitación de 25 metros cuadrados a compartir con otras 15 chicas.
Las pesquisas de Pun Ngai no son las únicas. La investigación de un periódico de Hong Kong descubrió en agosto pasado que los juguetes que la multinacional de hamburguesas Mc Donald´s regalaba en sus promociones en el país asiático estaban siendo elaborados en China por adolescentes de entre 12 y 17 años. Las menores trabajaban sin descanso de siete de la mañana a 11 de la noche, todos los días de la semana. En ocasiones la jornada se alargaba hasta las dos de la mañana a cambio de un sueldo de 400 pesetas al día y una habitación de 25 metros cuadrados a compartir con otras 15 chicas.
El Comité Industrial Cristiano de Hong Kong, una
ONG que se dedica a rescatar a los pequeños
que trabajan en esas condiciones, envió un equipo
de investigadores a la fábrica subcontratada por la cadena de restaurantes
americana. Las historias que escucharon se parecían todas a las de Wang
Hanhong, de 12 años: “Mis padres no querían que viniera. Lloré e imploré para
que me dejaran porque quería ver el mundo. Mi familia tiene otros tres hijos,
pero todos van al colegio. Quiero ahorrar dinero para que mis padres puedan
sobrevivir”.
Círculo vicioso
Es un círculo casi indestructible. Por una parte,
las multinacionales americanas o europeas no tienen que responder por las
condiciones de sus fábricas en países del Tercer Mundo y ahorran costos
laborales. Por otra, los gobiernos locales tampoco están interesados en
espantar la inversión extranjera haciendo demasiadas preguntas.
Y las fábricas se multiplican. La empresa Chun Si Enterprise, por ejemplo, fue contratada por la mayor cadena de supermercados del mundo, Wall-Mart, para que confeccionara bolsos de mujer en su factoría de Zhongshan, en la provincia sureña de Guangdong. Más de 900 trabajadoras permanecían encerradas todo el día, salvo los 60 minutos de descanso y comida establecidos. Los guardias golpeaban constantemente a las empleadas y les multaban por faltas como “la utilización excesiva del servicio”.
De la media docena de fábricas subcontratadas por empresas occidentales visitadas, sólo una mantenía las mínimas condiciones. El resto estaban sucias, mantenían a las empleadas trabajando en horarios ilegales, con sueldos míseros o habían sido convertidas en cárceles donde las ventanas estaban bloqueadas con barrotes y las puertas cerradas con llave las 24 horas del día.
Y las fábricas se multiplican. La empresa Chun Si Enterprise, por ejemplo, fue contratada por la mayor cadena de supermercados del mundo, Wall-Mart, para que confeccionara bolsos de mujer en su factoría de Zhongshan, en la provincia sureña de Guangdong. Más de 900 trabajadoras permanecían encerradas todo el día, salvo los 60 minutos de descanso y comida establecidos. Los guardias golpeaban constantemente a las empleadas y les multaban por faltas como “la utilización excesiva del servicio”.
De la media docena de fábricas subcontratadas por empresas occidentales visitadas, sólo una mantenía las mínimas condiciones. El resto estaban sucias, mantenían a las empleadas trabajando en horarios ilegales, con sueldos míseros o habían sido convertidas en cárceles donde las ventanas estaban bloqueadas con barrotes y las puertas cerradas con llave las 24 horas del día.
En un intento de contrarrestar las crisis de
relaciones públicas que tenían que afrontar cada vez que se denunciaban abusos,
las grandes multinacionales comenzaron a contratar equipos de inspección más o
menos independientes a mediados de los años 90. No sirvieron de
mucho.
“Los controles han sido un fracaso porque las
empresas no tienen ninguna intención sincera de cambiar el sistema”, según el
Comité de Trabajo Nacional (NLC), una asociación de EE.UU. que centra sus
denuncias en empresas americanas. Los inspectores de Wall-Mart, por ejemplo,
nunca descubrieron las irregularidades en su centro de producción en China y
sólo una denuncia periodística logró en 1999 revelar lo que estaba sucediendo.
Un cuartel militar
En la entrada de la factoría de la marca deportiva
Nike de Jiaozhou, en la provincia de Shandong, se puede leer su famoso lema:
“Just Do It” (Simple-mente, hazlo). Dentro, 1.500 jóvenes, siempre menores de
25 años, trabajan 12 horas al día, según el NLC. Se trata de una pequeña parte
de los más de 100.000 chinos que fabrican prendas deportivas Nike en todo el
país, a los que hay que sumar 70.000 personas en Indonesia y 45.000 en Vietnam.
“Con su puerta de metal y sus barrotes en las ventanas, la fábrica se parece
más a un cuartel militar que a una factoría”, asegura en su informe NLC, que
describe como “papel mojado” los códigos de conducta crea-dos por las
multinacionales.
Pero son las fábricas de productos Todo a 100, unas
gestionadas y explotadas por empresas chinas y otras por empresarios
extranjeros, las que peores condiciones tienen. La presión para abaratar los
precios es mayor y detrás del negocio suelen estar compañías desconocidas que
no tienen que cuidar su nombre. El lema es producir mucho, barato y rápido. Los
accidentes entre las trabajadoras o incendios como el que ocurrió recientemente
en una nave de Shenzhen en el que perdieron la vida 80 personas, son
contingencias cotidianas.
La política de contratación en estos talleres del
Todo a 100 es no admitir a mujeres mayores de 25 años, pero en ocasiones los
gestores se saltan su propia regla si la candidata tiene hijos pequeños
dispuestos a sumarse a la cadena de producción sin cobrar nada a cambio.
Las madres sí cobran, pero el sistema leonino de sanciones tiende a reducir su retribución a unas 5.000 pesetas al mes: se recorta la paga de una hora por cada minuto de retraso en el trabajo, se penaliza con otras cinco horas las ausencias para ir al servicio o se retira completamente la mensualidad a las que se comporten de modo incorrecto.
Las madres sí cobran, pero el sistema leonino de sanciones tiende a reducir su retribución a unas 5.000 pesetas al mes: se recorta la paga de una hora por cada minuto de retraso en el trabajo, se penaliza con otras cinco horas las ausencias para ir al servicio o se retira completamente la mensualidad a las que se comporten de modo incorrecto.
La situación en China es especialmente desesperante
para las víctimas de los abusos porque el gobierno comunista mantiene la
ilegalización de sindicatos y asociaciones de trabajadores. “Aquellos que
tratan de unirse para defender los derechos de los trabajadores son
encarcelados. La gente tiene miedo de decir lo que les está pasando, aunque las
condiciones sean extremadamente duras y no hayan recibido una sola paga durante
meses”, asegura Han Dongfeng, editor del Boletín del Trabajador en China y
disidente encarcelado tras las manifestaciones de Tiananmen en 1989 por
movilizar a los trabajadores. “Estoy en contacto con gente que trabaja en las
factorías y a menudo me cuentan el miedo que le tienen a los jefes. Les he
pedido que se unan y luchen por lo que es suyo”, dice Han.
Hacia la prostitución
e esta forma, las dagongmei, abandonadas a su
suerte y sin nadie que las defienda, trabajan hasta que sus cuerpos aguantan y
después regresan a sus pueblos con lo puesto. El perfil de la “chicas
trabajadoras” de China es casi siempre el mismo: jóvenes de entre 14 y 25 años,
sin estudios secundarios y dispuestas a enviar más de la mitad de su sueldo a
sus pueblos de origen. Muchas, cada vez más, terminan dejando las factorías
para prostituirse. “Es mejor que trabajar en la fábrica”, dicen las muchachas
que ya han dado el paso y ofrecen sus cuerpos abiertamente en las calles del
centro de Shenzhen.
No muy lejos, en la planta de fabricación de
muñecos, la jornada termina cuando se ha cumplido el objetivo de producción impuesto
por los supervisores, nunca antes de las dos de la madrugada.
Aunque las 600 trabajadoras han tratado de mantener
el tipo durante horas, varias han sido descubiertas exhaustas, completamente
inconscientes, con la cabeza reposando sobre la mesa de montaje. Este mes
tendrán que ver cómo su sueldo queda recortado a la mitad.
“Hay muchas chicas dispuestas a venir aquí, así que
la que no trabaje bien se puede volver al pueblo”, explica el capataz, cuyo
sueldo depende también del número de camiones que se logren llenar con la
producción. No existe un lugar mejor para ver hasta qué punto el pueblo chino
está pagando con sudor y con lágrimas que la ropa, los electrodomésticos o los
juguetes que compran los occidentales se vendan lo más barato posible. Así suena
la matraca incesante de la ley del made in China: montar, empaquetar, montar,
empaquetar.
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