quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Por que psicoterapia? Parte 3

 5 razões para fazer terapia

1. Livrar-se de dependências

Um dos motivos mais importantes para justificar o porquê de fazer terapia são os transtornos mentais, como muitas pessoas já conhecem. A terapia é altamente indicada para tratar tipos diversos de patologias clínicas, como a dependência química, depressão ou esquizofrenia.A prática auxilia na recuperação desse tipo de sofrimento mental permanente ou temporário. Muitas vezes, os psicólogos, responsáveis pelas interações terapêuticas, trabalham em conjunto com psiquiatras que podem receitar medicamentos se for necessário.

2. Aumentar a autoconfiança

O medo do novo pode levar muitas pessoas a terem uma certa dificuldade de se adaptarem à novas situações. Uma mudança de cidade ou trabalho pode gerar grandes inseguranças, que são capazes de se transformarem em angústias, ansiedades e sofrimento.

Para amenizar essas sensações e aumentar a confiança, o processo terapêutico entra como um trabalho que envolve diversos fatores para transformar os sentimentos negativos em positivos.

3. Conviver com o Medo

Inteligência e maturidade emocional são consequências positivas que algumas sessões de terapia podem trazer para uma pessoa. Alguém que convive com muitos medos e não sabe bem como lidar com situações do passado pode sofrer com isso, talvez sem se conscientizar.

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4. Lidar com sentimentos

Ocasiões que têm relação com o luto e com separações, por exemplo, são bastante delicadas pelo fato de deixarem marcas emocionais em alguém que vivenciou alguma delas. Perder uma pessoa querida ou se separar de alguém após muitos anos é geralmente muito doloroso.

Muitas pessoas não conseguem superar esse momento de suas vidas sozinhas. Logo, um profissional terapêutico pode ajudá-las a seguir com suas vidas e com as mudanças que virão a surgir. Uma mágoa pode surgir após muito tempo por conta de um fato que ocorreu anos atrás. Isso pode abalar a vida dessa pessoa, que ao fazer terapia aprenderá a conviver com a sua própria história e ainda poderá aproveitar novas possibilidades que surgirem.

5. Criar relações saudáveis

Não é preciso ter um motivo bem definido para fazer terapia. Se alguém deseja se relacionar melhor consigo mesmo ou com outras pessoas, isso já é motivo suficiente para fazê-la. Muitas pessoas são inseguras em certas áreas da vida, outras são tímidas e carregam um sentimento de culpa sem motivo aparente.

Com a terapia, essas pessoas conseguem se tornar conscientes de que o aprendizado é constante em relação à auto aceitação, auto crescimento e ao desenvolvimento geral como ser humano.

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Matéria completa em 

https://hospitalsantamonica.com.br/5-razoes-que-provam-por-que-todo-mundo-deveria-fazer-terapia/


Por que psicoterapia? Parte 2

O que é a terapia?

Terapia é como popularmente chamamos a psicoterapia psico (mente) + terapia (curar).

A psicoterapia consiste em um conjunto de práticas terapêuticas entre um paciente e psicólogo com a intenção de diminuir sofrimentos, interpretar os eventos e acontecimentos da vida de uma pessoa.

Ao contrário do que se pode pensar, a terapia é recomendada para qualquer pessoa que deseja melhorar aspectos emocionais em sua vida e não somente para quem tem algum tipo de transtorno mental. O terapeuta tem a função de auxiliar o paciente na busca por respostas, fazendo-o entender o porquê do surgimento de certos pensamentos e atitudes.

O psicoterapeuta pode lhe auxiliar na promoção de saúde mental, independente do grau de adoecimento psíquico. Muitos esperam chegar em uma situação limite para buscar ajuda. Porém pode-se diminuir muito sofrimento se a pessoa ao perceber certo sofrimento psicológico, como tristeza e angústia, buscasse ajuda com um profissional qualificado.

Logo, o papel do psicólogo é criar uma facilitação para que a pessoa verbalize e tenha autoconsciência de si mesma. Vale lembrar que sua função não é a de dar conselhos e sim, percepções e caminhos de acordo com a situação.

5 razões para fazer psicoterapia

Fazer psicoterapia possibilita o autoconhecimento, a solução de conflitos e a melhora da saúde mental. É nela que o paciente olha para si mesmo e pensa nas razões que levam à determinados pensamentos ou atitudes em relação a uma área de sua vida. A partir de conversas e abordagens, a terapia torna possível a conscientização do passado de uma pessoa, o que geralmente influencia em quem ela é hoje.

Para a psicóloga especializada em saúde mental do Hospital Santa Mônica, Danielle Bevilaqua, “vejo que mais que uma abordagem psicanalítica ou comportamental, por exemplo, é fundamental que o paciente tenha um vínculo terapêutico de confiança com o profissional. Isso poderá determinar o grau de sucesso do tratamento. Quanta confiança precisamos para dividir nossas intimidades e despir nossa alma diante de uma pessoa. Não é, mesmo?  Pois bem, quando isto acontece podemos vincular o paciente a sua própria história e ajudar para que ele possa escrevê-la de forma mais saudável, satisfatória e adequada à sua realidade.”

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Matéria completa em 

https://hospitalsantamonica.com.br/5-razoes-que-provam-por-que-todo-mundo-deveria-fazer-terapia/






terça-feira, 14 de setembro de 2021

O QUE É ROSACRUZ?

A origem da tradição


Fama Fraternitatis


Os primeiros rosacruzes eram médicos, alquimistas, matemáticos, filósofos, teólogos... Tinham objeções à igreja católica, especialmente ao papado e ao papa da época, considerado por estes um anti-cristo. Também tinham críticas aos protestantes, apesar de serem parte do mesmo movimento, pois todos estes falavam em reforma, mas permaneciam nos mesmos métodos violentos, dogmáticos e autoritários do catolicismo da época, sendo todos eles resistentes a um retorno ao estado primitivo da igreja e a separação completas dos poderes mundanos. Os rosacruzes originais eram cristãos místicos que propunham uma reforma radical, pacífica, e independente de qualquer autoridade ou poder institucionalizado. Eram também radicalmente contra Maomé e sua doutrina que reduzem Jesus Cristo a um simples profeta antecessor destes.

Dizer que os rosacruzes queriam uma reforma radical significa para tais um retorno à pureza da igreja inicial, o acesso total do povo às escrituras (tanto as canônicas quanto as não-canônicas), a aceitação dos dons espirituais, a pregação dos não-ordenados, o sacerdócio universal, o desligamento total entre igreja e estado. Também significa uma reforma do mundo, onde ciência e religião não tem razão para serem separadas, e a ciência seria livre para estudar as coisas espirituais (o que foi proibido pelo papa, nunca um consenso científico como dizem uns); os políticos seriam meros administradores especialistas, pessoas dedicadas e preparadas para isso, em serviço voluntário, não chefes, dominadores e cobradores de impostos; onde os políticos estariam impedidos de quebrar as leis da religião. Apenas para citar alguns exemplos do pensamento rosacruz inicial. Por estes e por muitos outros detalhes foram perseguidos, caluniados, acusados muitas vezes de charlatanice, curandeirismo e heresia por seus adversários, que, pelo que vimos acima, não poderiam ser poucos.

Não havia uma direção hierarquizada nem centralizada, era um grupo que assume-se apenas como "Irmãos", daí a palavra frater (irmão) utilizada antes dos seus nomes ou iniciais. E a forma de organização era mesmo a Fraternidade, vindo o termo Ordem apenas muito mais tarde a ser usado, assim como organizações graduais semelhantes às templárias. Mas ainda este termo tinha o mesmo sentido de fraternidade, pois era uma organização na forma de monastério intinerantes, como os freis e freiras da época, só que sem um local fixo, exceto, a Casa do Espírito Santo, local simbólico, onde se reencontravam todos os anos para compartilhar os aprendizados, feitos, projetos e apresentar novos discípulos. Sim, os Rosacruzes originais eram monges, no sentido de que não tinham esposas nem relações sexuais de nenhuma espécie (não é sem prazer que desminto aqui os defensores da abominável "magia sexual" como se esta fosse prática rosacruz, quem diz isso é mentiroso ou ignorante, simples assim). 

É claro que o movimento rosacruz, que é iniciado, supostamente, por discípulos dos primeiros e, seguramente, por admiradores dos ensinamentos, mas infelizmente também por enganadores, teve muitas outras influências, diferentes da tradição inicial. Esta organização primária era baseada em seis ou sete preceitos (sete dos quais um seria desconhecido aos de fora). Mas também todo o significado simbólico dos três manifestos iniciais servia de base, não só à doutrina rosacruz, mas também a todo o procedimento iniciático e alquímico. Os livros de referência dos rosacruzes eram em primeiro lugar a Bíblia e em segundo lugar As Núpcias Alquímicas de Christian Rosenkreutz, como guia interpretativo desta, e guia também desses processos (alquímico e iniciático), onde havia tudo o necessário para o desenvolvimento dos irmãos rosacruzes. Entretanto parece mais certo que para os primeiros organizadores, três outros livros misteriosos eram mais importantes do que As Núpcias, os livros M, H e T. Dos quais o livro M seria o mais importante. Depois voltaremos a esse assunto. 

Duas linhas de origens são traçadas tradicionalmente, ou vinda de uma ordem anterior ou criada realmente por teólogos luteranos que pensavam difernte da maioria. Se formos mais para trás no tempo seguindo historicamente essas duas possibilidades muitas ramificações também podem ser colocadas como origem. Por exemplo, na primeira existe desde a hipótese da criação por uma família ligada a reis e dinastias até a de uma origem em alguma das maçonarias operativas antigas; na segunda temos desde a hipótese de que o próprio autor das Núpcias, o teólogo Valentin Andreae, inventou tudo, até a da reunião de um grupo de sábios que tinham poderes paranormais e ou dons do Espírito Santo e que com os primeiros e técnicas alquímicas produziam ouro e com os segundos curavam as pessoas e conseguiam pregar em várias línguas, falando como locais a língua de qualquer lugar onde estivessem. 

Todas as hipóteses entre essas, no entanto, nunca foram problema nem interesse dentro dos grupos verdadeiramente herdeiros dessa tradição, muito mais ocupados em cumprir sua missão e objetivo. Na verdade elas terminam colaborando para que a fama se espalhe e cada um conforme sua própria tendência tome a que mais lhe agrada como mais possível ou a verdadeira (e infelizmente isso também facilita que farsantes se digam verdadeiros herdeiros ou até mesmo inventem histórias fantasiosas sobre a verdadeira origem). 

Mas a tradição insiste em preservar a história (seja real, seja apenas alegórica) de Christian Rozenkreuz como aparece nos três manifestos iniciais, pois seja como for os significados profundos dessa história contam toda a trajetória iniciática do ser humano dentro dos caminhos ensinados pela rosacruz. Entretanto é importante saber que, seja como for, a jornada de aprendizado atribuída a Christian Rosenkreutz é real, vivida por uma pessoa ou pelas fundadoras (e escrita juntado a experiência de todos numa só história, como sendo uma só pessoa, algo bem típico dos primeiros rosacruzes, que não assinavam seus nomes mas apenas o nome Rosacruz, ou, no máximo, acrescido de iniciais de seus nomes de iniciados). 

O estudo e a vida no mosteiro, a viagem ao oriente onde resgata a ortodoxia cristã, conhece os segredos da alquimia árabe e sua medicina e da alquimia egípcia hermética antiga, a fiolosofia pitagórica e grega em geral, a astronomia desses povos incluindo os persas, constitui  a base dos ensinamentos e são as ciências transmitidas pelos rosacruzes a seus discipulos mais próximos, que já tenham sido provados interessados dignos e hábeis para realizá-las. Isso é o que ao todo se chama a Grande Obra, de transmutação do ser humano e da humanidade, que nada mais é do que o retorno ao estado original celestial do indivíduo e a reforma da religião, ciência, arte e filosofia em seus fundamentos eficazes para levar o ser humano a esse objetivo. Aqui o conhecimento da verdade e de Deus e a comunhão com ele são o principal fundamento, método e também objetivo.