quinta-feira, 28 de abril de 2016

O SUTRA DO CAMINHO DA VERDADEIRA SABEDORIA (O Sutra da Meditação Búdica sobre o Grande Prazer Inquebrantável e Real) (Adhyardhasatika Prajnaparamita – Rishukyô) Traduzido pelo Sapientíssimo Amoghavajra, Mestre das Três Coleções, do Templo da Grande Exortação ao Bem em Ch’ang-an, entre 763 e 771. Tradução em Português: Reverendo Prof. Dr. Ricardo Mário Gonçalves

II – A Doutrina da Grande Iluminação
Então o Bem-Aventurado Senhor Mahavairocana pregou o ensinamento do qual
nasce a Iluminação de todos os Budas, o ensinamento segundo o qual a natureza de todas as
coisas é a Serenidade. o Caminho da Perfeição da Sabedoria:
A primeira Iluminação é aquela, semelhante ao raio, que percebe a universalidade e
a similitude em todas as coisas. É uma Iluminação sólida e inquebrantável como o
diamante.
A segunda Iluminação é aquela que percebe a similitude de todos os significados. É
uma grande Iluminação porque parte da idéia não-discriminadora de que todos  os
significados brotam da mesma unidade.
A terceira Iluminação é aquela que percebe a similitude de todas as doutrinas. Essa
Iluminação percebe a natureza pura de todas as coisas, se estende a tudo e orienta todos os
seres.
A quarta Iluminação é aquela que percebe a similitude de todas as ações. É uma
grande Iluminação porque percebe em todas as diferenciações a não-diferenciação inerente
à condição de Buda.
O’ Vajrapani! Se alguém ouvir e observar estes quatro ensinamentos dos quais brota
a Iluminação, ainda que cometa um número incalculável de faltas graves, estará acima de
todo o mal, atingirá o Santuário da Iluminação e lá alcançará o Perfeito e Insuperável
Despertar.
Depois de ensinar dessa maneira, o Bem-Aventurado Senhor, para deixar claro o
significado dessa Doutrina, sorriu e fez o Mudra do Punho do Raio, pronunciando a sílaba
sagrada que exprime a similitude de todas as coisas: AH.

Do livro The False Dalai Lama The Worst Dictator in the Modern World Da International Shugden Community

Meu intento com essa publicação é mais uma vez esclarecer: (1) o Dalai Lama não é um representante de todo o budismo, mas apenas de uma das principais tradições tibetanas; (2) ele não é uma unanimidade cultuada ou venerada como símbolo do budismo ou de amor e bondade universais, existem aqueles que são contra a pessoa do Dalai Lama; (3) existem outras tradições fora as quatro principais sempre citadas quando se fala em budismo tibetano e estas mesmo possuem suas subdivisões também, do mesmo modo existem outros budismos tantristas além do tibetano, nem sempre em acordo com a corrente expressa pelo Dalai Lama.
Esse livro trata também da questão política no Tibete, além da religiosa. Como já compartilhei muitas falas do Dalai Lama, textos, excertos de seus livros, não me sinto atraiçoando essas escolas, mas sim oferecendo eu mesmo o contraponto dentro ainda do budismo a algumas ideias que até eu mesmo apresentei usando tais passagens acima referidas.
Sobre mim, muitos sabem que além de fazer parte da tradição theravada, pesquiso e inclusivo pratico budismo de outras escolas como as tibetanas, Shingon, terra-pura, zen, etc. e destes embora tenha recebido iniciação formal apenas no theravada, o que mais pratico é o budismo tântrico. Conheço muitas referências tântricas mesmo nos suttas e tenho um manual de instrução completo nas palavras atribuídas ao Buda. Já fui orientado por aqueles que me iniciaram espiritualmente nessa tradição para procurar também a iniciação formal, terráquea digamos, e esteja vinculado a uma corrente de alguma linhagem tântrica existente nesse mundo. Desde então textos de mestres de algumas escolas e certos sutras e tantras têm se apresentando na minha vida e sido cruciais, muito influentes. Esta tradição (responsável por essa publicação) né uma delas, a outra é a Shingon, uma escola do tantra do Japão.
Aqui apenas a apresentação do livro. Qualquer pessoa que se interessar por mais ou pela razão de existência dessa escola encontrará farto material na internet. Esse blog não tem objetivo de “fazer a caveira” de ídolos alheios, mas me sinto na obrigação de compartilhar essa informação visto que por muito tempo compartilhei por muitas outras fontes uma versão da história que talvez não esteja muito correta, ou melhor, não está bem contada...

IntRoDUCtIon
This book has not been written by any individual, but is a collection
of information that we have received from a number of Tibetans.
We         believe that       through               reading                the         five        chapters              of           this        book
people will understand the deceptive nature of the false Dalai Lamas.
However, to provide further evidence of this we have prepared
extensive appendices detailing the deceptive activities of the false
Dalai Lamas, principally the present Dalai Lama.
We have received requests from many people to publish and
distribute this book widely throughout the world. Our plan is
that at the same time as distributing this book we will organise
demonstrations against the Dalai Lama, and continue these until
the Dalai Lama accepts the four points mentioned in Chapter Four.
International Shugden Community
2013

CHAPteR 1
Preliminary Information
tHePURPose oF tHIsBook
The purpose of this book is not to attack the Dalai Lama, but solely
to help people understand the deceptive nature and actions of the
Fifth Dalai Lama, the Thirteenth Dalai Lama and the present Dalai
Lama, who have all led people into wrong paths by using Buddha’s
teachings,           Dharma,              for          their      own       selfish   political                aims.
They transformed Tibet into a country full of problems, disharmony
and suffering, which the people there have had to experience from
generation to generation. The spiritual activities of these false Dalai
Lamas were all intentionally against Buddha’s teachings because their
aims were only for personal political gain. In this way, their actions
have been destroying pure Buddhism in this world. We sincerely wish
for Buddhism to be free from such political pollution.
The present Dalai Lama is especially an enemy of Je Tsongkhapa’s
doctrine, the Gelug Tradition of Tibetan Buddhism. By using his
political power he is destroying the pure spiritual tradition of this
doctrine, transforming the Gelug Tradition into his own tradition,
which is directly against Je Tsongkhapa’s teachings. Publicly he gives
Je Tsongkhapa’s teachings that he received from his Teachers –
Trijang Rinpoche and Ling Rinpoche –but he is acting against the
teachings of Je Tsongkhapa, Trijang Rinpoche and Ling Rinpoche.
Therefore, from a spiritual point of view there is no one who is more
evil than this false Dalai Lama. We sincerely wish for the doctrine of
Je Tsongkhapa to be free from being harmed by this enemy.
the false dalai lama
tHe FIFtH DALAI-LAmA
The Fifth Dalai Lama was a Buddhist monk but became the ruler
and political leader of Tibet. How did he achieve this position and
power? This was only through being victorious in a war that he had
caused. He requested a Mongolian leader to send his army to Tibet
to help him destroy the then Tibetan ruler and his followers. After
the Mongol armies succeeded he became the ruler of Tibet. By
causing this war, the Fifth Dalai Lama caused many thousands of
people including the Tibetan ruler and his supporters to be killed,
and millions of others to suffer. In doing this he was acting directly
against Buddha’s teachings; Buddha always taught, ‘You should
never harm others, but love them instead.’
How can these three false Dalai Lamas be considered Buddhist
Teachers if they are acting directly against Buddha’s teachings! They
have cheated people throughout the world.
Not only this, they were also going against their own Spiritual
Guides. The Fifth Dalai Lama went against the wishes of his
Spiritual Guide, the First Panchen Lama. The Thirteenth Dalai
Lama also went against the wishes of the First Panchen Lama
who was one of his lineage Spiritual Guides, and the present Dalai
Lama, the Fourteenth, is going against the wishes of his Spiritual
Guides, Trijang Rinpoche and Ling Rinpoche. Therefore they have
no lineage blessings of Buddha’s teachings. Spiritually their lives are
empty, but materially they are very wealthy!
Although normally people say that the First Panchen Lama
recognised the Fifth Dalai Lama as the Dalai Lama, in truth this is
simply false information created by those with political aims. The
First Panchen Lama was a great Teacher and a pure practitioner who
would never have cheated people.
tHIRteentH DALAI-LAmA
When the Thirteenth Dalai Lama was a young boy and hardly knew
anything he was recognised as the Dalai Lama by the oracle of the
Nechung spirit. The Tibetan government believed what this oracle
said, and then announced publicly that this boy was the Dalai Lama.
preliminary information
We do not know whether the Nechung spirit itself is a good or bad
spirit; we do not even know if it actually exists or not! However,
there is no doubt that the Nechung oracle, who is a human being
and who gives predictions while pretending he is a spirit, is a great
liar! Everybody can understand this. It is clear that this oracle
continually cheated Tibetans – individuals, society, the government
and the Dalai Lamas – from generation to generation.
The Fifth Dalai Lama made a rule and tradition that in
making any important decision the Tibetan government needs
to follow the predictions of the Nechung spirit. This rule and
tradition continues to be maintained by the present Dalai Lama.
It is therefore an uncommon Tibetan tradition that government
policy and decisions depend upon the predictions of a spirit who
probably does not even exist! No other country follows such a
tradition.
Although he was a Buddhist monk, the Thirteenth Dalai Lama
followed the advice of the Nechung oracle in performing many evil
actions. Such actions included imprisoning and torturing many of
his own ministers who were against his views, and even executing
some of them. Some had their arms or legs cut off and even their
eyeballs gouged out as punishment! Many other people including
Lamas and monks were also imprisoned and executed.
The Nechung oracle often said – pretending his predictions came
from a higher spirit – that in future the Panchen Lama’s organisation
would seriously harm the Tibetan government, and therefore this
organisation must be destroyed. In truth, the Panchen Lama was
not engaged in any political activity and had no political power; he
and his organisation were under the control of the Dalai Lama’s
government. The only position that the Panchen Lama had was
spiritual and he was publicly regarded as a holy being, the Spiritual
Guide of millions of people in Tibet and China. Following the
advice of the Nechung oracle the Thirteenth Dalai Lama planned
to           destroy                the         Panchen              Lama’s  organisation      and        finally    to           arrest
and imprison the Panchen Lama himself. Shortly before the Dalai
Lama’s planned arrest of the Panchen Lama, the Panchen Lama
received a secret message telling him to escape.
the false dalai lama
The Panchen Lama’s assistant took immediate action, and the
Panchen Lama escaped by night with twenty security guards. The
Panchen Lama disappeared from public view; his security guards
taking him to isolated places in northern Tibet, hiding during the day
and travelling by night on horseback. Soon after this, the Thirteenth
Dalai Lama sent a group of soldiers to capture the Panchen Lama.
This        army     searched             everywhere      to           find        the         Panchen              Lama     and,
although they found him twice, they failed to capture him because
of strong resistance by the Panchen Lama’s security guards. In this
way his guards managed to save the Panchen Lama, although a
number of them were killed. Eventually the Panchen Lama reached
China, where he remained for the rest of his life and was never able
to return to Tibet.
After his escape millions of people in western Tibet who were
followers of the Panchen Lama experienced great suffering because
of           the         Dalai      Lama’s  government      making their      lives       so           difficult.
They were separated and isolated from the majority of Tibetans,
and        government      officers                humiliated          them     and        in            many    different
ways caused them many problems. Because of this, thousands of
the Panchen Lama’s followers also escaped to China. The source
of all these problems was the Thirteenth Dalai Lama’s evil actions.
These actions alone caused millions of innocent people to suffer
for a long time.
tHe PResen tDALAI-LAmA
Although he was never elected political or spiritual leader of
Tibet the Dalai Lama himself alone keeps both positions. He
alone controls all the Tibetan refugees – both individuals and
organisations –as well as all aspects of government policy. Every
decision of the Tibetan refugee government depends upon the
Dalai Lama and his private secretary. No one within the Tibetan
refugee society has free speech, including government ministers. If
someone says something that is against the Dalai Lama’s wishes, an
organisation called The Tibetan Women’s Association immediately
begins preparing to punish that person. For these reasons even
preliminary information
those Tibetans who are highly educated have no opportunity to help
or improve their own country, to solve their country’s problems or
to achieve independence for their country. The Tibetan Women’s
Association has branches in every Tibetan settlement and strongly
rejects any plan or idea for Tibet that is not the Dalai Lama’s wish.
This is its main function. The Dalai Lama himself appoints the
principal leader of The Tibetan Women’s Association, and she
appoints representatives in every Tibetan settlement in India and
other countries.
From     2009      until       now,     117         people have      set         themselves        on          fire
in Tibet. It is clear that this has been organised by The Tibetan
Women’s Association, and this proves that this is the wish of
the Dalai Lama himself. These monks and other people burn
themselves        to           fulfil       the         Dalai Lama’s wishes. His wish is not for
Tibetan independence but for autonomy, which will give him full
power to control all Tibetans within Tibet. Therefore his wish is
only       selfish; he          is             never    thinking               of           the         future   of           Tibet.    Recently              in
Australia, the Dalai Lama was asked about the 117 people who had
set         themselves        on          fire.       He          replied that       he          had        no          connection         with
this activity because he was retired, but he is clearly lying. Not only
this, but all the negative activities including demonstrations against
China, violent actions performed by the monks and other people,
and        the         117         people setting  themselves        on          fire,       are         also        organised           by
the Dalai Lama himself through his representatives. These activities
have caused many Tibetans to suffer in prison where they have been
tortured and killed by the army and police. However, to save his
own reputation, the Dalai Lama publicly says that he is only using
peaceful methods to solve Tibetan problems and pretends he is not
involved in any actions against China. There is no greater liar in
the world than this person. He enjoys a luxurious life for himself,
making huge amounts of money through using Buddha’s teachings.
But he is continually causing Tibetans suffering, making divisions
between them and destroying their harmony and peaceful life.
Tibetan groups and the Western Shugden Society have publicly
reported this truthful information many times. They have also
organised demonstrations against the Dalai Lama in many countries.
the false dalai lama
During these demonstrations people chanted: ‘Dalai Lama, stop
lying’, ‘Dalai Lama, stop harming Tibetan people throughout the
world’, ‘Dalai Lama, stop the ban of the worship of the enlightened
deity Shugden’, ‘Dalai Lama, give religious freedom now’, and ‘Dalai
Lama, do not go against human rights.’ Television companies such
as the BBC have ignored the information given by innocent poor
people who are suffering, and they have supported only the Dalai
Lama. Why is this?
In the following chapters we will present detailed information to
prove how he is the false Dalai Lama and the worst dictator in the

modern world.

De O LIVRO ALQUÍMICO DE SAINT GERMAIN

CAPÍTULO I – EU SOU
A  Vida  em  todas  as  suas  atividades,
onde  quer  que  Ela  se  manifeste,  é  DEUS  EM
AÇÃO.  É  por  falta  de  conhecimento  na  forma
de  aplicar  o  pensamento-sentimento,  que  os
humanos  estão  sempre  interrompendo  a
passagem  da  Essência  de  VIDA.  Se  não  fosse
por  essa  razão,  a  Vida  expressaria  sua
perfeição  com  toda  a  naturalidade  em  todas
as partes.
A tendência natural da Vida é Amor, Paz,
Beleza,  Harmonia  e  Opulência.  Para  Ela  é
indiferente  quem  a  use;  continuamente  está
surgindo,  mais  e  mais,  para  manifestar  Sua
perfeição,  e  sempre  com  este  impulso
vivificador que lhe é inerente.
"EU SOU"
"EU  SOU"  é  a  atividade  da  Vida.  É
inacreditável que os estudantes mais sinceros
nem  sempre  chegam  a  captar  o  verdadeiro
significado dessas duas palavras!
Quando  dizeis  "EU  SOU",  sentindo-as,
abris  a  fonte  da  Vida  Eterna,  para  que  corra
sem  obstáculos  ao  longo  do  seu  curso;  em
outras  palavras,  abris  amplamente  a  porta
para seu fluxo natural. Quando dizeis "Eu não
sou", fechais a porta ante a face desta Magna
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Energia.
"EU  SOU"  é  a  plena  atividade  de  Deus.
Coloquei em vossa frente, infinidade de vezes,
a  Verdade  de  "DEUS  EM  AÇÃO".  Quero  que
compreendais  que  a  primeira  expressão  de
todo  ser  individualizado,  em  qualquer  parte
do Universo, seja em pensamento, sentimento
ou palavra, é "EU SOU", reconhecendo, assim,
Sua própria Vitoriosa Divindade.
O  estudante,  ao  tentar  compreender  e
aplicar  estas  potentes,  ainda  que  singelas
leis,  tem  que  manter  uma  vigilância  estreita
sobre  seus  pensamentos  e  atitudes.  Isto
porque,  cada  vez  que  alguém  pensa  ou  diz
"Não  Sou",  "Não  posso”  ou  “não  tenho”  está
sufocando  a  Magna  Presença  Interna,
consciente  ou  inconscientemente,  em  forma
tão  tangível,  como  se  colocasse  as  mãos  ao
redor  do  pescoço  de  alguém.  A  diferença
desse  gesto,  na  forma  externa,  é  que  podeis,
com  o  pensamento,  governar  vossas  mãos  e
afrouxá-las  a  qualquer  momento.  Quando
alguém faz uma declaração de “não ser”, “não
ter”  ou  “não  poder”,  coloca  em  movimento  a
energia  ilimitada  que  continuará  atuando  até
que  seja  anulada  e  transmutada  sua  ação.
Isto  mostrará  o  enorme  poder  que  tendes
para  qualificar,  ordenar  e  determinar a  forma
em que desejeis que atue a Grande Energia de
Deus.  Digo-vos,  amado  estudante,  que  a
dinamite  é  menos  perigosa.  Uma  carga  de
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dinamite  desintegrará  o  vosso  corpo;
enquanto  que  pensamentos  ignorantes,
lançados sem controle nem governo, travam a
roda  da  reencarnação  indefinidamente
1
 ou
seja:  enquanto  dure  um  decreto  sem  ser
detido,  transmutado  e  dissolvido,  o  mesmo
continuará  imperando  "per  secula
seculorum",  por  disposição  do  próprio
indivíduo!
Por  isso,  vede  quão  importante  é  que
saibais  o  que  estais  fazendo  quando  usais
atitudes  incorretas  impensadamente,  já  que
estareis  empregando  o  mais  potente  e  Divino
Princípio  da  Atividade  no  Universo,  ou  seja,  o
"EU SOU".
Não  compreendais  mal,  não  se  trata  de
uma  atividade,  idéia  oriental,  estrangeira,  vã
ou  leviana,  nem  de  nenhum  exagero.  Tratase,  nem  mais  nem  menos,  do  mais  alto
Princípio de Vida, usado e expressado através
de  todas  as  civilizações  que  tenham existido.
Lembrai-vos  primeiro  que  toda  a  forma  de
vida,  consciente  de  si  mesma,  expressa  o  EU
SOU,  que  é  muito  mais  do  que  "eu  existo".
Depois,  em  seu  contato  com  o  exterior,  com
atividade  incorretamente  qualificada,  é  que  o
estudante  começa  a  aceitar  coisas  inferiores
1
-  A  humanidade  deve  ser  informada  que  os  habitantes das  cidades  morrem  e
reencarnam  no  mesmo  lugar  muitas  vezes,  porque  formaram  raízes  que  os  atraem  novamente  ao
mesmo  lugar.  O  estudante  que  tem  que  reencarnar  deve  dar  a  seguinte  ordem:  “Na  próxima  vez,
nascerei em uma família de grande Luz. Isto abrirá rapidamente a porta para seu progresso.”
9
ao "EU SOU".
Agora  vede,  amado  discípulo,  quando
dizeis  "eu  estou  enfermo"  estais
deliberadamente  invertendo  a  perfeição  que
contém o processo  vital.  Não enxergais  que o
estais batizando com algo alheio que jamais o
"EU SOU" possuiu?
Através de muitos séculos de ignorância
e  incompreensão,  a  humanidade  carregou  de
falsidade  e  irrealidades  até  mesmo  a
atmosfera  que  a  rodeia;  por  isso,  tenho  de
repetir,  que  quando  anunciais  "estou
enfermo",  é  uma  flagrante  mentira  com
respeito  à  Divindade.  Ela  (o  EU  SOU)  jamais
conhecerá  doença.  É  sempre  plena  de  Vida  e
Saúde.
Peço-vos,  amado  estudante,  em  Nome
de  Deus,  que  cesseis  de  empregar  essas
falsas  impressões  em  relação  à  Divindade,
pois  é  impossível  que  tenhais  liberdade,
enquanto  as  continuais  usando.  Nunca  será
demasiado  insistir  convosco,  para  que
verdadeiramente  reconheceis  e  aceiteis  a
Magna  Presença  de  Deus  "EU  SOU”  em  vosso
interior,  pois,  categoricamente,  não  tereis
mais condições adversas.
Em nome de Deus, suplico-vos que, cada
vez em que vos encontreis dizendo que estais
doente,  pobre  ou  em  outras  situações
adversas,  instantaneamente  invertais  esta
condição  fatal  para  vosso  progresso,  e
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declareis  mentalmente,  com  toda  a
intensidade  de  vosso  EU  SOU,  que  é  todo
saúde,  opulência,  felicidade,  paz  e  perfeição.
Cessai  de  dar  poderes  a  condições  externas,
pessoas,  lugares  e  coisas,  pois  o  EU  SOU  é  o
poder  de  reconhecer  a  Perfeição  em  cada  um
e em todas as partes.
Quando pensais na expressão "EU SOU",
significa  que  já  sabeis  que  tendes  Deus  em
ação  atuando  em  vossa  vida.  Não  permitais
que  falsas  avaliações,  conclusões  e  palavras
continuem  governando  e  limitando-vos:
Lembrai constantemente: "EU SOU", portanto,
sou Deus em Ação, "EU SOU" Vida, Opulência,
Verdade já manifestadas".
Assim,  lembrando-vos  desta  Presença
lnvencível, mantende a porta aberta para que
Ela  (a  Presença  "EU  SOU")  mostre,  em  vossa
manifestação externa, toda a Sua Perfeição.
Por  Deus,  não  crede  que,  continuando  a
usar  decretos  errados,  de  alguma  maneira  a
vossa  vida  vá  endireitar-se  e  manifestar
coisas  boas,  porque  é  impossível  que  isto
aconteça.  Nos  pastos  usam-se  ferros  para
marcar as reses. Eu gostaria de poder marcarvos  com  um  ferro,  que  fixasse  em  vossa
consciência  o  "EU  SOU"  e  que  não  pudésseis
fugir  do  uso  constante  desta  Grande  Gloriosa
Presença que sois.
Quando  qualquer  condição  imperfeita
aparecer  em  vossa  experiência,  declarai,
11
veementemente,  que  não  é  verdade;  que
aceitais  somente  a  Deus,  a  Perfeição  em
vossa  vida.  Cada  vez  e  aceitais  as  falsas
aparências; fareis com que elas se expressem
e  se  manifestem  em  vossa  vida  e
experiências.  Não  importa  que  creiais  ou  não
no  que  estou  vos  dizendo,  ISTO  É  UMA  LEI
comprovada  através  de  anos  de  experiência.
Hoje a entregamos a vós, para libertar-vos.
Vós  sabeis  que,  no  Mundo  Ocidental,  as
pessoas gostam de enganarem-se com a idéia
de  que  é  suficiente  apenas  não  acreditar  (ou
não  aceitar)  a  antiga  idéia  oriental  de
bruxaria, para estar livre dela. A bruxaria não
é senão o mau uso dos poderes espirituais, os
mesmos  que  são  usados  para  o  bem.  A  pior
classe  de  bruxaria  é  empregada,  hoje,  pela
política,  com  o  uso  do  poder  mental  mal
qualificado.
Se  essa  mesma  tremenda  força  fosse
usada  em  sentido  inverso,  ou  seja,  para
recordar  que  a  Ação  de  Deus  está  em  cada
pessoa  que  ocupa  um  posto  oficial,  aquele
que  a  empregasse  desta  forma  positiva,  não
somente  libertaria  a  si  mesmo,  como,
também,  preencheria  o  mundo  político  de
liberdade  e  justiça;  viveriam  os  humanos  em
um mundo natural, onde a Ação de Deus seria
predominante em todos os momentos.
Como  foi  no  Egito  é  hoje:  Aqueles  que
usam  mal  o  poder  da  mente  prendem-se  eles
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mesmos  na  desarmonia,  encarnação  após
encarnação.  Fazei  vós  o  seguinte  propósito:
"Eu  não  aceito  nem  adoto  condições  do
ambiente alheio ou de nada do que me rodeia.
Só de Deus, do Bem e do meu "EU SOU".
Precisais  adquirir  o  hábito  de  governar
vossa  energia.  Sentai,  várias  vezes  ao  dia,  e
aquietai-vos,  aquietai  vosso  ser  externo.  Isto
permitirá  que  vos  supreis  com  a  devida
energia.  Aprendei  a  ordená-la  e  controlá-la;
caso  quiserdes  que  ela  (a  vossa  energia)
esteja  calma,  mantende-vos  quietos;  se  a
necessitais  ativa,  ponde-vos  ativos.  Tendes
que  enfrentar  as  coisas  e  elevar-vos  acima
delas.
O  estudante  deve  estar  alerta  para
reconhecer,  em  si  mesmo,  os  seus  hábitos;
não  deve  esperar  que  alguém  aponte  seus
defeitos.  Deve  examinar-se  e  eliminar  tudo  o
que não seja perfeito. A forma de conseguir é
declarando  que  não  se  tem  tal  hábito
indesejável. “Logo, sendo EU criação de Deus,
sou  Filho  de  Deus  Perfeito".  Isto  traz  uma
liberação  que  não  é  possível  conseguir  de
nenhuma  outra  forma.  Permanecer  com
velhos  costumes,  é  como  vestir-se  com  uma
roupa  antiga.  Lembrai-vos:  Ninguém  pode
fazer  nada  por  vós,  deveis  fazê-lo  por  vós
mesmos. Neste trabalho, neste ensinamento e
nesta  radiação,  todas  as  coisas  velhas  no
indivíduo saem para serem consumidas. Antes
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de  queixar-vos  de  cada  coisa  que
experimentais  em  vós  e  em  vosso  mundo,
lembrai-vos  que  elas  vêm  para  que  as  quiteis
e as transmuteis.
Tende  cuidado  em  não  fixar  a  atenção
naquelas  coisas  das  quais  quereis  livrar-vos.
É ridículo estar lembrando de acontecimentos
que não deram certo. Não é algo maravilhoso
que,  depois  dos  séculos  em  que  estivestes
construindo  limitações,  possais,  em  pouco
tempo,  extirpá-las  e  libertar-vos  através  de
vossa  própria  atenção  e  esforço?  Não  vale  a
pena?!  A  forma  mais  rápida  de  consegui-lo  é
empregando o humor. A sensação leve que dá
a  alegria  permite  fazerdes  maravilhosas
manifestações.  Se  vos  empenhais  em  invocar
a  Lei  do  Perdão,  podeis  consumir  todas  as
más criações do passado com a Chama Violeta
Transmutadora  e  sereis  livres.  Deveis  ter
consciência  de  que  a  Chama  Violeta  é  a  Ativa
Presença de Deus agindo.
Quando  sentirdes  desejo  de  fazer  algo
construtivo,  esforçaivos,  com  todo  empenho,
para consegui-lo, mesmo que o mundo caia ao
vosso  redor.  Mesmo  que  não  presencieis  a
manifestação,  não  deveis  preocupar-vos.
Ainda  que  os  estudantes  somente  conheçam
as  coisas  intelectualmente,  não  devem
permitir que suas mentes voltem às condições
más  ou  erradas  do  passado,  já  que  eles
sabem  que  tal  recordação  acaba  com  todo
14
êxito. É incrível que as pessoas  não  dominem
este  inimigo.  Nenhum  estudante  pode
triunfar,  até  que  deixe  de  voltar-se  às
condições  negativas  que  está  tratando  de
superar.
O trabalho íntegro de um Mestre é tratar
de  fazer  compreender  ao  estudante  o  que
significa  aceitar.  Aquilo  com  que  o  indivíduo
está  de  acordo  mentalmente  será  aceito  por
ele.  Se  ele  prende  a  sua  atenção  em  uma
coisa,  está  fazendo  ou  unificando-se  com  ela,
identificando-se  com  aquilo  de  mau  ou  bom
em  que  se  fixou.  Quando  a  mente  aceita  ou
está de acordo com alguma coisa ou condição,
está  decretando  essa  condição  em  seu
mundo.  A  tudo  que  escutais  ou  que  meditais
com  atenção,  estareis  aceitando,  pondo-vos
de  acordo,  identificando-vos  com  esse  algo,
em  virtude  de  vossa  atenção.  Acreditais  que
um  homem,  que  vê  uma  serpente  cascavel
enroscada,  caminha  deliberadamente  para
ela, para que o ataque? Lógico que não! Pois é
isto  que  os  estudantes  fazem  quando
permitem  que  sua  atenção  retorne  aos
antigos problemas.
A  atividade  interior  governa  de  acordo
com  o  Plano  da  Perfeição.  O  exterior,  quando
o  deixamos  agir,  sempre  governa  erradamente.  Quando  um  quadro  construtivo
ilumina-se  em  vossa  mente,  torna-se  uma
realidade.  E  essa  realidade  surge  sempre  que
15
mantiverdes  esse  quadro  em  vossa
lembrança.  É  possível  fazer-vos  tão
conscientes  da  Presença  de  Deus,  que,  a
qualquer  momento,  podereis  ver  e  sentir  Sua
Radiação derramando-se em vós.
Pra  tudo  que  ele  não  quer,  o  estudante
demonstra  a  confiança  no  mundo  exterior,
porém,  para  tudo  o  que  deseja  deve  obrigarse  a  ter  a  mesma  confiança  que  tem  no
espiritual. Deve sempre confiar em si mesmo,
e  deve  pensar:  "Como  posso  usar  as
indicações  que  me  foram  dadas,  a  fim  de

intensificar esta atividade?"

Do livro Budismo Moderno de Geshe Kels ang Gyatso O caminho de Compaixão e Sabedoria VOLUME 1 DE 3 SUTRA São Paulo, SP, Brasil THARPABRA

Prefácio
As instruções dadas neste livro são métodos científicos
para melhorar nossa natureza e qualidades humanas por meio
do desenvolvimento da capacidade da nossa mente. Nos últimos anos, nosso conhecimento tecnológico moderno aumentou consideravelmente e, como resultado, testemunhamos um
extraordinário progresso material; porém, não houve um aumento da felicidade humana correspondente a esse progresso
material. No mundo de hoje, não há menos sofrimento nem
menos problemas do que antes. Na verdade, podemos dizer
que agora há mais problemas e perigos maiores do que jamais
houve anteriormente. Isso mostra que a causa de felicidade e
a solução para os nossos problemas não se encontram no conhecimento de coisas materiais. Felicidade e sofrimento são
estados da mente e, portanto, suas causas principais não são
encontradas fora da mente. Se desejarmos ser verdadeiramente
felizes e livres do sofrimento, precisamos aprender como controlar nossa mente.
Quando as coisas dão errado em nossa vida e encontramos
situações difíceis, temos a tendência de considerar a situação,
em si mesma, como sendo o nosso problema, mas, na realidade,
quaisquer problemas que experienciemos surgem da mente. Se
respondêssemos às situações difíceis com uma mente positiva
ou pacífica, elas não seriam problemas para nós; ao contrário,
poderíamos considerá-las como desafios ou oportunidades de
crescimento e desenvolvimento. Problemas surgem somente
quando respondemos às dificuldades com estados mentais negativos. Portanto, se desejarmos ficar livres de problemas, precisamos transformar nossa mente.
Buda ensinou que a mente tem o poder de criar todos os
objetos agradáveis e desagradáveis. O mundo é o resultado do
carma, ou ações, dos seres que nele habitam. Um mundo puro
é o resultado de ações puras, e um mundo impuro é o resultado
de ações impuras. Uma vez que todas as ações são criadas pela
mente, tudo, em última instância, é criado pela mente, inclusive
o próprio mundo. Não há outro criador além da mente.
Normalmente, dizemos “eu criei isto e aquilo” ou “ele criou
isto e aquilo”, mas o verdadeiro criador de tudo é a mente. Somos como servos da nossa mente; sempre que ela deseja fazer
algo, temos que fazê-lo sem nenhuma escolha. Desde tempos
sem início até agora, temos estado sob o controle da nossa mente, sem nenhuma liberdade; mas, se praticarmos sinceramente
as instruções dadas neste livro, podemos reverter essa situação
e ganhar controle sobre a nossa mente. Quando isso acontecer,
e somente então, teremos verdadeira liberdade.
Estudando muitos textos budistas podemos nos tornar um
erudito renomado; mas, se não colocarmos os ensinamentos
de Buda em prática, nosso entendimento do budismo permanecerá oco, sem poder algum para solucionar nossos próprios
problemas ou os dos outros. Ter a expectativa de que o entendimento intelectual de textos budistas, por si só, solucione
nossos problemas é semelhante a um doente que tem a esperança de curar a sua doença simplesmente lendo prescrições
médicas, sem efetivamente tomar o medicamento. Como o
mestre budista Shantideva diz:
Precisamos colocar os ensinamentos de Buda, o Dharma,
em prática
Porque nada pode ser conquistado apenas com a leitura
de palavras.
Um doente jamais será curado de sua doença
Por apenas ler prescrições médicas!
Todos os seres vivos têm o desejo sincero de evitar sofrimento e problemas de forma permanente. Normalmente, tentamos
fazer isso utilizando métodos exteriores, mas não importa quão
bem-sucedidos sejamos do ponto de vista mundano – não importa quão ricos, poderosos ou altamente respeitados nos tornemos – nunca encontraremos libertação permanente do sofrimento e dos problemas. Em realidade, todos os problemas
que experienciamos no dia a dia provêm do nosso autoapreço
e do agarramento ao em-si – concepções errôneas que exageram nossa própria importância. No entanto, porque não entendemos isso, culpamos os outros pelos nossos problemas e
isso apenas faz com esses problemas piorem. É a partir dessas
duas concepções errôneas básicas que todas as nossas delusões,
como raiva e apego, surgem, fazendo-nos experienciar problemas sem-fim.
Rezo para que todos os que leiam este livro possam experienciar profunda paz interior, ou paz mental, e realizar o verdadeiro sentido da vida humana. Eu, particularmente, gostaria de
encorajar todos a lerem, especificamente, o capítulo Treinar a
Bodhichitta Última. Por meio da leitura e da contemplação cuidadosa desse capítulo, muitas e muitas vezes e com uma mente
positiva, você obterá uma compreensão muito profunda, ou sabedoria, que trará grande significado à sua vida.

Geshe Kelsang Gyatso

LA MAYORIA DE LOS PRODUCTOS “MADE IN CHINA” SON FABRICADOS POR TRABAJADORES ESCLAVOS

En China, niños entre 12 y 17 años fabrican juguetes en condiciones de esclavitud
Trabajan entre 14 y 18 horas. Tienen 15 minutos para comer y cuatro horas para dormir en cuchitriles situados en las mismas fábricas. Al anochecer, las trabajadoras son registradas para comprobar que no han robado nada. Con sus puertas de metal y sus barrotes en las ventanas, estos talleres parecen más un cuartel militar. Así es como los chinos son competitivos.
Montar, empaquetar, montar, empaquetar, montar, empaquetar,… Las 600 jóvenes trabajan como robots, sin levantar la mirada, darse un respiro o hablar entre ellas. Todas han llegado del campo tratando de salir de la pobreza y aquí están, montando y empaquetando muñecos de plástico, entre 14 y 18 horas al día, 15 minutos para comer, permisos reducidos para ir al servicio y cuatro horas para soñar que en realidad no están durmiendo en los cuchitriles situados en la última planta de la fábrica. Una ruidosa sirena les devuelve a la realidad y anuncia el nuevo día mucho antes de que amanezca. Las empleadas saltan de la cama, se ponen las batas y forman en línea antes de correr escaleras abajo hacia sus puestos. La gigantesca nave está situada en las afueras de Shenzhen, la ciudad más moderna del sur de China, rodeada de otros almacenes parecidos, más o menos grandes, algunos con más de 5.000 empleadas.
En China se las conoce como dagongmei o chicas trabajadoras. Jóvenes y adolescentes dispuestas a producir, producir y producir sin descanso por un sueldo de 15.000 pesetas al mes del que los jefes descuentan la comida y lo que llaman “gastos de alojamiento”. Las cientos de miles de factorías de mano de obra barata repartidas por todo el país son la otra cara de ese made in China que ha invadido las tiendas de todo el mundo, desde los artículos de las tiendas de Todo a 100 a las lavadoras o la ropa de marca. Y para las dagongmei, estas fábricas son su casa, su familia, su celda.
En ellas los supervisores se encargan de que no descansen y de que la producción nunca disminuya.
Cada trabajadora es registrada al finalizar la jornada para comprobar que no se ha llevado ninguna unidad de los juguetes, llaveros, gorras o cualquier otra cosa que estén fabricando dentro del sinfín de productos elaborados a precio de saldo.
Si quebrantan las reglas internas o no rinden al nivel esperado, un sistema de penalizaciones permite a los jefes reducir el sueldo o los ocho días de vacaciones que se conceden al año. “Hay que vigilarlas; si no, se relajan”, dice entre risas el patrón de una fábrica de Shenzhen que confecciona diminutos juguetes de plástico.
Miles de empresas estadounidenses y europeas -entre ellas medio centenar de españolas-subcontratan fábricas chinas similares a esta para llevar sus productos a Occidente al mejor precio. “Si no fuera así, no sería rentable y nos iríamos a otro país”, reconoce un empresario estadounidense que mantiene cerca de 40 talleres en el delta del río de la Perla, donde trabajan seis millones de dagongmei.
No son ni siquiera la décima parte de las que hay en todo el país, alrededor de 70 millones. Sobrecogida por esta realidad, la profesora del Centro de Estudios Asiáticos de la Universidad de Hong Kong, Pun Ngai, se decidió a pasarse por una campesina más, buscó una factoría y pasó seis meses viviendo y trabajando en una fábrica de productos electrónicos de Shenzhen para comprobar cómo viven las explotadas trabajadoras chinas.
El dormitorio donde fue alojada, situado en la última planta, tenía compartimentos donde debían dormir hacinadas hasta 15 jóvenes. La mayoría de ellas sufría de anemia, dolores menstruales o problemas en la vista, en el caso de las que tenían que montar diminutos productos a ojo sin apenas descanso. Otras enfermaban envenenadas por el contacto con productos químicos utilizados en el trabajo o simplemente desfallecían de cansancio tras interminables jornadas en las que se les daba de comer un simple plato de arroz al día.
“Les niegan todos los derechos, no tienen el permiso de residencia aunque pasen 10 años trabajando en el mismo lugar. Las tiendas o los médicos de las ciudades donde están situadas sus fábricas les cobran más que al resto de los vecinos”, asegura la profesora, que ha reunido su experiencia en varios informes.
Las pesquisas de Pun Ngai no son las únicas. La investigación de un periódico de Hong Kong descubrió en agosto pasado que los juguetes que la multinacional de hamburguesas Mc Donald´s regalaba en sus promociones en el país asiático estaban siendo elaborados en China por adolescentes de entre 12 y 17 años. Las menores trabajaban sin descanso de siete de la mañana a 11 de la noche, todos los días de la semana. En ocasiones la jornada se alargaba hasta las dos de la mañana a cambio de un sueldo de 400 pesetas al día y una habitación de 25 metros cuadrados a compartir con otras 15 chicas.
El Comité Industrial Cristiano de Hong Kong, una ONG que se dedica a rescatar a los pequeños
que trabajan en esas condiciones, envió un equipo de investigadores a la fábrica subcontratada por la cadena de restaurantes americana. Las historias que escucharon se parecían todas a las de Wang Hanhong, de 12 años: “Mis padres no querían que viniera. Lloré e imploré para que me dejaran porque quería ver el mundo. Mi familia tiene otros tres hijos, pero todos van al colegio. Quiero ahorrar dinero para que mis padres puedan sobrevivir”.
Círculo vicioso
Es un círculo casi indestructible. Por una parte, las multinacionales americanas o europeas no tienen que responder por las condiciones de sus fábricas en países del Tercer Mundo y ahorran costos laborales. Por otra, los gobiernos locales tampoco están interesados en espantar la inversión extranjera haciendo demasiadas preguntas.
Y las fábricas se multiplican. La empresa Chun Si Enterprise, por ejemplo, fue contratada por la mayor cadena de supermercados del mundo, Wall-Mart, para que confeccionara bolsos de mujer en su factoría de Zhongshan, en la provincia sureña de Guangdong. Más de 900 trabajadoras permanecían encerradas todo el día, salvo los 60 minutos de descanso y comida establecidos. Los guardias golpeaban constantemente a las empleadas y les multaban por faltas como “la utilización excesiva del servicio”.
De la media docena de fábricas subcontratadas por empresas occidentales visitadas, sólo una mantenía las mínimas condiciones. El resto estaban sucias, mantenían a las empleadas trabajando en horarios ilegales, con sueldos míseros o habían sido convertidas en cárceles donde las ventanas estaban bloqueadas con barrotes y las puertas cerradas con llave las 24 horas del día.
En un intento de contrarrestar las crisis de relaciones públicas que tenían que afrontar cada vez que se denunciaban abusos, las grandes multinacionales comenzaron a contratar equipos de inspección más o menos independientes a mediados de los años 90. No sirvieron de mucho.
“Los controles han sido un fracaso porque las empresas no tienen ninguna intención sincera de cambiar el sistema”, según el Comité de Trabajo Nacional (NLC), una asociación de EE.UU. que centra sus denuncias en empresas americanas. Los inspectores de Wall-Mart, por ejemplo, nunca descubrieron las irregularidades en su centro de producción en China y sólo una denuncia periodística logró en 1999 revelar lo que estaba sucediendo.
Un cuartel militar
En la entrada de la factoría de la marca deportiva Nike de Jiaozhou, en la provincia de Shandong, se puede leer su famoso lema: “Just Do It” (Simple-mente, hazlo). Dentro, 1.500 jóvenes, siempre menores de 25 años, trabajan 12 horas al día, según el NLC. Se trata de una pequeña parte de los más de 100.000 chinos que fabrican prendas deportivas Nike en todo el país, a los que hay que sumar 70.000 personas en Indonesia y 45.000 en Vietnam. “Con su puerta de metal y sus barrotes en las ventanas, la fábrica se parece más a un cuartel militar que a una factoría”, asegura en su informe NLC, que describe como “papel mojado” los códigos de conducta crea-dos por las multinacionales.
Pero son las fábricas de productos Todo a 100, unas gestionadas y explotadas por empresas chinas y otras por empresarios extranjeros, las que peores condiciones tienen. La presión para abaratar los precios es mayor y detrás del negocio suelen estar compañías desconocidas que no tienen que cuidar su nombre. El lema es producir mucho, barato y rápido. Los accidentes entre las trabajadoras o incendios como el que ocurrió recientemente en una nave de Shenzhen en el que perdieron la vida 80 personas, son contingencias cotidianas.
La política de contratación en estos talleres del Todo a 100 es no admitir a mujeres mayores de 25 años, pero en ocasiones los gestores se saltan su propia regla si la candidata tiene hijos pequeños dispuestos a sumarse a la cadena de producción sin cobrar nada a cambio.
Las madres sí cobran, pero el sistema leonino de sanciones tiende a reducir su retribución a unas 5.000 pesetas al mes: se recorta la paga de una hora por cada minuto de retraso en el trabajo, se penaliza con otras cinco horas las ausencias para ir al servicio o se retira completamente la mensualidad a las que se comporten de modo incorrecto.
La situación en China es especialmente desesperante para las víctimas de los abusos porque el gobierno comunista mantiene la ilegalización de sindicatos y asociaciones de trabajadores. “Aquellos que tratan de unirse para defender los derechos de los trabajadores son encarcelados. La gente tiene miedo de decir lo que les está pasando, aunque las condiciones sean extremadamente duras y no hayan recibido una sola paga durante meses”, asegura Han Dongfeng, editor del Boletín del Trabajador en China y disidente encarcelado tras las manifestaciones de Tiananmen en 1989 por movilizar a los trabajadores. “Estoy en contacto con gente que trabaja en las factorías y a menudo me cuentan el miedo que le tienen a los jefes. Les he pedido que se unan y luchen por lo que es suyo”, dice Han.
Hacia la prostitución
e esta forma, las dagongmei, abandonadas a su suerte y sin nadie que las defienda, trabajan hasta que sus cuerpos aguantan y después regresan a sus pueblos con lo puesto. El perfil de la “chicas trabajadoras” de China es casi siempre el mismo: jóvenes de entre 14 y 25 años, sin estudios secundarios y dispuestas a enviar más de la mitad de su sueldo a sus pueblos de origen. Muchas, cada vez más, terminan dejando las factorías para prostituirse. “Es mejor que trabajar en la fábrica”, dicen las muchachas que ya han dado el paso y ofrecen sus cuerpos abiertamente en las calles del centro de Shenzhen.
No muy lejos, en la planta de fabricación de muñecos, la jornada termina cuando se ha cumplido el objetivo de producción impuesto por los supervisores, nunca antes de las dos de la madrugada.
Aunque las 600 trabajadoras han tratado de mantener el tipo durante horas, varias han sido descubiertas exhaustas, completamente inconscientes, con la cabeza reposando sobre la mesa de montaje. Este mes tendrán que ver cómo su sueldo queda recortado a la mitad.
“Hay muchas chicas dispuestas a venir aquí, así que la que no trabaje bien se puede volver al pueblo”, explica el capataz, cuyo sueldo depende también del número de camiones que se logren llenar con la producción. No existe un lugar mejor para ver hasta qué punto el pueblo chino está pagando con sudor y con lágrimas que la ropa, los electrodomésticos o los juguetes que compran los occidentales se vendan lo más barato posible. Así suena la matraca incesante de la ley del made in China: montar, empaquetar, montar, empaquetar.