sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O QUE É LIBERTÁRIO?

           Rapidamente, no intento de apenas apresentar, poderíamos dar uma visão geral do que vem a ser libertário hoje. Além de alguns anarquistas (que foram os primeiros a se auto intitularem de libertários na história política, isto não se pode negar) temos exemplos de libertários entre algumas raras correntes liberais (ou mesmo libertárias) brasileiras. Temos também os maçons e algumas rosacruzes, bem como os chamados thelemitas, estes quase nunca, ou nunca, sequer são citados. Todos estes de alguma forma concordam com as ideias centrais do pensamento libertário. Que em geral é a filosofia política que tem como fundamento a defesa da liberdade individual, da não agressão, da propriedade privada e da supremacia do indivíduo (em oposição à ideia de que o individuo deve ser sacrificado pela maioria ou que ele é menos importante que o todo); o libertarismo defende os direitos de liberdade de expressão, a liberdade mental (ou de pensamento), os direitos fundamentais, a liberdade religiosa e qualquer outra liberdade individual; preconiza a liberdade em todos os aspectos. Quanto ao estado pretende a desburocratização estatal, a intervenção mínima do estado, propõe o livre mercado e uma redução drástica de impostos. As raízes remontam ao taoísmo, ao pensamento aristotélico grego, à escolástica espanhola e ao renascimento e iluminismo escocês, que moldaram o liberalismo clássico. São várias as correntes de pensamento e muitas as discordâncias como em qualquer outra ideologia política séria, porém, em seu mínimo denominador comum, apoiam a expansão das liberdades individuais tanto econômicas quanto sociais, uma justaposição entre liberalismo econômico e social.
           Existem também divergências significativas entre os autores libertários, ou entre seus precursores, em termos de epistemologia, ontologia e metodologia na interpretação dos fenômenos sociais e econômicos. Mises e Rothbard se distinguem com particular relevância de seus predecessores. São estes tais como John Locke, Frédéric Bastiat, David Hume, Alexis de Tocqueville, Adam Smith, David Ricardo, Rose Wilder Lane, Lysander Spooner, Milton Friedman, David Friedman, Ayn Rand, Friedrich von Hayek. Em próximas publicações estaremos aprofundando também este assunto.

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