segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

A Farsa do Espiritismo

Foto usada como prova de manifestação: pessoa vestida de branco, ectoplasma de algodão e espiritista famoso.

(...)

UMA REPORTAGEM ABALA O ESPIRITISMO.

Imediatamente, milhares de cartas começaram a ser enviadas à redacção do jornal New York Herald, suplicando que Margarida desmentisse aquelas declarações. Outras pediam que as duas irmãs demonstrassem publicamente a falsidade do espiritismo, e lançassem por terra o renome de milhares de médiuns que estavam a enriquecer às custas do povo.

Quatro meses após toda aquela agitação, Margareth voltou para os Estados Unidos. Ela havia escrito a famosa carta durante o curto período que passara morando na Inglaterra.

Logo após a sua chegada, um repórter do jornal visitou-a em sua casa, na West Forty-Fourth Street, em Nova Iorque, e depois fez uma reportagem que mais uma vez causou agitação entre os espíritas e leitores em geral, sob o título: “Célebre médium declara que os espíritos nunca voltam”.

O repórter descreveu Margareth como “uma pequena e magnética senhora de meia idade, cujo rosto ostenta sinais muito sofridos e de larga e universal experiência”. A médium contou ao repórter “a história de uma vida das mais estranhas e fantásticas que jamais foram narradas”.

 

KATE, UMA ALCOÓLATRA.

Através dessa reportagem, alguns pontos obscuros da carta foram esclarecidos. Ficamos sabendo, por exemplo, que, por razões morais, a Sociedade para a Prevenção de Crueldade às Crianças havia tirado os dois filhos de Kate de sua companhia, e esta fora detida sob a acusação de “negligenciar o cuidado dos seus filhos Purdy e Henry, devido à bebida e à preguiça”. Essa tinha sido “a tragédia que se abateu sobre minha irmã e os meus sobrinhos”, segundo se expressava Margareth na carta. Que belo exemplo dado por essas fundadoras do espiritismo! Uma alcoólatra, e a outra (também alcoólatra), mentirosa, como veremos a seguir.

Ao saber do que acontecera à sua irmã e aos seus sobrinhos, Margareth (que estava na Inglaterra) fez algo que é marca registrada do espiritismo: enganou as autoridades de Nova Iorque enviando-lhes um telegrama em nome de um tio paterno dos meninos, Edward Jencken (que estava na Rússia, e de nada sabia), onde este “assumia” a responsabilidade sobre as crianças. As autoridades acreditavam, devolveram os meninos à Kate e esta viajou com os filhos para a Inglaterra, a fim de entregá-los ao “tio Edward”, que não era outra pessoa senão a própria Margareth.

Eis o belo testemunho de credibilidade e idoneidade moral dada por essa fundadora do sistema religioso que afirma ser a Verdade, a Terceira Revelação, “surgida na Terra para corrigir os erros e as omissões de Moisés e Jesus Cristo”, conforme afirmou Kardec! Diante desses fatos muitos esclarecedores são as palavras proféticas do apóstolo Paulo: “Porque já o ministério da injustiça opera com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira...”, (II Ts 2.7,9).

INICIADAS DESDE CRIANÇAS NO ESPIRITISMO.

Baseando-se certamente nas declarações que Margareth fizera na famosa carta, o autor da reportagem pergunta: “Uma vez que a senhora abomina o espiritismo, como é que durante tanto tempo o praticou?” Em sua resposta, Margareth revela outros detalhes esclarecedores de toda essa história. Léia, a irmã mais velha de Kate e Margareth, as havia arrastado para as práticas enganosas do espiritismo, após descobrir que as meninas faziam o uso de certas “habilidades” e truques em suas brincadeiras para impressionar a mãe. “Ela é minha detestável inimiga”, desabafa Margareth referindo-se à sua irmã. “Eu a odeio. Meu Deus! Eu a envenenaria! Não, não faria isso, mas eu a açoitaria com a minha língua... Nossa irmã serviu-se de nós em suas exibições; ganhamos dinheiro para ela... Oh, estou atrás dela, sabe o senhor que se pode matar, às vezes, sem usar armas?”

Quem poderia ter inspirado à fundadora do espiritismo esse impulso assassino, essa propensão fratricida, senão o diabo, aquele que foi homicida desde o princípio...? (Jo 8.44).

“OS MORTOS NÃO VOLTAM”.

Dando continuidade às suas revelações, Margareth declarou ao repórter: “Sabia, então, que todos os efeitos por nós produzidos eram absolutamente fraudulentos? Ora, tenho explorado o desconhecido na medida em que uma criatura o pode. Tenho ido aos mortos procurando receber deles um pequeno sinal. Nada vem daí – nada, nada. Tenho estado junto às sepulturas, na calada da noite, com licença dos encarregados. Tenho me assentado sozinha sobre os túmulos, para que os espíritos daqueles que repousavam debaixo da pedra pudessem vir ter comigo. Nada! Não, não, não os mortos não hão de voltar, nem aqueles que caem no inferno. Assim diz a Bíblia Sagrada, e eu digo também. Os espíritos não voltam. Deus nunca o ordenou.”

Estas afirmações estão de acordo com o que a Bíblia, o Livro da Verdade, declara: “Aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disto o juízo”, (Hb 9.27).


(...)


KATE TAMBÉM FAZ SUAS DECLARAÇÕES.

Dezesseis dias após a publicação dessa retumbante reportagem, o jornal New York Herald publicou outra, sob o título: “A mais jovem das pioneiras dentre as médiuns vai desmascarar.” Lendo-se esse documento jornalístico, fica-se sabendo que os espíritas, aflitos diante das declarações de Margareth, haviam-lhe oferecido uma vultosa quantia em dinheiro para que ela negasse o que dissera e se calasse. Mas ela, indignada, não aceitara o dinheiro, nem se calara.

Em resumo, as declarações de Kate ao repórter que a entrevistou foram as seguintes: “Não me importo com o espiritismo. No que me concerne, acabei com isso. E direi: considero-o uma das maiores pragas que o mundo jamais conheceu... Não hesitaria um momento em desmascará-lo. O espiritismo é fraude do princípio ao fim. E é a maior impostura do século.”

“E quanto às manifestações de Hydesville em 1848 e aos ossos encontrados na adega, e o mais?” pergunta o repórter. “Tudo fraude, sem exceção”, afirma Kate.

O GOLPE DE MORTE NO ESPIRITISMO.

Finalmente, no dia 21 de outubro de 1888, Margareth cumpriu o que vinha prometendo já há algum tempo: demonstrou na Academia de Música de Nova York, diante de milhares de pessoas - entre elas, centenas de homens e mulheres declaradamente espíritas -, que as batidas e toda aquela história que marcou o início do espiritismo não tinham sido produzidas por nenhum fantasma, e sim por elas, as irmãs Margareth e Kate Fox.

Eis a notícia que o jornal World, de Nova Iorque, publicou no dia seguinte à demonstração de Margareth:

“Um simples tamborete ou mesinha de madeira, descansando sobre quatro pés curtos e tendo as propriedades de uma caixa de ressonância foi colocada diante dela. Tirando o calçado, colocou o pé direito sobre esta mesinha. Os assistentes pareciam conter a respiração, e esse grande silêncio foi recompensado por uma quantidade de estalidos breves e sonoros – os tais sons misteriosos que, por mais de 40 anos, têm assustado e desorientado centenas de milhares de pessoas, em nosso país e na Europa”. (...) (Jornal World, Nova Iorque, 22/10/1889).

O TRISTE FIM DAS IRMÃS FOX.

Em junho de 1892, morreu Margareth Fox, viúva, solitária, moralmente degradada e afundada no vício do álcool. Após haver declarado e provado, a falsidade do espiritismo, ela não procurou aquele que a poderia ter libertado totalmente dele: Jesus Cristo, Filho de Deus. “Se pois o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”, (Jo 8.36). Margareth confessara suas transgressões, não a Jesus Cristo, mas aos seres humanos. Após confessá-las, ela não as abandonou, como aconselha o livro de Provérbios (28.13), quando então alcançaria misericórdia. Margareth partiu para a eternidade trilhando caminhos sombrios.

Sua irmã Kate morreu nas mesmas condições deploráveis: moralmente degradada e vítima do álcool.

Dias antes de sua morte, o jornal Washington Darly Star (de 07/03/1983) descreveu-a como uma “verdadeira ruína mental e física; essa mulher vive de caridade pública e só tem apetite para os licores intoxicantes... Esses lábios que, hoje, só articulam banalidades, promulgaram outrora a doutrina de uma ‘religião nova’, que ainda seus aderentes e seus admiradores por dezenas de milhares”.

Fiel é a Bíblia ao afirmar que “o salário do pecado é a morte...” (Rm 6.23).

Quanto à Leah, a terceira das irmãs pioneiras do espiritismo, seu fim não foi dos mais honrosos. O escritor italiano Antonelli, no livro “Storia dello Spiritismo”, página 10, afirma que Léia, alegando estar cumprindo ordem de um “espírito de luz” abandonou o marido e foi viver com outro homem. Que “anjo de luz” é esse que leva os seres humanos a praticarem as obras das trevas?

Esta é a história das fundadoras do espiritismo moderno. Os líderes e doutrinadores dessas práticas condenadas por Deus evitam fazer comentários sobre essa história, pois ela fala mais alto do que qualquer argumento que possamos utilizar para provar que o espiritismo foi inspirado pelo pai da mentira, Satanás (Jo 8.44).

Lamentavelmente o Brasil é o país que possui o maior número de espíritas e praticantes de cultos de origem africana em todo o mundo.

Portanto, sobre os ombros da comunidade evangélica brasileira pesa a responsabilidade de evangelizar, eficientemente, os milhões de pessoas que vivem aprisionadas por essas práticas enganosas.
Cumpramos o Grande Mandamento (IDE) de Jesus, segundo Marcos 16.15.

Fonte: http://www.kurioseditora.com.br/?secao=noticia&id=92

Este artigo pode ser encontrado na íntegra em https://blogespiritismo.blogs.sapo.pt/40709.html








quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Cap. 9 - Final - Ecce Homo - Louis Claude de Saint Martin

Do livro Ecce Homo por Louis Claude de Saint Martin, publicado pela Sociedade das Ciências Antigas






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 Capítulo IX

Vós homens de paz, homens de desejo, não vos desencorajeis. Ainda existem entre os ministros do nosso Deus, homens que seguem tanto o caminho dos verdadeiros profetas, quanto a santa caridade do nosso mestre e as iluminações de seus discípulos.

Uni vosso destino a esses homens eleitos que responderam fielmente à sua eleição, consistindo nisso sua beatitude. Eles vos conduzirão pelos humildes caminhos de Ecce Homo, em direção à regeneração, que é o objetivo do vosso destino de origem.

Longe de conduzir-vos por caminhos de despotismo e tirania, vos dirão que todos temos um cordeiro por mestre e que só nos tornando cordeiros como ele, o mestre nos reconhecerá como seus discípulos e irmãos.

Longe de cavar precipícios de trevas e ignorância diante de vós, esses homens eleitos vos dirão que a alma do homem é feita para abraçar todas as obras geradas pela origem das coisas desde seu seio. 

Pois, se é verdade que o homem deve ser o testemunho universal de Deus, como poderia se identificar com tal papel sem ter o conhecimento e a visão dos fatos sobre os quais deve depor?

Longe de vos deixar adormecer numa letargia funesta, e de apresentar vosso alto destino como uma empresa fácil de ser cumprida, eles vos mostrarão que podeis ser testemunhos de Deus, quando sereis veraz e confirmados na justiça. Citarão, por exemplo, os tribunais humanos em que as testemunhas devem jurar dizer a verdade, e onde, acima de tudo, não se recebem pessoas difamadas; instrução simples mas profunda, que pode ampliar vossa visão seja sobre vossa natureza primitiva, seja sobre a qualidade de vossos deveres.

Longe de vos delinear a regeneração do homem como algo fácil de alcançar, vos dirão que só obtereis essa regeneração se vosso espírito for alimentado diariamente com o pão da aflição - como os israelitas comiam o pão ázimo na preparação de suas solenidades, e como ensina a seguinte recomendação dirigida aos primeiros cristãos na carta aos Coríntios, I Coríntios (11:26): Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha.

Lembrarão ainda que no vosso íntimo mais profundo existe um homem exterior bem mais perigoso e difícil de derrotar que o homem material. Vos dirão que procedereis no caminho da regeneração somente quando sentirdes desprezo contra esse homem exterior, ao invés de murmurar contra vossos semelhantes.

É necessário expor agora uma nova verdade útil e fundamental. Se os homens analisassem sua própria conduta e os murmúrios que dirigem uns aos outros, não exprimiriam mais nenhuma repreensão contra seus semelhantes, que estariam isentos de culpa. De fato, quem nunca cometeu a imprudência de censurar as pessoas que o circundam? E quem pode dizer que essa imprudência não seja a verdadeira fonte das faltas dos que se lamentam e das injustiças que são recebidas? De resto, quem de nós, colocado frente a si mesmo, se considera irrepreensível sob todos os aspectos? Quem atingiu a medida dos dons que lhes foram concedidos e dos deveres que lhes foram impostos, para poder superar todos os obstáculos e, assim, manifestar as virtudes divinas? Quem está tão ligado ao Senhor a ponto de operar na qualidade de seu justo e potente instrumento? Se ainda não alcançamos esse ponto, não devemos censurar aos outros por estarem privados de qualidades, pois nosso dever seria preencher suas deficiências por meio do desenvolvimento de todas as faculdades do nosso ser.

Além disso, se a negligência e a cobiça se tornaram o fundamento dos atos da nossa conduta, devemos imputar a nós mesmos as conseqüências desses atos. Esses males são praticamente universais e, ao invés de declamarmos contra as injustiças, incoerências e ações desagradáveis dos nossos semelhantes, deveríamos bater diariamente no peito, pedir reciprocamente perdão e confessarmos uns aos outros, publicamente, que a causa de todos os erros lamentados por nós, só pode ser atribuída a nós mesmos. Para retornar à ordem da justiça e da verdade, cada palavra de qualquer componente do gênero humano deveria ser sempre uma contínua confissão geral. 

Confessai os vossos pecados uns aos outros, dizia Tiago (5:16).

Longe de querer submeter-vos à sua opinião, os verdadeiros ministros de Deus - que ainda existem -procederão sempre no sentido de permitir brilhar a única chama que nos deve guiar. Tomarão, por exemplo, o príncipe dos apóstolos para expressar o que foi dito ao Reparador na montanha santa: 

este é meu filho bem amado em quem pus minha afeição, escutai-o; não queria que nos baseássemos somente nas instruções que ele comunicava, e não temia ao acrescentar: Assim demos maior crédito ainda à palavra dos profetas, a quem fazeis muito bem em entender, como a uma lâmpada que resplandece nas trevas até despontar o dia e surgir a estrela da manhã em vossos corações. Pois, antes de tudo, deveis saber que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.... ( 2ªep. De Pedro 1:19-20 ).

Assim, os instrutores vos colocarão em guarda contra todas as manifestações em que agentes particulares se apresentam como necessários para a salvação das almas e a renovação da Terra. 

Dessa forma, permanece oculto o vulto do único agente que devemos seguir, aquele que consumou em si mesmo todas as coisas pois todas as profecias sobre regeneração foram expressas em Jesus Cristo, e portanto, não resta outra coisa a cumprir se não as profecias sobre o juízo isto é recompensa e condenação.

Longe de prometer-vos uma paz segura após vossa liberação carnal, os homens eleitos vos chamarão a esse juízo e vos dirão: se não haveis testemunhado a favor da origem humana ou da sua primeira revelação – que iluminou os seres perdidos mais divinamente do que as revelações da natureza e do espírito – sereis obrigados a dar outros testemunhos em favor de todos os vínculos que o amor e a misericórdia fizeram sobreviver (pois mesmo depois do antigo pecado, é vosso dever oferecer a tradução fiel daquele texto original que não haveis lido mais).

Eles vos dirão que sereis julgados com base naquelas primeiras relações com a Divindade; embora as sucessivas alianças possuam também seus testemunhos, e o objeto desses testemunhos é a punição de todos que são legitimamente culpados.

Eis porque a aparição de Moisés e Elias reveste de grande importância e aumenta o peso da condenação dos judeus. Esses dois profetas depuseram sobre dois fatos de que foram testemunhas oculares. Em primeiro, Moisés, pela publicação da Lei e pela promessa do povo de adequar-se a essa. Elias, pela prevaricação do povo infiel e pelos favores distribuídos por parte do céu em favor desse mesmo povo no momento do desespero.

No final dos tempos, esses dois profetas retornarão e estarão ao lado do grande Juiz. De lá trarão seu duplo testemunho: a promulgação da primeira e da segunda Lei, ou das duas alianças, e o abuso que os homens fizeram delas. Ora, como poderão os judeus e todos os outros homens resistir ao duplo testemunho desses dois profetas?

Além disso, os homens terão contra si os testemunhos de todas as manifestações da natureza de que não usufruíram, e que mostram sensivelmente aos homens as maravilhas emanadas do magnífico manifestar-se da vida. Terão contra si as abundantes messes que as Sagradas Escrituras fizeram germinar no ânimo dos justos que as escutaram, analisaram e seguiram. De fato, as Escrituras são uma santa semente que Deus colocou na terra dos homens, ou seja, em suas almas das quais a Sabedoria espera a cada dia a colheita para nitrir-se. Pois a fome dessa Sabedoria aumenta proporcionalmente à privação que a negligência dos homens a fez sofrer. No momento do juízo final, ela rejeitará aqueles que não souberam sustentá-la, opondo a eles o testemunho da colheita que a alma dos justos lhe ofereceu.

Além disso, os homens terão contra si os testemunhos das próprias injustiças de suas colheitas compostas de ilusão e mentira. Assim, tudo que deveria sustentá-los servirá também para condená-los, seja o que procede do próprio homem ou o que virá da natureza, seja o que virá das duas alianças ou o que será o fruto da colheita dos justos.

Não existe nenhum homem, em particular, a quem não possamos dirigir essas terríveis verdades, pois não existe nenhum homem onde essas verdades não possam se realizar.

Portanto, homens imprudentes e displicentes, despertai, tremei e orai para não serem surpreendidos pelo depoimento de tantas testemunhas, assim como das justas reclamações da Sabedoria no momento da colheita. Porque sobre vós ressoará, então, aquele terrível significado de Ecce Homo, e não será mais para abrir-vos a porta da penitência. Essa porta já foi aberta por aquele que veio para vos conferir esse nome. Nome que será pronunciado para comprimir-vos sob um severo juízo na profundidade do abismo.

Se não existe um homem onde possam se realizar essas importantes verdades, convencei-vos portanto – homens de paz, homens de desejo - que cada indivíduo nasceu para ser testemunha de todas as outras obras realizadas pela Sabedoria eterna em favor daquele estimado ser que é sua imagem. Convencei-vos que cada um deveria oferecer um testemunho ativo dos dons e dos favores que essa Sabedoria derrama continuamente sobre a Terra; todos nós deveremos depor, ativa e concretamente, em favor de todas as alianças que Deus contraiu conosco desde a origem das coisas; não devemos protelar em cumprir uma obrigação tão importante. Pelo contrário, devemos temer sair desse mundo antes de termos sido realmente testemunhas dos pactos supremos que esperam nosso depoimento e testemunho efetivo. Devemos temer por não haver satisfeito as condições como podíamos, antes de comparecer a esse tribunal superior, onde se efetua uma relação fiel de todos os testemunhos que foram prestados à eterna generosidade do nosso Deus. Não deixemos de considerar que quando descemos do nosso lugar sublime, arrastamos tudo conosco em nossa funesta e ilusória aparência; consequentemente, estamos sempre em condição de reencontrar tudo se entramos nos caminhos que se seguiram a nossa queda e que não cessam de colocar-se a nossa frente. Não bastaria ao homem Reparador ter trazido para nós o título humilhante de Ecce Homo. 

Não seriam suficientes todos aqueles tesouros de iluminações e valores que ele abriu para os homens com seus ensinamentos e seu exemplo. Ele teria realizado somente metade do seu escopo - nossa regeneração - se houvesse agido somente sobre a superfície terrestre onde habitamos, e nos laços de forma material.

Mas após ter permitido o sacrifício dessa forma, que é o verdadeiro sinal da nossa prevaricação, e o invólucro do Adão prevaricador, subiu às regiões superiores circundado por uma forma pura; quando confirmou-se a escolha dos apóstolos, no seio daquela forma tão santificada, e lhes foi dado o encargo de acalmar suas ovelhas e difundir a boa nova; quando, enfim, foi enviado do alto do seu trono celeste o Espírito Santo para ensiná-los sobre todas as coisas; e quando se verificou essa pregação por intermédio do dom das línguas, não faltava mais nada ao quadro da história universal da humanidade que o divino Reparador não pudesse expor aos nossos olhos.

Homens, meus irmãos que podeis ler nesse Reparador a história universal do homem, qual agente pode vos ensinar outra coisa? Onde podeis alcançar outros ensinamentos que não tenham sido apresentados por essa fonte? Depois de haver mostrado em sua pessoa a rigorosa condenação que nos obriga a portar, desonrada mas humildemente, o título de Ecce Homo, o Reparador finalmente pôde concluir sua obra por inteiro. Ele nos mostrou como, seguindo suas pegadas e os caminhos que nos abriu, podemos estar seguros de ascender novamente em direção às regiões da luz; nesse dia, à nossa chegada nos planos superiores, poderá se dizer de nós gloriosamente aquilo que se disse na nossa origem: Ecce Homo. Eis o homem, eis a imagem e semelhança de nosso Deus, eis o sinal e o testemunho do princípio eterno dos seres, eis a manifestação vivente do axioma universal !

FIM

 

Fonte: Sociedade das Ciências Antigas



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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

RESUMO: "O cálculo econômico sob o socialismo" - Por que é impossível? - Ludwig Von Mises

Ludwig von Mises Foto


Por: Lucas Felipe Timoteo


Notas do autor: Este livro não tem como intuito provar A posteriori a impossibilidade do socialismo, ele mostra essa impossibilidade A priori através do método econômico da escola Austríaca, isto é, é possível provar sem recorrer ao uso da experiência, assim como podemos deduzir que 1 + 1 = 2 sem recorrer à experiência. O socialismo não permite a racionalidade econômica, as empresas não conseguem calcular custos e lucro, toda a operação é feita no escuro, e este fato impossibilita o mantimento dessa sociedade, pois mesmo que o prejuízo seja custeado com os impostos, uma hora as riquezas acabarão, e a falência dessa sociedade é um destino.


Diferente do sistema capitalista, onde os meios de produção possuem um dono, no socialismo todos os meios de produção são coletivos, isto é, são da "comunidade", mas para que algo seja distribuído para a comunidade é necessário alguma organização que faça esse trabalho, e nesse caso é o estado. Ou seja, no socialismo os meios de produção não são da "comunidade", são do estado.

Sendo os meios de produção uma propriedade do estado, logo não possuem valor de mercado, e não possuindo um valor de mercado é impossível traçar com antecedência um levantamento de lucro e custos. Em outras palavras, o sistema socialista não permite um sistema de preços racional dos meios de produção, e isso implica que os produtos e serviços finais também não possam ter seus preços calculados de forma racional.

Todos nós fazemos escolhas em detrimento de outras no decorrer de nossa vida econômica, pois todos nós podemos fazer atribuição de valor, já que valor é sempre subjetivo, e quanto mais o indivíduo conhece a própria mente e a desenvolve, melhores serão suas escolhas. Todavia, quando entramos em valorações mais complexas onde é preciso calcular prejuízo e retorno, como, por exemplo, comprar um rio para produzir energia elétrica, é necessário fazer uso de ferramentas que sejam objetivas, e por isso existe o sistema de preços. Preços nada mais são que valores de troca objetivos que são formados naturalmente através do conjunto de valorações subjetivas dos indivíduos, mas o preço nunca é definido pelo valor de troca, e sim pelo valor subjetivo.

É impossível calcular o valor subjetivo, pois cada indivíduo usa de critérios pessoais para formar o valor de algo, por exemplo, talvez um ingresso de 20 dólares para uma peça de ópera seja muito valorosa para um apreciador das artes eruditas, mas talvez não valha quase nada para alguém que não aprecie.

Com isso, concluímos que um estado socialista sempre está fadado ao fracasso, pois todas as operações financeiras são feitas no escuro, sem que possa haver conhecimento se a operação está dando lucro ou prejuízo.

A teoria do Valor-trabalho de Karl Marx também não é aplicável, primeiramente porque ele não leva em conta a matéria prima que será usada, matéria prima essa que deve possuir valor de troca, e esse valor de troca deverá ser formado através das valorações subjetivas em um sistema de trocas, coisa que é impossível em um sistema socialista. Outro ponto, é que diferente do que se diz, o valor de troca não pode ser definido pelo número de horas trabalhadas e pela complexidade do serviço realizado, pois nenhum desses fatores são formadores de preços, e portanto, essa é uma atribuição subjetiva e economicamente irracional.

Os administradores de uma empresa socialista (empresa estatal) sempre podem tirar proveito de sua posição, já que seu serviço é custeado obrigatoriamente pelos pagadores de impostos, então ele pode sugar o máximo possível do dinheiro que recebem gratuitamente, sem se preocupar se seu serviço está dando prejuízo, já que esse prejuízo será custeado pela sociedade, até que por fim a sociedade não possa mais custear o prejuízo gerado pela irracionalidade econômica, e com isso venha a ceder.

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CONCLUSÃO:

A distribuição de riquezas destrói a mesma, e qualquer sistema socialista estará sempre fadado à queda, já que é impossível realizar o cálculo econômico dos meios de produção, e com isso, nenhuma operação econômica no mercado poderá ser racional, os preços não serão condizentes com a realidade, e isso gerará instabilidade. As empresas socialistas serão improdutivas e darão prejuízo, e esse prejuízo será custeado pela sociedade, que aos poucos será sugada por essa irracionalidade econômica, até que chegue o momento onde nem mesmo a sociedade conseguirá custear tal irracionalidade econômica, e por fim entrará em colapso.

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Autor do resumo: Lucas Felipe Timoteo



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Ludwig von Mises Joia


O principal recurso natural que existe é a liberdade

Sugerido e escrito por Lucas Alves 3.00, Revisado por Stan Calderelli3.77, Narrado por salander3.00 e Produzido por capivara rapaz3.00






















 
Existe uma falsa relação entre recursos naturais e prosperidade, o senso comum associa os recursos naturais à riqueza,porém a realidade é que é possível que países prosperem mesmo sem muitos recursos naturais, tudo isso graças a liberdade.

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Émuito comum ouvir por aí que o Brasil, por ter muitos recursos naturais, que se eles fossem bem administrados, a economia aqui seria muito melhor. Parece um argumento que valoriza a lógica e a materialidade e que por isso é bom. Mas quando se contra-argumenta com vários exemplos de onde os recursos naturais são parcos e mesmo assim há mais prosperidade, como Hong Kong, que era ainda mais pobre que nós, ou Israel lá no meio do deserto, que enriqueceu, aí os argumentos desabem, e a lógica, lá longe (!) "manda um abraço". A Alemanha e a Itália, sem ter plantações de café no território, são os dois maiores exportadores do mundo.

Esses exemplos mostram que a riqueza de um país não depende exclusivamente de seus recursos naturais. Há algo muito mais importante para a prosperidade: a liberdade. Especificamente no âmbito territorial, de governos, mesmo sendo via empresas não estatais, a liberdade econômica.

Correlação de prosperidade com abundância de recursos naturais é uma falácia

Alguns dizem que apesar da abundância aqui, o problema é administração do governo ou a corrupção – aquele papo de sempre. O estado será o pior administrador porque nunca precisa ser bom. O dinheiro que ele tem é o que ele RETÉM – de você. O principal é que haver recursos naturais abundantes não garante riqueza. Eles estão lá, parados. Para algo prosperar deve haver geração de valor. E não é a existência dentro das linhas imaginárias que faz isso. O que cria riqueza são as trocas em que cada um recebe o que quer. Não importa depois se o item adquirido será bem ou mal usado. E sim que na troca houve a geração de valor para as partes.

Assim como, filosoficamente, se não há nariz, não há perfume; a existência de algo só é considerada quando há a percepção, e só haverá interesse se houver uma ideia de utilidade. Não adianta haver zilhões de madeira, de minério, de petróleo, se eles não forem demandados por alguém. Foi o intelecto humano, a criatividade, conhecimento e o esforço que transformaram materiais da natureza em recursos úteis para cada um. A gente não saiu da idade da pedra porque acabaram as pedras: foi porque combinamos as pedras de maneira diferente e com coisas diferentes.

O petróleo é um exemplo disso. Ele é conhecido desde as civilizações antigas, no Egito, Mesopotâmia e China, mas só passou a ser industrializado quando aprendemos a fazer isso. Foi só no século XIX, em que, também, outras coisas também passaram a ser beneficiadas. E ficou tão fundamental para as sociedades que passou a ser disputado. Logo será superado também. A necessidade é a mãe da criatividade. Sem ela, o petróleo seria tão importante para nós quanto uma bicicleta é para um peixe.

Outro exemplo são os materiais usados para fazer chips eletrônicos, especialmente o silício, que sempre existiu na natureza, mas demorou muito para chegarmos nisso. Toda uma cadeia de conhecimento se desenvolveu até o ser humano perceber a utilidade dele em grande escala.

O economista que percebeu essa não-causalidade entre abundância e prosperidade foi Julian Simon. Para ele, a mente é "o recurso definitivo e supremo" porque só ela é que pode criar todos os outros recursos valiosos que chamamos de recursos naturais. Ele usa a palavra "criar" como "perceber a utilidade", que vai fomentar o interesse e então motivar o desenvolvimento do acesso a eles.

Esse entendimento é fundamental para ver que os recursos não estão acabando. Alguns materiais podem se exaurir. Mas, pelo contrário, como as possibilidades de combinação são sempre crescentes, sempre teremos ao que recorrer para melhorar os itens que usamos para viver.

Mas para isso, é fundamental que haja liberdade, que só existe quando há respeito à propriedade, e o estado é o primeiro a ir contra isso. Assim, as pessoas, agindo individualmente ou em empresas, são livres para empreender o que têm, seja do intelecto, da informação ou do material, para trocar soluções que precisam.

No mercado, quando é muito ou pouco livre, o desperdício significa prejuízo. Por isso, um recurso que está sendo mal usado motiva a uma mudança de planejamento. Quando um recurso valioso é usado fora de um sistema de preços livres, com interferências de um intruso, é muito mais difícil medir o quanto se perde, tanto em material como o custo do tempo.

Os países onde se diz que há capitalismo, é onde há alguma liberdade econômica. Mas não há capitalismo, liberdade de verdade. Quando lamentamos os desastres com barragens de mineração assolando cidades, o que o seu amigo socialista vê é uma "empresa capitalista" culpada. Mas o que ele não vê é a regulação estatal que criou dificuldades contra a concorrência e por isso, fomentou o comodismo tecnológico. Não é por acaso que os piores desastres ambientais aconteceram no alto-socialismo, como o desaparecimento do mar de Aral e o desastre nuclear de Chernobyl. Ambos estavam fora de um sistema de preços livres. Nisso as pessoas não têm como quantificar e então se motivar a realocar o que está mal aproveitado. É o uso irracional.

Das duas uma: ou a democracia existente é inútil, porque não faz outra coisa a não ser institucionalizar escolhas que a maioria já faria se fosse realmente livre; ou ela não existe, já que serve para obrigar a minoria a escolher algo que, se deixada livre, não iria escolher. Essa frase é do Marcelo Mazzili, no livro "Estado? Não, obrigado!".

No livre-mercado o desperdício aumenta a raridade. Que é exatamente o que as pessoas, sejam livres, e ainda mais quando estão restritas, querem evitar. E ao cair na irracionalidade, seja do uso dos argumentos para planejar, acabou. Quando acaba o uso racional, a razão acabou.

A correlação entre abundância e prosperidade é falsa. O estado está aí em níveis altos ou baixos de interferência. Não há liberdade ética total em lugar algum. Mas há uma correlação verdadeira: sempre onde há mais liberdade, ou menos intromissão, um controlador, há mais prosperidade, os recursos não se esgotam porque quem precisa deles, procura limitar o uso para que não acabe antes de haver outro para oferecer a mesma solução. É por isso que o respeito à propriedade é o mais importante. Sem ela, quanto "menos privada" for alguma coisa, mais "de ninguém" será o interesse em preservar. Isso vale para peixes, silício, minério ou o planeta todo.

E como os coletivistas gostam de roubar até a ideia de relação de progresso com as vontades deles, eles ignoram que a Terra ainda não viu um único recurso não-renovável ser extinto e que a preservação de espécies ocorre com muito mais eficiência por meio de entidades privadas, e não pelo "ativismo de sofá". Parece ser muito difícil para eles entender que, apesar da população na Terra sempre ter aumentado junto com a redução da pobreza, sem nunca ter recebido algo de fora – tirando um ou outro asteroide caído –, isso ocorre graças à inovação para combinar recursos. E de novo: sempre onde há menos interferência, maior respeito à propriedade, que proporciona maior liberdade para manter maior preferência temporal, é onde há mais prosperidade. É por isso que o mundo sempre melhora APESAR do estado.

As maneiras de combinar e recombinar cada átomo aqui na Terra são infinitas. A quantidade de ferro que podia ser usada era ínfima quando ele só podia ser extraído com pás. Mas ela cresceu absurdamente quando surgiram as escavadoras mecânicas à vapor. E aumentou ainda mais quando descobriram como purificar melhor o minério de ferro tirando o enxofre.

Daí, manipulando mais as moléculas, conseguimos o níquel para formar os automóveis, os eletrodomésticos e as vigas de aço que sustentam prédios e pontes. Ele se tornou muito mais útil e valioso para o bem-estar do que se ficasse lá nas rochas "protegido" por leis estatais. Aliás, não foram leis estatais que protegeram as baleias jubarte dos caçadores: foi a troca das lamparinas à óleo dos postes de rua por luz elétrica. Como a tecnologia de iluminação mudou, acabou o interesse pela gordura delas usada na produção do óleo das lamparinas. Nunca é o estado: é sempre o mercado – inclusive para coisas ruins –, mas a diferença é que quando é livre, se corrige mais rápido e melhor do que com interferência central.

E isso vale para todo e qualquer recurso que seja do interesse de alguém e se for viável economicamente a sua extração. A oferta de itens economicamente utilizáveis aumenta à medida que o homem aumenta o conhecimento, que é infinito.

A previsão de Julian Simon, é oposta ao senso comum, preso à velha e inválida ideia malthusianista. Para os progressistas, nós estamos consumindo mais do que deveríamos; os recursos estão acabando; o planeta não aguenta mais; o ser humano é um vírus, blá blá blá e precisamos nos agarrar ao eco-socialista fofinho mais próximo para salvar o planeta. Para essa turma, a única maneira de não ficarmos sem recursos é diminuindo o crescimento econômico, o "maldito consumismo", incentivado pelos malvados imperialistas americanos [], ôh, preguiça! É justamente o contrário! É pela rede econômica de produção e consumo que se cria riqueza.

Além do sistema de preços que evita o desperdício, o livre mercado permite que as pessoas tenham mais tempo para se educar e ampliar o aprendizado, que sempre será útil para aumentar a eficiência, produzir mais com menos.

O argumento principal, pela liberdade, pelo respeito à propriedade, é ético, e não porque seria mais eficaz. É pela maneira ética que a eficiência ocorre. O ser humano reage aos incentivos que percebe para conseguir algo que o faça se sentir melhor, sendo para si mesmo ou para cooperar. É por isso que a liberdade é fundamental.

Normalmente, as ideias de que os recursos estão se esgotando e que países que têm muito de alguma coisa deveriam estar mais ricos, vem de pessoas que desvalorizam o indivíduo, o consideram como um inimigo da natureza e acreditam em soluções estatais, em imposições coletivistas de políticas ambientais, mas os únicos a ganhar com essa ideia são os governantes e quem está aliado a eles.

A maior diferença entre sociedades livres ou estatizantes está no valor que dão à propriedade. Por ela se tem respeito à liberdade. Quando isso é bem conhecido, se entende por lógica que a liberdade acaba no limite individual. "Não mexa comigo, sem eu ter concordado, que eu não mexo com você.". Quanto mais estatizante é a mentalidade, menos escrúpulos há para limitar a vida em função da sustentação do estado. Não é por acaso que a história de regimes dos mais socialistas são as mais recheadas com as maiores atrocidades que vitimizaram o ser humano. Por tudo isso é que o principal recurso natural – jusnatural – que existe é a liberdade.

O que importa não são os limites e materiais físicos – e, hoje em dia, nem o dinheiro físico, e sim o dinheiro que permite soberania monetária, a verdadeira propriedade monetária, mesmo sendo digital –, e sim que o ser humano seja livre para experimentar, interagir e reimaginar o uso do que tiver à disposição.


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Publicado por Peter Turguniev em 10/02/2022 (1821 palavras)



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