segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

NEO-GNOSTICISMO SOB ANÁLISE - parte 5 - CROWLEY, LAVEY, AQUINO, HITLER E SATANÁS

CROWLEY, LAVEY, AQUINO, HITLER E SATANÁS
Pouquíssimas pessoas mesmo no meio ocultista sabem da relação dessas pessoas. Mas no meio próprio desses muitos sabem, e se soubermos pesquisar bem a história encontramos extenso material.
Aqui uma pequena amostra, excertada do texto "personalidades satâncias" de priscila Palheta, encontrado na íntegra em http://www.priscilaemaxwellpalheta.com/2012/03/personalidades-satanicas-parte-3.html
São muitas as informações e relações entre pessoas e instituições desse tipo de ocultismo, de outros tipos e de pessoas ligadas ao poder em alguma setor, hoje notadamente a ONU, por exemplo e lideres e polítcos do mundo todo. Se você conhecer mesmo todas as relações, suas práticas, suas agendas, e o que têm feito verá que o mundo e a política é muito difernte do que as pessoas pensam.
Esse texto também nos servirá de introdução à pesonagem Aleyster Crowley comque Samael Aun Weor tem tanta relção escondida. Se seus seguidores acusam Crowly de satanista, invertido e mago negro, proque Samael, que diz repudiar tantas práticas desse tipo de magia, usa secretamente as mesmas fórmulas, palavras, rituais, trechos desse autor satánico?

MAIS PERSONALIDADES SATÂNICAS
...Crowley era dotado de uma personalidade sarcástica e sagaz, e era viciado em cocaína e heroína. Era um homem extremamente fanático e anti-semita. Mas, acima de tudo, tornou-se um dos ocultistas que mais se destacaram no século 19 e, certamente, o mais influente satanista de sua época. Um proeminente ocultista descreveu Crowley como “a fina flor(...) de todo o corpo do ocultismo no Ocidente e sua literatura”. Tudo indica que ele era totalmente endemoninhado, da cabeça aos pés!
Crowley acreditava ter feito o que bem poucos ocultistas tinham feito – ter atravessado o “Grande Abismo”, um “buraco negro” espiritual existente entre o 7º e o 8º graus da magia. Ao atingir esse ponto, tornou-se um Magister Templi (Mestre do Templo), assumindo o principal título de sua carreira na magia – To Mega Therion – que em Grego significa “ A Grande Besta”.
(...)
...Crowley chegou a acreditar que era reencarnação de Ankh-af-na-Khonsu, e que aquele livro não muito extenso que ele havia recebido era a “Bíblia” para um novo éon da história da humanidade. Julgava que o reino de Jesus (a era de Osíris, o deus morto e ressuscitado) tinha terminado e que um novo deus, o “Filho Coroado e Vencedor”, havia assumido o trono do céu. Esse novo deus manifestava-se de duas formas: Heru-Par-Kraat, uma entidade benigna que curava enfermidades, e Ra-Hoor-Khuit, um deus da guerra e da morte, com cabeça de falcão. Eram as duas entidades gêmeas egípcias. Hórus e Set.
Essa experiência foi o que basicamente deu as linhas para o resto da vida de Crowley. Ele quis então fundar uma religião, à qual chamou de Thelema (segundo a palavra grega que significa “vontade”) ou crowleyanismo, e escreveu um grande número de livros de poesia, de rituais e de ensino de magia. A regra básica da sua religião, que conta no seu livro Liber Al, é : “Fazer o que queres deve ser de toda a lei; o amor é a lei, o amor submisso à vontade”.
Achava que a era de Jesus fora governada pelo amor (ágape, em Grego), mas que na Nova Era de Hórus e Set esse amor seria subordinado à vontade de ferro (thelema) do mestre da magia.
Diz-se que Crowley manifestou certa simpatia pelo surgimento e ascensão de Hitler, e alguns dos seus discípulos chegaram a declarar que Hitler era o resultado dos esforços que Crowley fizera, por meio da magia, para que aparecesse o “senhor da guerra dos anos quarenta” (uma frase profética contida no Liber Al). Se Hitler conhecia ou não Crowley, não existe evidência histórica alguma a respeito, embora ambos tivessem em comum o ódio pelos judeus e fascinação pela magia negra.

 Hitler

Crowley teve muitos casos com mulheres e com alguns homens também (era bissexual assumido), e arruinou a vida de quase todos eles. Sua primeira esposa, rose, acabou internada como alcóolatra.
Além de racista e anti-semita, Crowley era também discriminatório contra as mulheres. Ensinava que as melhores mulheres eram as prostitutas, e que a maior experiência religiosa que uma mulher poderia ambicionar era ter sexo com “a Besta”. Assim, costumava zombar do movimento Wicca, de seu amigo e colega Gerald Gardner, quando no início recusava-se a tornar-se um bruxo, dizendo que não queria submeter-se às ordens de um bando de mulheres.
Crowley quis estabelecer uma abadia dedicada à sua religião na ilha da Sicília, na Itália, mas foi expulso daquele país pelo regime de Mussolini por causa do incrível grau de imoralidade, suspeita de morte e rumores de prática de sacrifício humano. Passou seus últimos anos na condição de viciado em heroína, morando ao lado de um cemitério, na Inglaterra. Quando morreu, em 1947, até mesmo seu enterro escandalizou a imprensa britânica. Seu mais famoso poema, “Hino ao Deus Pã”, foi lido ao ser enterrado, e os jornais disseram ter sido uma missa negra.
Ironicamente, Crowley, assim como Aquino uma geração depois, não se considerava satanista. Para ele, os satanistas eram heréticos. Ele era thelemita e luciferiano, adorador da “imaculada” luz de Lúcifer. Contudo, alegrava-se quando os jornais o chamavam de “o homem mais maligno do mundo” e “a Grande Besta”.

Uma Visão Satânica

Michael Aquino parecia aspirar ser tal como Aleister Crowley. Enquanto LaVey fez uso de alguns conceitos e ensinos de Crowley à medida que se adequavam aos seus interesses, Aquino levou bem à sério Crowley e sua “pregação”. Com efeito, ele via sua missão como:
(...) destruir a influência da religião convencional sobre as atividades humanas (...) não no sentido de que queremos que todos se convertam ao satanismo como religião institucional, mas de que queremos acabar com todo esse emaranhado de medo e superstição que tem-se perpetuado em todas as crenças formais. O satanismo não deve ser considerado como simplesmente mais uma religião; deve ser considerado, sim, como uma não religião.
Logo a questão quanto a Satanás/Set ser ou não uma entidade real tornou-se uma discussão fervorosa entre os dois mestres da magia. Como não entrassem num acordo, Aquino buscou orientação com o próprio Satanás, em 21 de junho de 1975. Supõe-se que Set se manifestou para Aquino e lhe trouxe uma revelação, que ele intitulou The Book of the Coming Forth Nigth [O Livro do Que a Noite Tem para Revelar]. Aquino afirma que um novo tempo de Set – que teve início em 1904 com o trabalho de Aleister Crowley – estava próximo de se consumar. Seu livro seria a continuação de Liber Al e prenunciava a “Era de Set”. Desse modo, Aquino declara ter sido ungido por Set para ser o verdadeiro sucessor de Aleister Crowley, ou seja, a “Segunda Besta”, tanto quanto a Grande Besta profetizada na Bíblia.
Aquino procurou desassociar-se de algumas das afirmações mais sórdidas que há na Bíblia Satânica. Isso foi necessário, especialmente, no final da década de 1980, quando acusações de abuso sexual satânico começaram a pipocar por toda parte nos Estados Unidos. Uma boa política de relações púbicas exigia que o Templo de Set fosse desvinculado dessas coisas. Apesar de todos os protestos, no entanto, é necessário deixar bem claro que o deus e a “forma de magia” com os quais Aquino se identifica não exercem uma influência nada boa! Ainda neste estudo será demonstrado que, na verdade, o Templo de Set é uma instituição bem mais perigosa e fatal do que a igreja de La Vey.

Uma Invocação aos Deuses das Trevas

Ao examinarmos a verdadeira ideologia do Templo de Aquino, convém observar o que ele mesmo considera como suas mais importantes realizações na magia. Um dos ritos a respeito do qual Aquino se orgulha é bastante sugestivo. Tal como La Vey, ele parece ter grande fascínio pelo ocultismo nazista. Não se sabe ao certo se ele se deixou seduzir pelas técnicas nazistas da magia cerimonial de La vey, ou se foi La Vey que as obteve de Aquino. O importante é que esses dois homens demonstram ter uma grande obsessão pelas práticas de magia da elite de Hitler.
Embora isto não seja amplamente conhecido, Hitler (aparentemente católico devoto) concebeu a sua SS combinando os princípios, exercícios e ensinos espirituais contemporâneos da ordem dos jesuítas com as práticas de sociedades místicas alemãs, como a Sociedade Vril e a Thule Gesellschaft. O próprio Hitler era um iniciado na feitiçaria e desejava substituir o cristianismo pela adoração aos deuses do paganismo germânico.
Com esse objetivo, Hitler construiu um templo secreto no castelo de Wewelsburg. Não se sabe o que acontecia naquele templo; contudo líderes da confraria satânica americana nos disseram que, além de todo o anti-semitismo de Hitler, havia uma razão mais terrível pela qual ele construiu os campos do holocausto. Hitler acreditava estar trabalhando para alcançar o sacrifício humano de 7.777.777 – o povo escolhido por Deus (sete setes – uma combinação numérica consagrada à “Mulher de Escarlata”, consorte da Nova Era). Se ele tivesse conseguido alcançar aquele número – assim nos disseram -, o judaísmo e o cristianismo teriam sido destruídos para sempre, e os deuses pagãos estariam reinando soberanamente.
As “energias” captadas com aquelas mortes seriam canalizadas, através de Wewelsburg, como uma espécie de raio laser mágico, para abrir “a porta” e desencadear a Gotterdammerung, mediante a convergência especial de linhas de poder, que supostamente se dirigiam para o lugar daquele castelo.
Assim, o castelo de Wewelsburg era o coração espiritual da Alemanha nazista! Ali, Himmler e seu quadro de elite da SS realizaram rituais na “Sala da Morte” para invocar a Gotterdammerung – a destruição de Deus e a reentronização dos sangrentos deuses nórdicos da morte. Felizmente, Deus tinha outros planos, e esse castelo foi bombardeado, até a sua ruína quase total, pelos aliados , durante a Segunda Guerra Mundial.
Em outubro de 1984, Aquino viajou para Wewelsburg a fim de invocar “energias”, tendo supostamente experimentado outra “epifania” de Satanás nas ruínas do coração espiritual do nazismo! Na torre norte do castelo, “Walhalla”, ele fez um “trabalho” de magia e teve uma profunda revelação mística.
Foi ali que ele concebeu a idéia da autoconsciência humana e sua separação das demais criaturas. Aquino agora ensina que Set representa essa alienação fundamental que separa o homem do restante do Universo. Eis uma definição de pecado bastante adequada, embora secular! Aquino optou por fazer da personificação do pecado o seu deus! Não é de admirar que ele ache que invocar “energias” no baluarte metafísico da ordem nazista seja um ato profundamente religioso. Não há como não questionarmos a moral – para não dizer a sanidade mental – de alguém que escolhe um lugar como esse para absorver quanto possa de suas fontes espirituais!

Deixar Set Falar por Si Mesmo?

Para se ter uma compreensão ainda melhor do terreno sobre o qual Aquino firmou seus pés, talvez seja interessante examinarmos com um pouco mais de atenção o livro de seu herói, Aleister Crowley. Se Aquino acredita ser o sucessor de Crowley, então um pouco da cosmovisão que ele tem deve evidenciar-se com a leitura do livro que, supõe-se, foi comunicado por Set por meio de seu porta-voz, Aiwass!

 Aiwass

(...)
Liber Al, no entanto, proclama conter oráculos de um deus, comunicados por um espírito, que suplantam a Bíblia cristã. Assim, presumivelmente, a maioria dos adeptos de Set – e Aquino, com certeza – o considera uma revelação “divina”.
(...)
Veja alguns exemplos, selecionados:
No Capítulo I:
Esses são tolos que adoram; tanto seus Deuses como seus homens são tolos (1.11).
Agora vois sabereis que o sacerdote escolhido e apóstolo do espaço é o princípe-sacerdote, a Besta, e na sua mulher, cujo nome é Mulher de Escarlata, está todo o poder concedido (1.14).
O vocábulo, Pecado significa restrição (1.41).
No Capítulo II:
Observe que os rituais dos velhos tempos são negros. Que os maus caiam fora;que os bons sejam purgados pelo profeta. (2.6).
Eu sou a serpente que deu Conhecimento e Prazer e esplendorosa glória, e que excito os corações humanos com a embriaguez. Para me adorar, tomai vinho e estranhas drogas, a respeito das quais falarei a meu profeta, e ficai embriagados (2.22).
Estou só: não há Deus onde estou (2:23).
Há um perigo maior em mim, pois quem não compreende estes mistérios sofrerá uma grande perda. Cairá na cova chamada “Porque” e nela perecerá junto com os cães da razão. (2.27).
Sou ímpar e vencedor. Não sou um dos escravos que perecem. Que eles sejam condenados e morram! (2.49).
No Capítulo III
Agora compreenda-se, antes de mais nada, que eu sou um deus da Guerra e Vingança. Vou tratar todos com severidade. Escolhei uma ilha! Fortificai-a! Adubai a ilha, por toda parte, com maquinário de guerra. Com ele, derrotareis as pessoas e ninguém vos resistirá (3.3-8).
Pisoteai os infiéis: ficai sobre eles, ó guerreiros, e vos darei a carne deles para comer! Sacrificai o gado, miúdo e graúdo; depois, uma criança (3.11,12).
Nada de misericórdia; danem-se os que se compadecerem! Matai e torturai; não tenhais dó; ficai em cima deles! (3.18).
Para perfumar, misturai farinha com mel e bastante sobras de vinho tinto; depois, óleo de Abramelin e azeite de oliva; em seguida, tornai tudo macio e suave com rico sangue fresco. O melhor sangue é da lua mensal; depois, o sangue fresco de uma criança, ou o que cai das hostes do céu; depois o dos inimigos; depois, o do sacerdote ou dos adoradores; por fim, o de algum animal, não importa qual (3:23-24).
Eu sou o Senhor guerreiro dos quarteirões; os da idade de Oitenta agacham-se diante de mim e são humilhados. Eu vou levar-vos à vitória e à alegria: estarei em vossos braços na batalha, e vós tereis o maior prazer em matar. (3.46).
Amaldiçoai-os! Amaldiçoai-os! Com a minha cabeça de Falcão eu bico os ohos de Jesus enquanto ele está dependurado na cruz. Eu bato minhas asas na face de Maomé e o torno cego. Com minhas garras, rasgo a carne dos hindus e dos budistas (...) Que Maria Imaculada seja atropelada: no amor dela todas as virgens sejam totalmente menosprezadas por vós! (3.50-55).
Não há outra lei além de: “Fazei o que quiserdes” (3.60).
Estes ensinos resumem perfeitamente tudo de que os satanistas mais assumidos têm sido acusados de praticar. Drogas, mutilação de animais e sacrifício de crianças são neles glorificados. Embora Aquino negue que o seu grupo pratique ou ensine tais coisas, é este o evidente legado de Set que Aquino adotou. Assassinato, tortura, fanatismo e ódio a Deus são emitidos aos berros do livro Liber Al.
Ao mexer com essas “energias”, Aquino arrisca-se que isso possa vir a explodir em sua face. Constantes acusações de possíveis abusos de crianças o têm perseguido desde 1987 na justiça de San Francisco.
(...)



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Restauração


1 João 3 (ARC)
2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos.
3 E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.
4 Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.
5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados; e nele não há pecado.
6 Todo o que permanece nele não vive pecando; todo o que vive pecando não o viu nem o conhece.

Tito 3 (ARC)
5 não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo,
6 que ele derramou abundantemente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador;
7 para que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.


Tiago 1 (ARC)
25 Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no que fizer.
26 Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã.
27 A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.

Tiago 2 (ARC) 
15 Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
16 e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?
17 Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.

João 17:17 (ARC)
15 Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.
16 Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
17 Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.

Romanos 12 (ARC)
1 Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

1 Coríntios 1 (ARC)
1 Paulo, chamado para ser apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Sóstenes,
2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso

Efésios 1 (ARC)
1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus:
2 Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo;
4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;

2 Timóteo 2 (ARC)
19 Todavia o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os seus, e: Aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do Senhor.
20 Ora, numa grande casa, não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de madeira e de barro; e uns, na verdade, para uso honroso, outros, porém, para uso desonroso.
21 Se, pois, alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e útil ao Senhor, preparado para toda boa obra.
22 Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.

Refutando a Gnose de Samael através da Bíblia - e comprovando que se origina do satanismo

Por Priscila Palheta
Editado e resumido por Tony Gonzaga
1. Samael e Crowley: as semelhanças satânicas
Em meu estudo sobre ‘Personalidades Satânicas (Parte 6)’, escrevo sobre Samael Aun Weor, um satanista disfarçado de guru, que escreveu tratados sobre a GNOSE e MAGIA. Através do mesmo, pudemos comprovar que tudo que Samael relatou em seus livros tinha perfeita ligação com um dos maiores satanistas de todos os tempos, Aleister Crowley (1875-1947).
Mas vamos deixar que os seus seguidores nos mostrem a real definição creditada a Samael:
“A comunidade gnóstica mundial celebra o advento de Samael - o Quinto Anjo do Apocalipse - o Senhor do Quinto Raio - O Logos de Marte - o Décimo Avatar de Vishnu.” [Extraído do livro a Igreja Gnóstica no Brasil] 
(...)
Comparando os dois magos em minha pesquisa, fui alvo de muitas críticas do Movimento Gnóstico, mas as citações contidas na literatura de Samael revelam não somente que suas idéias tiveram como basilar os ensinamentos do bruxo Crowley, como também demonstraram que ambos trabalharam de forma semelhante como líderes espirituais. As imitações contidas nas obras de Samael são inquestionáveis. É importante ressaltar que estes dois homens foram profundos estudiosos da magia negra e prática, magia sexual e sexo tântrico, ocultismo, gnosticismo e mistérios do Antigo Egito.
(...)
Ambos tiveram encontros ‘espirituais’ com supostos ‘seres de luz’ que os conduziram durante sua vida a fim de passarem seus ensinamentos adiante. Posso afirmar que tais ligações foram puramente demoníacas. O próprio Crowley explicou sobre este encontro e se autodenominou como a própria LUZ para a humanidade. Relembremos que na matéria sobre Samael, cito a respeito do ex-satanista Willian Schnoebelen, que em seu livro, revela ter buscado a luz por um longo tempo de sua vida, mas acabou a encontrando em LÚCIFER! William era adepto de práticas comuns a Crowley e Samael, mas hoje é liberto pela verdadeira e única luz: a de Jesus Cristo, o Salvador.
Apesar das literaturas dos dois bruxos apresentarem diferenças com relação aos ensinos de magia sexual, mostrarei através deste estudo sobre Gnosticismo à luz da Bíblia, que ambos tomaram caminhos condenados por Cristo através do evangelho, muito embora continuem influenciando a muitos com suas ‘obras’ satânicas nos dias atuais. O estudo da Gnose contraria a Palavra de Deus e contribui para afundar a vida de um ser humano em sutis sofismas que o levam para o caminho da destruição. 
(...)
O Gnosticismo e o falso ‘Evangelho de Judas’
O Gnosticismo é basicamente um movimento religioso (não uma religião única e identificável) e filosófico pelo qual o ser humano é iniciado em práticas místicas que tem como objetivo eliminar seus defeitos psicológicos a fim de alcançar sua própria redenção. (...) Mas vamos descortinar passo a passo este tipo de prática baseada neste princípio bíblico, a seguir:
“E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as” Efésios 5:11.
Não pensemos que este tipo de sofisma é algo recente, mas vem desde a antiguidade, sofrendo apenas algumas ampliações de líderes como Samael e Helena Blavatsky (fundadora da sociedade Teosófica). Paulo, apóstolo de Cristo orientado pelo Espírito Santo de Deus, escreveu cartas às igrejas combatendo estes tipos de raízes filosóficas, vejamos:
"Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade." Colossenses 2:6-9.
Conseguem compreender que a doutrina Gnóstica é antiga? O apóstlo Paulo, orientado pelo Espírito de Deus combateu semelhantes sementes que estavam se infiltrando nas igrejas. A Gnose muitas vezes se disfarça como ‘cristianismo’ porque carrega consigo nomes e derivados bíblicos comuns aos ouvidos dos cristãos como: Adão, Eva, criação, céu, Jesus, espírito. Mas, apesar de suas palavras-chave soarem familiares e normais, seus mitos e misticismos são distorções plenamente refutáveis pela Bíblia.
O recém-traduzido "Evangelho de Judas" é uma dessas histórias “interessantes” aos que pouco conhecem a Palavra de Deus. Ela não é verdadeira, mas se ajusta aos propósitos daqueles que buscam justificação para difamar Jesus Cristo, solapar a Bíblia e ridicularizar aqueles que confiam no evangelho.
O Gnosticismo transforma enganos em verdades e verdades em enganos! Ele faz Satanás se tornar bom, pois ele supostamente trouxe esclarecimento ou conhecimento místico (gnosis) à humanidade. Ele torna nosso Deus em mau, pois Ele supostamente teria concebido o mal ao mundo. E, nesse manuscrito em particular, Judas Iscariotes — que traiu seu Mestre — é apresentado como o melhor amigo de Jesus. O Jesus Gnóstico compartilha Gnose mística com Judas somente — em segredo, ao contrário do Jesus bíblico, que ensinou e instruiu seus discípulos a comunicarem Sua Palavra abertamente ao público. O site da National Geographic permite que vejamos essa distorção:
"O Evangelho de Judas dá uma visão diferente do relacionamento entre Jesus e Judas, oferecendo novas compreensões do discípulo que traiu Jesus. Ao contrário dos relatos dos evangelhos canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, em que Judas é retratado como um vil traidor, esse recém-descoberto evangelho retrata Judas agindo a mando de Jesus, quando o entregou às autoridades."
Não devemos nos surpreender. Como Jesus Cristo nos advertiu: "e surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos", Mateus 24:11. Mas a fonte dessas enganações não é meramente a imaginação fértil do homem. Em vez disso, é "a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo", Apocalipse 12:9. E precisamos discernir as táticas do Maligno! Efésios 6:10-18, que traz as principais verdades na Armadura de Deus, inclui este lembrete:
"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes."
Refutações bíblicas e comprovação de que o Gnosticismo é satânico
As inverdades e distorções do Gnosticismo não param por aí e podemos enumerar as mais importantes:
1. O Gnosticismo implicitamente fundamenta que Jesus Cristo NÃO É O ÚNICO MEDIADOR entre Deus e os homens. Como os próprios leitores acima descreveram: “o homem para se religar a Deus o faz por meios e esforços próprios. O homem é seu próprio redentor e descobre por si mesmo os degraus espirituais.”  Isso contraria um princípio bíblico eficaz e infalível: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”, 1 Timóteo 2:5. Para melhor compreender de onde surgiu este tipo de sofisma, no estudo sobre ‘O Poder do Louvor x Satanás (Parte 1)’ descrevo a personalidade de Lúcifer, o anjo querubim que foi expulso dos céus por conta de sua soberba e orgulho. Ele queria estar acima do todo poderoso Deus e ser o único ‘deus’ acima de tudo que existia. Sua rebeldia foi condenada pelo Criador e por conta disso, Lúcifer e a terça parte dos anjos – os quais seguiam o querubim - foram expulsos dos céus porque Deus não tolerava sentimentos e atitudes maléficas dentro de Seu Reinado. Mesmo assim, Lúcifer invejou a criação de Deus (Adão e Eva) e desde então tenta destruir a humanidade. Lúcifer ou Satanás, como o chamamos, até hoje tenta disseminar nos corações dos homens a soberba, a vaidade e o orgulho. Diversas filosofias e seitas, através dos séculos, difundem a idéia chave para a destruição do homem: ‘O SER HUMANO É O SEU PRÓPRIO DEUS’. DUVIDA? Então leia o estudo ‘Teorias Humanistas, Cabala e Bíblia Satânica’ e perceba a ligação direta entre os três, revelando que o FUNDAMENTO básico destas diz que: ‘O SER HUMANO PODE SER SEU PRÓPRIO DEUS’. Típico ‘complexo de Lúcifer‘ encontrado também no Gnosticismo.
2. Gnosticismo era talvez a heresia mais perigosa que ameaçava a igreja primitiva durante os primeiros três séculos. Segundo os Gnósticos, eles acreditam que possuem um conhecimento elevado, uma “verdade superior”, conhecida apenas por poucos. Influenciado por filósofos como Platão, o Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria. Os Gnósticos acreditam que a matéria é essencialmente perversa e que o espírito é bom. Como resultado dessa pressuposição, os Gnósticos acreditam que qualquer coisa feita (ou produzida) no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque a vida verdadeira só existe no reino espiritual. A Bíblia refuta este princípio porque sem santificação, ou seja, PECANDO, será IMPOSSÍVEL se chegar a Deus, comprove:“segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”,Hebreus 12:14.
3. O Gnosticismo está relacionado à heresia do movimento Nova Era. É baseado em uma abordagem mística, intuitiva, subjetiva, interior e emocional da verdade. Essa abordagem não é nova, pelo contrário, é bem antiga e nos remete, de certa forma, ao Jardim do Éden, onde Satanás questionou Deus e as palavras que Ele falou, convencendo a Adão e Eva a rejeitá-las e a acreditar em uma mentira. O Diabo utiliza da mesma artimanha nos dias de hoje, à medida que “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”, 1 Pedro 5:8. Ele ainda questiona Deus e a Bíblia e, facilmente aprisiona ingênuos e ESCRITURALMENTE mal informados, ou que estão apenas procurando por alguma forma de revelação pessoal para fazê-los se sentirem especiais, únicos e superiores a outras pessoas. No entanto, revelações extra bíblicas sempre levam ao erro. Vejamos esta passagem em 2 Pedro 3:15-18: “E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade”. Para saber mais sobre o assunto acerca da‘Nova Era’, leia o estudo ‘Personalidades Satânicas (Parte 7) – Helena Blavatsky’. Basicamente o movimento ‘NOVAERISTA’ e demais religiões que se utilizam desta mesma filosofia, aguardam a vinda do cristo Cósmico que vai iniciar uma nova era (por isso o nome do movimento), e segundo os mesmos, o cristo Cósmico deles já teve um "João Batista”. Com isso, trocando em miúdos, para os Gnósticos o homem que deveria vir para trazer esses conhecimentos a fim de preparar o caminho para o cristo Cósmico JÁ SE FEZ PRESENTE e se chamava: Samael Aun Weor. Em função disso, eles negam a verdade bíblica quanto ao arrebatamento da Igreja (“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” Apocalipse 1:3). Negam, portanto, a divindade de Cristo.
4. Outro ponto importante é sua estreita relação com a MAGIA. Vamos à descrição de MAGIA segundo o Wikipédia: “Magia (não confundir com mágica ou truque) antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma forma de ocultismo que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade.” Podemos constatar que a MAGIA nega o mesmo princípio bíblico anteriormente citado, de que SOMENTE CRISTO É O ELO DE LIGAÇÃO ENTRE O HOMEM E DEUS E NADA MAIS. Fora isso, corrobora para uma prática ocultista e o ocultismo é uma prática completamente condenada por Jesus Cristo porque o próprio Mestre tudo fez às claras, veja: “O que vos digo em trevas dizei-o em luz” Mateus 10:27,“Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” Marcos 4:22. Podemos destacar também a seguinte afirmação acima, também utilizada pelo Gnosticismo: “Criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza.”  Vejamos aí outro engano refutável por Cristo e Sua Palavra, porque o homem não se domina a si mesmo sozinho! E contrariando o que o estudo dos Gnósticos ensina, ele não pode tornar-se por si só ou apenas pela prática gnóstica um homem melhor. Isso só é alcançado quando o ‘eu carnal’ é abandonado e Jesus Cristo é seguido como único CAMINHO, VERDADE E VIDA. No livro de Lucas, capítulo 9, versículo 23 Cristo diz: “se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.”  Quanto ao domínio próprio, a Palavra de Deus revela que: "enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" Jeremias 17:9; "...não há um justo, nem um sequer...Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" Romanos 3:10, 23. Alguns outros versículos corroboram para a realidade de que o homem só pode ser instruído corretamente pela Palavra e pela Verdade de Cristo: "sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno" Salmos 139: 23,24; “abominação é ao Senhor todo o altivo de coração; não ficará impune mesmo de mãos postas...”Provérbios 16:5,18 e 19; “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.”Jeremias 17:9-10.
Em Outubro de 2012 saiu uma nota a respeito da atriz Alinne Moraes e me recordei do Gnosticismo diante das palavras de tal comentário feito por ela:
“As pessoas te cobram que você acredite em alguma coisa, e eu acredito em mim, tenho fé em mim. Eu sou meu próprio Deus. Sou escrava da minha própria criação”.FONTE
Logo podemos concluir que basta-se a si mesmo e não necessita de Deus. Típico pensamento Luciferiano. Mas a Palavra de Deus também já prevenia a respeito desta categoria de pessoas especialmente neste fim dos tempos:
“Porque haverá homens amantes de sí mesmos”  2 Timóteo 3:2.
Para que o ser humano obtenha um novo nascimento é necessário reconhecer que Cristo é o Único Salvador e posteriormente deve-se entregar a própria vida para que o Senhor, por intermédio do Espírito Santo de Deus, faça uma transformação de caráter. Assim, dia após dia o novo servo de Deus deverá buscar a santidade pautando sua vida na doutrina bíblica, a fim de alcançar o aprimoramento da fé. Os frutos do Espírito naturalmente surgirão como resultado. Deus nos deu a sua verdade eterna.
“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste…Santifica-os na verdade a tua palavra é a verdade” João 17:3, 17.
“Por que Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” Filipenses 2:13.
O homem NÃO pode alcançar sua própria redenção SOZINHO, ela só pode ser conquistada através da Cruz do Calvário, na qual Jesus Cristo derramou seu precioso sangue pela humanidade!
Por isso, devemos seguir o exemplo do Apóstolo Paulo e o seu comando: “Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal”, 1 Tessalonicenses 5:21-22; para tal devemos agir conforme os cristãos bereanos, “... examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim", Atos 17:11, ou seja, comparar tudo à Palavra de Deus, a única Verdade. Por isso, enfatizamos a importância da leitura da Bíblia Sagrada.
Nos últimos tempos têm se intensificado o ataque contra Jesus Cristo e Sua Palavra, a Bíblia Sagrada. Satanás sabe que já estamos nas últimas horas (Apocalipse 22:20) e, junto com os seus demônios e hereges, tem utilizado todos os artifícios malignos (seitas, heresias, vãs filosofias, sofismas e inverdades) para persuadir, confundir e engodar o maior número de almas, a fim de afastá-las do seu Criador (Deus), aprisioná-las na ignorância e nas trevas, distanciá-las da simplicidade que há no evangelho de Cristo e arrastá-las para o inferno!
Diz a Palavra de Deus:
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios" 1 Timóteo 4:1.
Se você ainda não recebeu a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, te convido agora a fazer uma oração a Ele, de olhos fechados, dizendo que a partir de agora você entrega toda sua vida e coração nas mãos Dele. Arrependa-se de seus pecados enquanto ainda há tempo. Jesus te ama e quer mudar sua vida para melhor, Ele quer te dar a salvação eterna! Deus te abençoe!
Fonte: http://www.priscilaemaxwellpalheta.com/2012/11/o-gnosticismo-e-seus-fundamentos.html
http://www.ocorreiodedeus.com.br/2013/11/leiam-o-gnosticismo-e-seus-fundamentos.html





O CATOLICISMO É HERÉTICO?

O CATOLICISMO ROMANO PERMANECEU FIEL À IGREJA ORIGINAL OU É UMA HERESIA?
Até há bem pouco tempo, os melhores livros escritos sobre seitas e
heresias não incluíam a Igreja Católica Romana no seu esquema de estudos,
talvez devido ao fato de grande parte deles terem sido escritos em países onde
essa igreja não exercia suficiente influência para ser notada como tal. Não é
esse o caso do Brasil, onde a grande maioria dos membros de nossas igrejas,
teoricamente, veio do catolicismo romano, já que essa igreja é majoritária (pelo
menos nominalmente) em nossa pátria desde o seu descobrimento, em 1500.
I. RESUMO HISTÓRICO DO CATOLICISMO
A Igreja Católica menciona o ano 33 d.C. como a data da sua fundação.
Isto vem do fato de que toda ramificação do Cristianismo costuma ligar a sua
origem à Igreja fundada por Jesus Cristo. Porém, quanto ao desenvolvimento
da organização eclesiástica e doutrinária da Igreja Romana, é muito difícil fixar
com exatidão a data de sua fundação, porque o seu afastamento das doutrinas
bíblicas deu-se paulatinamente.
1.1. COMEÇO DA DEGENERAÇÃO
Durante os primeiros três séculos da Era Cristã, a perseguição à Igreja
verdadeira ajudou a manter a sua pureza, preservando-a de líderes maus e
ambiciosos. Nessa época, ser cristão significava um grande desafio, e aqueles
que fielmente seguiam a Cristo sabiam que tinham suas cabeças a prêmio, pois
eram rejeitados e perseguidos pelos poderosos. Só os realmente salvos se
dispunham a pagar esse preço.
Graças à tenacidade e coragem dos Pais da Igreja e dos famosos
apologistas cristãos, o combate da Igreja às heresias que surgiram nessa época
resultou numa expressão mais clara da teologia cristã. Quando os imperadores
propuseram-se a exterminar a Igreja Cristã, só os que estavam dispostos a
renunciar o paganismo e a sofrer o martírio declaravam sua fé em Deus.
Logo no início do século IV, Constantino ascendeu ao posto de
imperador. Isso parecia ser o triunfo final do Cristianismo, mas, na realidade,
produziu resultados desastrosos dentro da Igreja. Em 312, Constantino apoiou
o Cristianismo e o fez religião oficial do Império Romano. Proclamando a si
mesmo benfeitor do Cristianismo, achou-se no direito de convocar um
Concilio em Nicéia, para resolver certos problemas doutrinários gerados por
determinados segmentos da Igreja. Nesse Concilio foi estabelecido o chamado
"Credo dos Apóstolos".
1.2. CAUSAS DA DECADÊNCIA DA IGREJA
A decadência doutrinária, moral e espiritual da Igreja começou quando
milhares de pessoas foram por ela batizadas e recebidas como membros, sem
terem experimentado uma real conversão bíblica. Verdadeiros pagãos que
eram, introduziram-se no seio da Igreja trazendo consigo os seus deuses, que,
segundo eles, eram o mesmo Deus adorado pelos cristãos.
Nesse tempo, homens ambiciosos e sem o temor de Deus começaram a
buscar posições na Igreja como meio de obter influência social e política, ou
para gozar dos privilégios e do sustento que o Estado garantia a tantos
quantos fizessem parte do clero. Deste modo, o formalismo e as crenças pagas
iam-se infiltrando na Igreja até o nível de paganizá-la completamente.
1.3. RAÍZES DO PAPADO E DA MARIOLATRIA
Desde o ano 200 a.C. até o ano 276 da nossa Era, os imperadores
romanos haviam ocupado o posto e o título de Sumo Pontífice da Ordem
Babilônica. Depois que o imperador Graciano se negara a liderar essa religião
não-cristã, Dâmaso, bispo da Igreja Cristã em Roma, foi nomeado para esse
cargo no ano 378. Uniram-se assim numa só pessoa todas as funções dum
sumo sacerdote apóstata e os poderes de um bispo cristão.
Imediatamente depois deste acontecimento, começou-se a promover a
adoração a Maria como a Rainha do Céu e a Mãe de Deus. Daí procederam
todos os absurdos romanistas quanto à humilde pessoa de Maria, a mãe do
Salvador.
Enquanto se desenvolvia a adoração a Maria, os cultos da Igreja de
Roma perdiam cada vez mais os elementos espirituais e a perfeita
compreensão das funções sobrenaturais da graça de Deus. Formas pagas,
como a ênfase sobre o mistério e a magia, influenciaram essa igreja. O
sacerdote, o altar, a missa e as imagens de escultura assumiram papel de
preponderância no culto. A autoridade era centralizada numa igreja dita
infalível e não na vontade de Deus, conforme expressada pela sua Palavra.
1.4. O CISMA ENTRE O ORIENTE E O OCIDENTE
O cisma entre o Oriente e o Ocidente logo tornou-se evidente. O
rompimento final aconteceu, em 1054, com a Igreja Ocidental, ou Romana,
sediada em Roma, então Capital do Império, por parte da Igreja Oriental, ou
Ortodoxa, que assim separou-se da Igreja Romana, ficando sediada em
Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia. A Igreja Oriental guardou a
primazia sobre os patriarcados de Jerusalém, Antioquia e Alexandria.
Desde então, a Igreja Romana, nitidamente desviada dos princípios
ensinados por Jesus no seu Evangelho, esteve como um barco à deriva, sem
saber onde aportar. Até que veio a Reforma Protestante, liderada por Martinho
Lutero. Foi mais um cisma na já combalida Igreja Romana.
II. PAGANIZAÇÃO DA IGREJA ROMANA
Note a seguir o processo da gradual paganização da Igreja Católica
Romana, desde que ela começou a abandonar a simplicidade do Evangelho de
Cristo, até os nossos dias:
[A apresentação das distorções surgidas é precedida por sua datação dessa forma:
Século/ Ano/ Dogma ou Cerimônia]
I-II 33-196 Nesse período da História, a Igreja não aceitou nenhuma
doutrina anti-bíblica.
II 197 Zeferino, bispo de Roma, começa um movimento herético
contra a divindade de Cristo.
III 217 Calixto se torna bispo de Roma, pondo-se à frente da
propaganda herética e levando a Igreja de Roma para
mais longe do caminho de Cristo.
III 270 Origem da vida monástica no Egito, por Santo Antônio.
IV 370 Culto dos santos professado por Basílio de Cesaréia e
Gregório de Nazianzo. Primeiros indícios do turíbulo
(incensário), paramentos e altares nas igrejas, usos esses
introduzidos pela influência dos pagãos convertidos.
IV 400 Orações pelos mortos e sinal da cruz feito no ar.
V 431 Maria é proclamada a "Mãe de Deus".
VI 593 O dogma do Purgatório começa a ser ensinado.
VI 600 O latim passa a ser usado como língua oficial nas
celebrações litúrgicas.
VII 609 Começo histórico do papado.
VIII 758 A confissão auricular é introduzida na igreja por religiosos
do Oriente.
VIII 789 Início do culto das imagens e das relíquias.
IX 819 A festa da Assunção de Maria é observada pela primeira
vez.
IX 880 Canonização dos santos.
X 998 Estabelecimento do Dia de Finados.
X 998 Quaresma.
X 1000 Cânon da Missa.
XI 1074 Proíbe-se o casamento para os sacerdotes.
XI 1075 Os sacerdotes casados devem divorciar-se,
compulsoriamente, cada um de sua esposa.
XI 1095 Indulgências plenárias.
XI 1100 Introduzem-se na igreja o pagamento da missa e o culto
aos anjos.
XI 1115 A confissão é transformada em artigo de fé.
XII 1025 Entre os cônegos de Lião aparecem as primeiras idéias da
Imaculada Conceição de Maria.
XII 1160 Estabelecidos os 7 sacramentos.
XII 1186 O Concilio de Verona estabelece a "Santa Inquisição".
XII 1190 Estabelecida a venda de indulgências.
XII 1200 Uso do rosário por São Domingos, chefe da inquisição.
XII 1215 A transubstanciação é transformada em artigo de fé.
XIII 1220 Adoração à hóstia.
XIII 1226 Introduz-se a elevação da hóstia.
XIII 1229 Proíbe-se aos leigos a leitura da Bíblia.
XIII 1264 Festa do Sagrado Coração.
XIII 1303 A Igreja Católica Apostólica Romana é proclamada como
sendo a única verdadeira, e somente nela o homem pode
encontrar a salvação...
XIV 1311 Procissão do Santíssimo Sacramento e a oração da AveMaria.
XIV 1414 Definição da comunhão com um só elemento, a hóstia. O
uso do cálice fica restrito ao sacerdote.
XV 1439 Os 7 sacramentos e o dogma do Purgatório são transformados
em artigos de fé.
XVI 1546 Conferida à Tradição autoridade igual a da Bíblia.
XVI 1562 Declara-se que a missa é oferta propiciatória e confirma-se
o culto aos santos.
XVI 1573 É estabelecida a canonicidade dos livros apócrifos.
XIX 1854 Definição do dogma da Imaculada Conceição de Maria.
XIX 1864 Declaração da autoridade temporal do papa.
XIX 1870 Declaração da infalibilidade papal.
XX 1950 A assunção de Maria é transformada em artigo de fé.
Vale salientar que alguns dos dados aqui registrados são apenas
aproximados, pois muitas e muitas vezes as doutrinas eram discutidas,
algumas durante séculos, antes de serem finalmente aceitas e promulgadas
como artigos de fé, ou dogmas. Um exemplo disto é o dogma do Purgatório,
introduzido na Igreja Romana em 593, mas só declarado artigo de fé no ano de
1439.
III. É PEDRO O FUNDAMENTO DA IGREJA?
A Igreja Católica Romana considera o apóstolo Pedro como a pedra
fundamental sobre a qual Cristo edificou a sua Igreja. Para fundamentar esse
ensino, apela, principalmente, para a passagem de Mateus 16.16-19: "E Simão
Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo. E Jesus,
respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não
revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te
digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas
do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do Reino dos
céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares
na terra será desligado nos céus".
Dessa passagem, a Igreja Romana deriva o seguinte raciocínio:
a. Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada.
b. A Pedro foi dado o poder das chaves, portanto, só ele detém o poder
de abrir a porta do Reino dos céus.
c. Pedro tornou-se o primeiro bispo de Roma.
d. Toda autoridade foi conferida a Pedro até nossos dias, através da
linhagem de bispos e papas, todos vigários de Cristo na Terra.
3.1. UMA INTERPRETAÇÃO ABSURDA
Partindo deste raciocínio, o padre Miguel Maria Giambelli põe o
versículo 19 de Mateus 16 nos lábios de Jesus, da seguinte maneira: "Nesta
minha Igreja, que é o reino dos céus aqui na terra, eu te darei também a
plenitude dos poderes executivos, legislativos e judiciários, de tal maneira que
qualquer coisa que tu decretares, eu a ratificarei lá no Céu, porque tu agirás
em meu nome e com a minha autoridade" (A Igreja Católica e os Protestantes, p.
68).
Numa simples comparação entre a teologia vaticana e a Bíblia, a respeito
do apóstolo Pedro e sua atuação no seio da igreja nascente, descobre-se quão
absurda é a interpretação romanista a respeito da pessoa e ministério desse
apóstolo do Senhor. Mesmo numa despretensiosa análise do assunto, concluise
que:
1) Pedro jamais assumiu no seio do Cristianismo nascente a posição e as
funções que a teologia católico-romana procura atribuir-lhe.
O substantivo feminino petra designa do grego uma rocha grande e
firme. Já o substantivo masculino petros é aplicado geralmente a pequenos blocos
rochosos, móveis, bem como a pedras pequenas, tais como a pedra de
arremesso. Pedro é petros = bloco rochoso e móvel e não petra = rocha grande e
firme. Portanto, uma igreja sobre a qual as portas do inferno não
prevaleceriam não poderia repousar sobre Pedro.
2) De acordo com a Bíblia, Cristo é a pedra. "Estavas vendo isso, quando
uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de
barro e os esmiuçou" (Dn 2.34).
"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que
Jesus Cristo é a principal pedra da esquina" (Ef 2.20).
Nestes versículos, "pedra" se refere a Cristo e não a Pedro.
Diz o apóstolo Pedro: "Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os
construtores, a qual se tornou a pedra angular" (At 4.11, cf. Mc 12.10e 11). (Se
desejar leia ainda Romanos 2.20; 9.33; 1 Coríntios 10.4 e 1 Pedro 2.4.)
3-2. O TESTEMUNHO DOS PAIS DA IGREJA
Dos oitenta e quatro Pais da Igreja antiga, só dezesseis crêem que o
Senhor se referia a Pedro quando disse "esta pedra". Dos outros Pais da Igreja,
uns dizem que esta expressão se refere à pessoa de Cristo mesmo, outros, à
confissão que Pedro acabara de fazer, e outros, ainda, a todos os apóstolos.
Portanto, se apelarmos para os Pais da Igreja dos primeiros quatro séculos, as
pretensões da Igreja Romana com referência a Pedro, redundam em sofismas.
Só a partir do século IV começou-se a falar a respeito da possibilidade
de Pedro ser a pedra fundamental da Igreja, e isto estava intimamente
relacionado com a pretensão exclusivista do bispo de Roma.
À luz das palavras do próprio apóstolo Pedro, Cristo é apetra (= rocha
grande e firme): "Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim,
pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa" (1 Pe 2.4).
Todos os crentes são petros = blocos rochosos e moveis, "...vós mesmos,
como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio
santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por
intermédio de Jesus Cristo" (1 Pe 2.5).
IV. O ALEGADO PRIMADO DE PEDRO
Da interpretação doutrinária que a Igreja Católica Romana faz de
Mateus 16.16-19, deriva outro grande erro: o ensino de que Jesus fez de Pedro
o "Príncipe dos Apóstolos", pelo que veio a se tornar o primeiro bispo de
Roma, do qual os papas, no decorrer dos séculos, são legítimos sucessores.
Esteve Pedro em Roma alguma vez?
Há uma opinião sobre uma remota possibilidade de que Pedro tenha
estado em Roma.
Oscar Cullman, teólogo alemão, escreve: "A primeira carta de Pedro...
alude em sua saudação final (5.13) à estada de Pedro em
Roma, ao falar de 'Babilônia' como lugar da comunidade que envia
saudações, pois que a opinião mais provável é que 'Babilônia' designa Roma".
Também Lietzmann, em sua obra Petrus and Paulus in Rome (Pedro e
Paulo em Roma), assim se expressa sobre o assunto:
"Mais importante, porém, é a debatida afirmação de que Pedro, no
decurso de sua atividade missionária, tenha chegado a Roma e aí morrido
como mártir. Visto que esta questão está intimamente relacionada com a
pretensão romana ao primado, freqüentemente a polêmica confessional influi
na discussão. A resposta a ela só pode ser fruto de pesquisa histórica
desinteressada. Como, porém, ao lado das fontes neotestamentárias, vêm, em
consideração, principalmente testemunhos extra e pós-canônicos da literatura
cristã antiga, e, além disto, documentos litúrgicos posteriores, e ainda
escavações recentes, esta questão não pode ser aqui discutida em todos os seus
pormenores. Queremos apenas lembrar que, até a segunda metade do século
II, nenhum documento afirmava expressamente a estada e martírio de Pedro
em Roma".
4.1. PEDRO, UM PAPA DIFERENTE
Tenha ou não estado em Roma, o fato é que, se Pedro foi papa, foi um
papa diferente dos demais que apareceram até agora. Se não, vejamos:
a. Pedro era financeiramente pobre (At 3.6).
b. Pedro era casado (Mt 8.14,15).
c. Pedro foi um homem humilde, pelo que não aceitou ser adorado pelo
centurião Cornélio (At 10.25,26).
d. Pedro foi um homem repreensível (Gl 2.11-14).
É de estranhar que Tiago — e não Pedro, o "Príncipe dos Apóstolos",
como ensina a teologia vaticana, fosse o pastor da comunidade cristã em
Jerusalém (At 15). Se Pedro tivesse sido papa, certamente não teria aceito a
orientação dos líderes da Igreja quanto à obra missionária (At 15.7). Se Pedro
tivesse sido papa, a ordem das "colunas", conforme Paulo escreve em Gálatas
2.9, seria: "Cefas, Tiago e João", e não "Tiago, Cefas e João".
4.2. O PAPA, UM PEDRO DIFERENTE
A própria história do papado é uma viva demonstração de que os papas
jamais conseguiram provar serem sucessores do apóstolo Pedro, já que em
nada se assemelham àquele inflamado, mas humilde, servo do Senhor Jesus
Cristo.
Vejamos, por exemplo:
a. Os papas são administradores de grandes fortunas da igreja. O clérigo
José Maria Alegria, da Universidade Gregoriana de Roma, declarou, no final
do ano de 1972, que o balanço financeiro do Vaticano dispunha de um ativo de
um bilhão de dólares.
b. Os papas são celibatários, isto é, não se casam, não obstante
ensinarem que o casamento é um sacramento.
c. Os papas freqüentemente aceitam a adoração dos homens.
d. Os papas consideram-se infalíveis nas suas decisões e decretos.
V. O PURGATÓRIO
A idéia do Purgatório tem suas raízes no budismo e em outros sistemas
religiosos da antigüidade. Até a época do papa Gregório I, porém, o
Purgatório não havia sido oficialmente reconhecido como parte integrante da
doutrina romanista.
Esse papa adicionou o conceito de fogo purificador à crença, então
corrente, de que havia um lugar entre o céu e o inferno, para onde eram
enviadas as almas daqueles que não eram tão maus, a ponto de merecerem o
inferno, mas também, não eram tão bons, a ponto de merecerem o céu. Assim,
surgiu a crença de que o fogo do Purgatório tem poder de purificar a alma e
todas as suas escórias, até fazê-la apta a se encontrar com Deus.
5.1. ALEGADAS RAZÕES DESSE DOGMA
Buscando provar a existência do Purgatório, a Igreja Romana apela para
algumas passagens bíblicas, das quais extrai apenas falsas inferências, e nada
mais. Entre os versículos preferidos, destacam-se os seguintes:
• "Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem ser-lhe-á
isso perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso
perdoado, nem neste mundo nem no porvir" (Mt 12.32).
• "Digo-vos que toda palavra frívola que proferirem os homens, dela
darão conta no dia de juízo" (Mt 12.36).
• "...se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo
será salvo, todavia, como que através do fogo" (1 Co 3.15).
5.2. UMA DESCRIÇÃO DO PURGATÓRIO
De acordo com a teologia romanista, o Purgatório, além de ser um lugar
de purificação, é também um lugar onde a alma cumpre pena; pelo que o fogo
do Purgatório deve ser temido grandemente. O fogo do Purgatório será mais
terrível do que todo o sofrimento corporal reunido. Um único dia nesse lugar
de expiação poderá ser comparado a milhares de dias de sofrimentos terrenos.
O escritor católico Mazzarelli faz seus cálculos à base de trinta pecados
veniais por dia, e, para cada pecado, um dia no Purgatório, perfazendo um
total de mil e oitocentos anos, caso o pecador tenha sessenta anos de vida na
Terra, devendo-se acrescentar aos veniais os pecados mortais absolvidos, mas
não plenamente expiados.
5.3. QUEM VAI PARA O PURGATÓRIO?
A pergunta: Que espécie de gente vai para o Purgatório? — responde o
papa Pio IV: "1. Os que morrem culpados de pecados menores, que
costumamos chamar veniais, e que muitos cristãos cometem — e que, ou por
morte repentina, ou por outra razão, são chamados desta vida, sem que se
tenham arrependido destas faltas ordinárias. 2. Os que, tendo sido
formalmente culpados de pecados maiores, não deram plena satisfação deles à
justiça divina" (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão da Fé).
Pátio da Catedral de São Pedro, em Roma, centro de peregrinação e de paganização do mundo Apesar do fato de as almas no Purgatório, segundo o ensino da Igreja
Romana, terem sido já justificadas no batismo e pelo batismo, a justiça divina,
contudo, não ficou plenamente satisfeita. Desse modo, a alma, embora escape
do inferno, precisa suportar, por causa dos seus pecados que ainda restam por
expiar depois da morte, a punição temporária do Purgatório. Isso foi
categoricamente afirmado pelo Concilio de Trento: "Se alguém disser que,
depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador
penitente, e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma
punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso
ao reino a ser aberto, seja anátema" (Seção VI).
5.4. SUFRÁGIOS PELOS QUE SE ACHAM NO PURGATÓRIO
Entre o que pode assistir aos que se encontram no Purgatório, há três
atos que se destacam no ensino romanista, que são:
5.4.1. ORAÇÕES PELOS MORTOS
E de se supor que a prática romanista de interceder pelos mortos tenhase
gerado da falsa interpretação às seguintes palavras de Paulo: "Antes de
tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações
de graça, em favor de todos os homens" (1 Tm2.1).
5.4.2. MISSAS
As missas são tidas como os principais recursos empregados em
benefício das almas que estão no Purgatório, pois, segundo o ensino
romanista, a missa beneficia não só a alma que sofre no Purgatório, como
também acumula méritos àqueles que as mandam dizer.
5.4.3. ESMOLAS
Dar esmolas com a intenção de aplicá-las nas necessidades da alma que
pena no Purgatório "é jogar água nas chamas que a devoram". Pretende a
Igreja Romana que, "exatamente como a água apaga o fogo mais violento,
assim a esmola lava o pecado".
Ainda sobre o Purgatório, o Concilio de Trento declarou: "Desde que a
Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo nos sagrados escritos e pela
antiga tradição dos Pais, tem ensinado nos santos concílios, e ultimamente,
neste Concilio Ecumênico, que há o Purgatório, e que as almas nele retidas são
assistidas pelos sufrágios das missas, este santo concilio ordena a todos os
bispos que, diligentemente, se esforcem para que a salutar doutrina
concernente ao Purgatório — transmitida a nós pelos veneráveis pais e sagrados
concílios — seja crida, sustentada, ensinada e pregada em toda parte pelos
fiéis de Cristo" (Seção XXV).
5.5. REFUTAÇÃO
O Purgatório não é somente uma fábula engenhosamente montada, mas
a sua doutrina se constitui num vergonhoso sacrilégio à honra de Deus e num
desrespeito à obra perfeita efetuada por Cristo na cruz do Calvário. Essa
doutrina, além de absurda e cruel, supõe os seguintes disparates e blasfêmias:
• Não obstante Deus declare que já nenhuma condenação há para os
que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1), contudo, Ele se contradiz a si mesmo
quando lança o salvo no Purgatório, para expiar os pecados já purgados.
• Deus não queima os seus filhos no Purgatório para satisfazer à sua
justiça já satisfeita pelo sacrifício de Cristo, mas para satisfazer a si mesmo!
• Ao lançar seus filhos no Purgatório, Deus está com isto dizendo que o
sacrifício do seu Filho foi imperfeito e insuficiente!
• Jesus, que dos céus intercede pelos pecadores, vê-se impossibilitado
de livrar as almas que estão no Purgatório, porque só o papa possui a chave
daquele cárcere!
• Dizer que as almas expiam suas faltas no Purgatório é atribuir ao fogo
o poder do sacrifício de Jesus, e ignorar completamente a obra que Cristo
efetuou no Gólgota!
• Que o castigo do pecado fica para depois de perdoado!
Estes disparates provêm dum erro da teologia vaticana, segundo o qual
a obra expiatória de Cristo satisfez a pena devida aos pecados cometidos antes
do batismo, e não daqueles que foram cometidos posteriormente.
Todas estas incoerências sobre o dogma do Purgatório estão em
contradição com as seguintes afirmações bíblicas:
a. Quanto à perfeita libertação do pecado (Jo 8.32,36).
b. Quanto ao completo livramento do juízo vindouro (Jo 5.24).
c. Quanto à completa justificação pela fé (Rm 5.1,2).
d. Quanto à intercessão de Cristo (1 Jo 2.1).
e. Quanto ao atual estado dos salvos mortos (Lc 23.43;Ap 14.13).
f. Quanto à bem-aventurada esperança do salvo (Fp 1.21,23;2Co5.8).
O que a Igreja Católica Romana chama "Purgatório", a Bíblia chama
"Gehenna", ou "Inferno", lugar de suplício eterno, de onde aqueles que nele
são lançados, jamais sairão (leia Lucas 16.19-31 e veja que nada poderá ser
feito em favor daqueles infelizes que são lançados nesse lugar de terrível
suplício). A esses está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o
juízo (Hb 9.27), quando serão julgados e condenados ao Lago de Fogo.
A salvação oferecida por Cristo é uma salvação perfeita e total, pois ela é
o resultado da misericórdia de Deus e do sangue do seu amado Filho.
"Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão
uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.7,9).
O purgatório do crente é o sangue de Jesus.
VI. A TRADIÇÃO E A BÍBLIA
Em 1929, sobre a Bíblia, escreveu o padre Bernhard Conway: "A Bíblia
não é a única fonte de fé, como Lutero ensinou no século XVI, porque, sem a
interpretação de um apostolado divino e infalível, separado da Bíblia, jamais
poderemos saber, com certeza, quais são os livros que constituem as Escrituras
inspiradas, ou se as cópias que hoje possuímos concordam com os originais. A
Bíblia, em si mesma, não é mais do que letra morta, esperando por um
intérprete divino; ela não está arranjada de forma sistemática; é obscura, e de
difícil entendimento, como São Pedro diz de certas passagens das Cartas de
Paulo (2 Pe 3.16, cf. At 8.30,31); como ela é, está aberta à falsa interpretação.
Além disso, certo número de verdades reveladas têm chegado a nós, somente
por meio da Tradição divina" (The Question Box).
No Compêndio do Vaticano II, lê-se o seguinte: "Não é através da
Escritura apenas que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo que foi
revelado. Por isso ambas (Escritura e Tradição) devem ser aceitas e veneradas
com igual sentido de piedade e reverência" (p. 127).
6.1. ESTABELECIDA A TRADIÇÃO
Desde que muitas inovações anticristãs começaram a ser aceitas pela
Igreja Romana, esta começou a ter dificuldades em como justificá-las à luz das
Escrituras. Desse modo, em vez de deixar o paganismo e voltar-se para a
Bíblia, o clero fez exatamente o contrário: no Concilio de Tolosa, em 1229,
tomaram a medida extrema de proibir o uso da Bíblia pelos leigos.
Até a Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana não havia ainda
tomado nenhuma posição no sentido de conferir à Tradição autoridade igual à
da Bíblia Sagrada. Isto devido à generalizada ignorância do povo a respeito
das Escrituras. Porém, com o advento da Reforma Protestante no século XVI, o
valor da Bíblia, como única regra de fé e prática do cristão, foi exaltado, e a sua
mensagem pregada onde quer que se fizesse sentir a influência desse evento.
Como a maioria dos dogmas da Igreja Romana não tivesse o apoio da Bíblia, o
clero em mais uma demonstração de rejeição das Escrituras, foi levado a
estabelecer a Tradição como autoridade para apoiar os seus dogmas e
enganos.
A ênfase bíblica da mensagem reformada forçou o clero da Igreja
Romana a reavaliar a decisão do Concilio de Tolosa, e passou a permitir a
leitura da Bíblia pelos leigos, desde que satisfeitas as seguintes exigências:
a. Que a Bíblia fosse editada ou autorizada pelo clero;
b. Que os leigos não formassem juízo próprio dos seus ensinos;
c. Que os leigos só aceitassem a sua interpretação quando feita pelo
clero.
Impedidos de interpretar a Bíblia por si mesmos, os leigos estavam
privados da possibilidade de ver quão desrespeitosos à Bíblia são os dogmas
acobertados pela Tradição. Só dessa forma, os dogmas fundamentados na
Tradição estariam resguardados de julgamento e a Bíblia reduzida, assim, a
um livro ininteligível e destituído de autoridade.
"A questão da autoridade na Igreja Romana foi sempre uma dolorosa
questão, mas a História revela que a sua tendência sempre foi de flutuar de
um para outro ponto, com propensão para fincar-se no papado. Esta foi a
evolução da autoridade: das Escrituras para a Tradição, desta para a Igreja, da
Igreja para o clero e deste para o papado que, em 1870, diria: A tradição sou
eu" (Fé e Vida, maio de 1943).
6.2. TRADIÇÃO, TRAIÇÃO AO EVANGELHO
A Tradição da Igreja Romana é, sem dúvida alguma, um "outro
evangelho" (Gl 1.8); antítese do Evangelho do Senhor Jesus
Cristo. Ela não tinha lugar na igreja primitiva. O Evangelho só, contém
"todo o conselho de Deus" (At 20.27), dispensando, portanto, a tradição
vaticana.
Paulo, o maior escritor e doutrinador do Novo Testamento, cujo
ministério estava fundamentado no Evangelho, falou sobre a suficiência deste
quando escreveu: "Antes de tudo vos entreguei o que também recebi; que
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado,
e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3,4, ênfase do
autor).
A Tradição não pode resistir a uma análise por parte de famosos cristãos
da antigüidade, tampouco diante das Escrituras.
Cipriano, no século III, disse: "A tradição, sem a verdade, é o erro
envelhecido".
Tertuliano afirmou: "Cristo se intitulou a Verdade, mas não a tradição...
Os hereges são vencidos com a Verdade e não com novidades".
No ano 450, disse Venâncio: "Inovações são coisas de hereges e não de
crentes ortodoxos".
Jerônimo, o tradutor da "Vulgata", tradução oficial da Bíblia usada pela
Igreja Romana, escreveu: "As coisas que se inventam e se apresentam como
tradições apostólicas, sem autoridade e testemunho das Escrituras, serão
atingidas pela Espada de Deus".
A Confissão de Fé de Westminster traz num dos seus decretos algo que
os católicos deveriam ler e não esquecer, que diz: "O Supremo Juiz, pelo qual
todas as controvérsias de religião são determinadas e todos os decretos de
concílios, opiniões de escritores antigos, doutrinas de homens e espíritos
privados serão examinados e cujas sentenças devemos acatar, não pode ser
outro senão o Espírito Santo, falando através das Escrituras."
VII. A VIRGEM MARIA
A essência da adoração na Igreja Católica Romana gira não em torno do
Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem
Maria. No decorrer dos séculos as mais diferentes e absurdas crendices
têm sido criadas em torno da humilde mãe do Salvador.
7.1. A TEOLOGIA MARIANA
Decreta o Concilio Vaticano II: "Os fiéis devem venerar a memória
primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso
Senhor Jesus Cristo".
Dentre as muitas declarações em torno de Maria, destacam-se as
seguintes:
7.1.1. CONCEBIDA SEM PECADO
"Daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume de chamar
a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que
plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura" (Compêndio Vaticano
II, p. 105).
7.1.2. SEMPRE VIRGEM
"Maria sempre foi virgem: Esta é doutrina tradicional da Igreja Católica.
No entanto a grande maioria das Igrejas Protestantes afirma que Maria não
guardou a sua virgindade e teve outros filhos além de Jesus" (A Igreja Católica e
os Protestantes, p. 88).
7.1.3. MEDIANEIRA E INTERCESSORA
"A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de
Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira" (Compêndio Vaticano II, p.
109).
7.2. O CÚMULO DO ABSURDO
Há alguns anos foi publicado na imprensa de uma capital latinoamericana
um discurso de um cardeal católico-romano. O eminente prelado
recorda este sonho. Ele sonhou que estava na cidade celestial. Ouviu-se bater à
porta. Foi comunicado a Deus que um pecador da Terra estava pedindo
entrada. "Cumpriu ele as condições?" foi a pergunta. A resposta foi: "Não!"
"Então não pode entrar", foi o veredicto. Nesse ponto, a virgem Maria, que
estava sentada à direita do seu Filho, falou: "Se esta alma não entrar eu me
ponho fora". A porta abriu-se e o pecador entrou.
7.3.0 TESTEMUNHO DAS ESCRITURAS
Invocando o testemunho das Escrituras, concluímos que:
7.3.1. MARIA NÃO FOI CONCEBIDA SEM PECADO
O que a Bíblia declara é que "todos pecaram e carecem da glória de
Deus" (Rm 3.23). Só a respeito de Cristo é que pode ser dito: "Com efeito nos
convinha um sumo sacerdote, assim como este, santo, inculpável, sem mácula,
separado dos pecadores, e feito mais alto do que os céus" (Hb 7.26).
7.3.2. MARIA TEVE OUTROS FILHOS
Além de João 2.12, o Novo Testamento se refere aos irmãos de Jesus,
ainda em Mateus 12.46; 13.55,56; Marcos 3.31; Lucas 8.19; João 7.3,5,10; Atos
1.14; 1 Coríntios 9.5 e Gálatas 1.19. Os ensinadores romanistas dizem que
aqueles a quem o Novo Testamento chama de irmãos de Jesus, na realidade
são seus primos. Esta interpretação é errônea e visa fortalecer o dogma da
perpétua virgindade de Maria (leia Lucas 1.36, e veja que irmãos e primos são
distintos no Novo Testamento).
O fato de Maria ter sido virgem no ato da concepção de Jesus é ponto
pacífico nas Escrituras, porém, afirmar que ela continuou virgem após o parto
é antítese de Mateus 1.25: "Contudo, não a conheceu, enquanto não deu à luz
um filho, a quem pôs o nome de Jesus".
7.3.3. MARIA NÃO EXERCE MEDIAÇÃO A FAVOR DO PECADOR
"Porque há um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus,
homem" (1 Tm 2.5). "Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado junto ao
Pai, Jesus Cristo, o justo" (1 Jo 2.1).
7-3-4- Só CRISTO INTERCEDE PELO PECADOR
"Por isso também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a
Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hb 7.25).
Epifânio, grande apologista cristão do século IV, diz o seguinte aos
católicos de hoje:
"Não se devem honrar os santos além do que é justo, mas deve-se
honrar o Senhor deles. Maria, de fato, não é Deus nem recebeu do céu o seu
corpo, mas de uma concepção de um homem e de uma mulher. Santo é o
corpo de Maria; ela é virgem e digna de muita honra mas não foi dada para
adoração, antes, ela adora aquele que nasceu da sua carne. Honre-se Maria,
mas adore-se o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ninguém adore a Virgem
Maria".
Ao mesmo tempo, disse Ambrósio de Milão: "Maria era o templo de
Deus, não o Deus do templo. Deve-se adorar então somente aquele que opera
no templo".
VIII. A MISSA
Dentre os muitos chamados "sacramentos" da Igreja católica Romana,
destaca-se a missa.
8.1. DEFINIÇÃO DA MISSA
O que a missa é no contexto do Catolicismo Romano é definido pelo
padre Miguel Maria Giambelli:
"O que nós, católicos, chamamos 'missa', os primeiros cristãos de
Jerusalém chamavam de 'partir do pão', porque foi exatamente isto o que fez
Jesus na última ceia: 'Tomou o pão, deu graças e partiu...'" S. Paulo lembra aos
coríntios que todas as vezes que eles se reúnem para comer deste pão e beber
deste cálice, anunciam a morte do Senhor, isto é, eles renovam o sacrifício do
Calvário.
"O apóstolo Paulo alerta os coríntios de que aquele pão e aquele vinho,
após as palavras consagradas, não são mais pão e vinho comuns, mas são algo
de misterioso que esconde o corpo sagrado de Jesus, e quem, portanto, se
atrever e comer deste pão e beber deste vinho sem as devidas condições
espirituais, comete uma profanação tão sacrílega que o torna réu de um crime
contra o corpo e o sangue do Senhor Jesus. Daí porque São Paulo continua
alertando os coríntios a tomarem muito a sério o ato de comer deste pão e
beber deste cálice consagrado na eucaristia, porque quem os come e bebe sem
crer firmemente que são corpo vivo de Cristo, e, portanto, sem fazer distinção
entre o pão comum da padaria e pão consagrado 'come e bebe sua própria
condenação!'" (A Igreja Católica e os Protestantes, p. 27).
Deste ensino deduz-se que Giambelli afirma:
a. Missa e santa ceia do Senhor são a mesma coisa.
b. A missa renova o sacrifício do Calvário.
c. O pão e o vinho usados na missa são transubstanciados no próprio
corpo de Cristo no momento da celebração.
d. Quem não diferençar o pão que é servido na missa do que é vendido
na padaria, "come e bebe sua própria condenação".
8.2.0 QUE DIZEM AS ESCRITURAS
Esse ensino é errado, portanto, contrário àquilo que as Escrituras
Sagradas ensinam.
O recurso que a Igreja Romana usa para confundir o significado da
expressão "... em memória..." com a palavra "... renovar", se constitui numa
incoerência, primeiro à luz da Bíblia, e depois à luz da gramática. No
Dicionário da Língua Portuguesa, de Augusto Miranda, a expressão "em
memória" tem como sinônimo a expressão "em lembrança"; enquanto a
palavra "renovar" tem como sinônimo a palavra "recompor". Portanto, uma
nada tem a ver com a outra.
Se a morte de um amigo nos vem à memória, isto não é a mesma coisa
que renová-la. Existem vários versículos na Bíblia que falam da
impossibilidade de se renovar o sacrifício de Cristo, entre os quais se
destacam: Hebreus 7.26,27; 10.12-14; 1 Pedro 3.18 e Romanos 6.9.
8.3. O PROBLEMA DA TRANSUBSTANCIAÇÃO
Não há um só versículo nas Escrituras em apoio à tese do Concilio de
Trento de que o pão e o vinho usados na missa, ao serem consagrados,
tornam-se, ou transubstanciam-se, em Jesus, física e espiritualmente, assim
como Ele está no céu. Veja, por exemplo:
a. Mesmo após a ressurreição, não obstante gozando do privilégio de
um corpo espiritual, Jesus não bilocou-se, isto é, Ele não esteve em dois
lugares ao mesmo tempo. Se estava em Emaús, não estava em Jerusalém. Ele
estava num só lugar de cada vez. Como pretende, pois, a teologia vaticana
provar que Jesus esteja fisicamente, tanto no céu como nas hóstias espalhadas
nos sacrários dos templos católicos por todo o mundo?
b. Quando Jesus diz: "E eis que estou convosco todos os dias até a
consumação dos séculos" (Mt 28.10), Ele não sugere que estaria fisicamente
através do pão e do vinho da missa, mas espiritualmente, assim como esteve
com Paulo, conforme Atos 18.9,10.
c. O corpo de Cristo hoje na Terra não é o pão e o vinho usados na
celebração da missa, mas a sua Igreja, conforme mostram as seguintes
passagens bíblicas: 1 Coríntios 10.16,17; 12.27; Efésios 1.22,23; 4.15,16; 5.30.
Outra prova de que missa e santa ceia do Senhor são cerimônias
diferentes, é que na missa os comungantes só tomam um elemento (a hóstia)
enquanto o vinho é tomado exclusivamente pelo padre celebrante, quando a
ordem novitestamentária é: "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim
coma do pão e beba do cálice" (1 Co 11.28).
IX. OS LIVROS APÓCRIFOS
Muitas perguntas têm sido feitas e muitas questões têm sido levantadas
quanto aos livros apócrifos. Os católicos chegam mesmo a afirmar que a Bíblia
usada pelos evangélicos (aos quais chamam "protestantes") é incompleta e
falha por faltarem nela os livros apócrifos. Muitos evangélicos, por sua vez,
perguntam por que a nossa Bíblia não contém tais livros.
9.1. DEFINIÇÃO DE "APÓCRIFO"
Empregamos aqui o termo apócrifo num sentido restrito, forçando um
pouco o sentido original da palavra, e pondo de parte o caráter de certos
escritos, aos quais o referido termo se aplica. A palavra "apócrifo",
literalmente, significa "oculto". Porém, no decorrer dos tempos e em razão do
uso, o termo já não tem o sentido de "oculto", mas de "espúrio", isto é, "nãopuro".
No tempo da Reforma, o termo "apócrifo" foi definitivamente aplicado a
esses livros não-canônicos contidos na Vulgata, pois não faziam parte do
cânon hebraico. Seu significado oposto ao termo "canônico" acarretou, para
esses livros, o desprezo que se sentia pela literatura apocalíptica e oculta, tanto
judaica como cristã-judaica.
9.2. RELAÇÃO DOS APÓCRIFOS
O número de livros apócrifos vai muito além daqueles que a Bíblia de
uso católico contém, porém os mais conhecidos, e aqui citados, são aqueles
que foram aprovados pela Igreja Católica no Concilio de Trento, em 1546.
Destes, mais da metade são inseridos nas Bíblias de edição católica. Alguns
desses livros são também inseridos em Bíblias de editoras protestantes, para
estudo e investigação da crítica textual e devido ao seu relativo valor histórico.
Os apócrifos consistem em livros assim chamados, e em acréscimos a
livros canônicos. A sua aprovação pela Igreja Católica deu-se, como já
dissemos, em 1546, no Concilio de Trento, em meio a intensa controvérsia,
havendo inclusive luta física resultante da contenda e dos debates em torno
deles. Os livros, e acréscimos a livros canônicos, aprovados, foram os
seguintes: Tobias, Judite, acréscimo ao livro canônico de Ester, Sabedoria de
Salomão,
Eclesiástico, Baruque (contendo a Epístola de Jeremias), Cântico dos
Três Santos Filhos (acréscimo a Daniel), História de Susana e Bel e o Dragão
(também acréscimos a Daniel), 1 e 2 Macabeus.
Eram 14 os principais apócrifos do Antigo Testamento. Destes, os não
reconhecidos pelo Concilio de Trento foram 1 e 2 Esdras e A Oração de
Manasses.
9.3. QUESTÕES A CONSIDERAR
Por que estes livros são considerados apócrifos e não canônicos? A razão
óbvia é que eles não suportam uma prova de canonicidade, como é mostrado a
seguir:
• Eles nunca fizeram parte do cânon hebraico.
• Eles nunca foram citados no Antigo Testamento.
• Joséfo, o historiador judeu, os omite em seus escritos.
• Nenhum deles reclama a inspiração divina para si.
• Eles contêm erros históricos, geográficos e cronológicos.
• Eles ensinam e apóiam doutrinas que são contrárias às Escrituras em
geral.
• Como literatura, às vezes não passam de mitos e lendas.
• Em geral, seu nível espiritual e moral deixa muito a desejar.
• Jesus não os cita em seus escritos.
• Os apóstolos e escritores dos Evangelhos, das Epístolas e do
Apocalipse não se referem a eles nos seus escritos.
• Os famosos Pais da Igreja primitiva não se reportam a eles como fonte
de inspiração dos seus escritos.
• Eles foram escritos muito tempo depois de encerrado o cânon do
Antigo Testamento.
Certamente que nem todas as igrejas têm a mesma opinião quanto ao
valor dos apócrifos. A Igreja Reformada, por exemplo, sempre considerou os
livros não-canônicos como de relativo valor, "para exemplo de vida e instrução
de costumes, ainda que sem autoridade em matéria de fé".
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A DESCOBERTA DO GREGO KOINÊ

Obra do grande erudito alemão Gustav Adolf Deissmann, de Marburgo, que, na Biblioteca da Universidade de Heidelberg, tomando um volume de papiros não-literários recém-publicado, na época, em Berlim, repentinamente descobriu, admirado, a similaridade da linguagem dos papiros com o Novo Testamento. Continuando seus estudos, chegou à
conclusão de que as peculiaridades do grego do Novo Testamento são devidas à sua relação com o grego coloquial popular, linguagem não-literária do período, e não devido a influência semíticas ou à chamada “linguagem do Espírito Santo”, argumento usado por um alemão, afirmando que o Espírito Santo muda a linguagem do homem que recebe a revelação ( B. P. Bittencout, “O Novo Testamento: metodologia da pesquisa textual”, página 47 ).
Quanto o Koiné não foi desenvolvido houve muitas críticas por parte de alguns eruditos do início do século XX, que afirmavam o que o grego que se aprendia nos seminários não era o mesmo do Novo Testamento, mas agora o Koiné está plenamente aceito por todos, sendo indiscutível sua aceitabilidade como a língua do texto sagrado.
A CONTROVÉRSIA TEXTUAL
Uma das questões mais controversas da teologia é sobre as diferenças textuais entre os manuscritos do Novo Testamento, há diferenças entre eles, e a grande questão é saber qual dos textos que se formam são os mais fiéis. Para resumir a questão, pode-se dizer que dois grupos de textos praticamente estabelecidos, o Receptus, o texto grego primeiramente publicado, que é acusado de ser um texto de manuscritos de datas posteriores aos séculos VI, e o Westcott e Hort, grupos de textos mais antigos ( século IV ), poderia se pensar que a questão estaria resolvida a favor deste último grupos de manuscritos, mas alguns cristãos não julgaram correto a euforia dos teólogos que praticamente estavam descartando o Receptus, argumentando que este foi o texto usado pelos reformadores e que ganhou divulgação desde então, deste modo não deveria ser descartado e até considerado como o texto sagrado indiscutível por causa de sua influência; Deus ,segundo eles, aprovou e consagrou o texto por ter permitido ser o texto.
A favor do texto de Westcott e Hort ou Nestle pode-se argumentar que Deus também preservou esse texto considerado mais antigo e fiel ao original. No início da Igreja não havia a coleção completa do livros no Novo Testamento a sua disposição e nem por isso podemos dizer que aquela Igreja histórica era inferior as demais. Neste trabalho apesar de adotarmos o Westcott e Hort, daremos consideração as diferenças textuais mostrando sempre palavras de textos variantes.
(...)
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Apócrifos - Evangelho Segundo Felipe - parte 1


Os títulos foram colocados pelo editor, não fazem parte do original

Qual é a nossa herança

1 UM HEBREU faz um hebreu e [o] chama desta maneira: "prosélito". Mas um prosélito não faz outro prosélito: [alguns] são como [...] e criam outros: [outros, todavia] se satisfazem com o fato de chegar a existir.
2 O [escravo] apenas aspira a ser livre e não ambiciona os bens do seu senhor; mas o filho não é só filho: reclama para si a herança do pai.
3 Os que herdam dos mortos estão eles mesmos mortos e são herdeiros de mortos. Os que herdam dos vivos vivem eles próprios e são herdeiros de quem está vivo e de quem está morto. Os mortos não herdam de ninguém, pois como pode herdar quem está morto? Se o morto herda de quem está vivo, não morrerá. Antes, viverá com maior razão.
4 Um homem pagão não morre, pois em verdade não viveu nunca, para que logo [possa] morrer. Aquele que chegou a ter fé na verdade, esse encontrou a vida e corre perigo de morrer, pois mantém-se vivo.
5 A partir da vinda de Cristo, o mundo é criado, as cidades tomam-se belas e desaparece tudo que havia fenecido.
6 Enquanto éramos hebreus, estávamos órfãos; apenas possuíamos nossa mãe. Mas ao fazer-nos cristãos, surgiram para nós um pai e uma mãe.

A semeadura

7 Os que semeiam no inverno colhem no verão. O inverno é o mundo; o verão é o outro éon. Semeemos o mundo para que possamos colher no verão! Ao inverno sucede o verão; mas quem se empenha em colher no inverno, não terá colheita, terá de arrancar.
8 Da mesma maneira que alguém como esse, ele [não] produzirá fruto; e não só isso [...]: também no outro Sábado permanece [...] estéril.

9 Cristo veio para resgatar alguns, para salvar outros e redimir outros. Ele resgatou os forasteiros e os fez seus. Ele segregou os seus, penhorando-os segundo sua vontade. Ao manifestar-se, não só se desprendeu da lama quando lhe aprouve, como também, desde o dia em que o mundo teve sua origem, a manteve deposta. Quando quis veio recuperá-la, já que ela havia sido penhorada; havia caído em mãos de ladrões e feita prisioneira. Mas Ele a libertou, resgatando os bons que havia no mundo e os maus.
10 A luz e as trevas, a vida e a morte, os da direita e os da esquerda são irmãos entre si, sendo impossível separar uns dos outros. Por isso nem os bons são bons, nem os maus são maus, nem a vida é vida, nem a morte é morte. Assim é que cada um virá a dissolver-se em sua própria origem desde o princípio; mas os que estão além do mundo são indissolúveis e eternos.

A ilusão dos objetos

11 Os nomes que se dão às vibrações do mundo são susceptíveis de um grande equívoco, pois distraem a atenção do estável para o instável. E, assim, quem ouve (a palavra) "Deus" entende não o estável, mas o instável. O mesmo ocorre com o "Pai", o "Filho", o "Espírito Santo", a "Vida", e "Luz", a "Ressurreição", a "Igreja" e tantos outros; não se entendem os conceitos estáveis, mas sim os instáveis, a não ser que se conheçam de antemão os primeiros. Estes estão no mundo [...]; se estivessem no éon nunca seriam citados no mundo nem estariam entre as coisas terrenas; eles têm seu fim no éon.
12 Só há um nome que não se pronuncia no mundo: o nome que o Pai deu ao Filho. E superior a tudo. Trata-se do nome do Pai, pois o Filho não chegaria a ser Pai se não se houvesse apropriado do nome do Pai. Quem está de posse desse nome o entende, mas não fala dele; mas os que não estão de posse dele não o entendem. A verdade criou diferentes nomes neste mundo, porque sem eles é de todo impossível apreendê-la. A verdade é única e múltipla por nossa causa, para ensinar-nos, através de muitos este único nome por amor.
13 Os Archontes quiseram enganar o homem, vendo que ele tinha parentesco com os verdadeiramente bons: tiraram o nome dos que são bons e o deram aos que não são bons, com o fito de enganar por meio dos nomes e vinculá-lo aos que não são bons. Logo — no caso de que queiram prestar-lhes um favor — farão que se separem dos que não são bons e os integrarão entre os que são bons, que eles conheciam de antes. Pois eles pretendiam raptar o que é livre e fazê-lo seu escravo para sempre.

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