O libertarianismo conservador, ou conservadorismo libertário, é uma corrente de pensamento que tenta conciliar duas filosofias políticas historicamente distintas. Embora pareçam opostas, seus proponentes argumentam que elas são, na verdade, complementares.
O libertarianismo conservador combina:
* Liberdade Individual (Libertarianismo): A crença de que a liberdade individual é o principal valor político. Isso se traduz na defesa de um estado mínimo, que não deve intervir na vida econômica (capitalismo de laissez-faire), nem na vida social e moral dos cidadãos. A coerção estatal é vista como a maior ameaça à liberdade.
* Tradição e Moralidade (Conservadorismo): A valorização de instituições e valores tradicionais, como a família, a religião, a propriedade privada e a moralidade. O conservadorismo, nesse contexto, defende que essas tradições são a base da ordem social e da civilização.
A principal questão que essa corrente busca responder é como a liberdade individual pode coexistir com a ordem social. Os libertarianos conservadores argumentam que a liberdade sem uma base moral e cultural sólida leva à decadência e ao caos, destaca-se a importância dada à manutenção dos padrões morais, religiosos e culturais que mantêm a paz, o respeito mútuo e a ordem, não os auterando sem uma séria razão. Forte rejeição a ideologias que não se provam na prática e aos experiementos sociais. O Estado mínimo, que garante a liberdade econômica, só é viável se os cidadãos forem moralmente responsáveis e se autogovernarem.
O que os Proponentes Defendem?
Os defensores dessa visão, como Murray Rothbard (embora ele se referisse ao seu pensamento como paleolibertarianismo, uma forma mais radical da ideia) e o político Ron Paul, partem de algumas premissas centrais:
* Moralidade Voluntária, Não Coercitiva: A moralidade, a virtude e os costumes não devem ser impostos pelo Estado. Eles precisam ser cultivados e preservados por meio de instituições sociais voluntárias (famílias, igrejas, comunidades) e pela tradição cultural. O Estado, ao tentar impor sua própria "moralidade", geralmente destrói as hierarquias e os valores naturais da sociedade.
* Propriedade Privada como Pilar da Ordem: A propriedade privada é o fundamento da liberdade e da ordem social. Em uma sociedade libertária conservadora, os donos de propriedade privada teriam a liberdade de estabelecer suas próprias regras, como proibir certos comportamentos ou promover valores morais em suas terras e em seus negócios. Isso criaria uma sociedade descentralizada, onde a moralidade e a ordem seriam mantidas por meio de contratos voluntários e da pressão social, não da coerção estatal.
* Rejeição do "Libertarianismo Licencioso": Muitos libertários conservadores criticam o que consideram uma ala "licenciosa" do libertarianismo, que defende a liberdade total sem se preocupar com as consequências morais ou sociais. Para eles, a liberdade só é valiosa quando é usada para construir e sustentar uma sociedade virtuosa e estável.
Em resumo, o libertarianismo conservador propõe que a melhor forma de preservar os valores conservadores e as tradições é não usar o Estado para isso. Pelo contrário, o Estado deve ser minimizado ao máximo, pois ele é visto como o principal agente de destruição das instituições sociais, culturais e econômicas que dão significado e ordem à vida humana.
Principais Ideias de Rothbard sobre a Síntese
Diferença com o Anarco-conservadorismo
Concluindo
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