LIBERTARISMO, LIBERTARIANISMO E LIBERTÁRIOS
Rapidamente, no intento de apenas apresentar,
poderíamos dar uma visão geral do que vem a ser libertário hoje.
Além de alguns
anarquistas (que foram os primeiros a se auto intitularem de libertários na
história política, isto não se pode negar) temos exemplos de libertários entre
algumas raras correntes liberais (ou mesmo libertárias) brasileiras. Temos também alguns maçons e rosacruzes, bem como os chamados thelemitas, estes quase
nunca, ou nunca, sequer são citados. Todos estes de alguma forma concordam com
as ideias centrais do pensamento libertário. Que em geral é a filosofia política que tem como fundamento a defesa da liberdade
individual, da não agressão[],
da propriedade privada[]
e da supremacia do indivíduo (em oposição à ideia de que o individuo deve ser
sacrificado pela maioria ou que ele é menos importante que o todo, bem como a todos os coletivismos e determinismos)[]; o libertarismo defende os direitos de liberdade de expressão, a liberdade
mental (ou de pensamento), os direitos fundamentais e a igualdade perante a lei, a liberdade religiosa e qualquer
outra liberdade individual; preconiza a liberdade em todos os aspectos.
Quanto ao estado pretende o libertarismo a desburocratização estatal, a intervenção mínima do estado (ou mesmo a ausencia total deste no caso de alguns mais radicais), propõe o livre mercado e uma
redução drástica de impostos, ou a inexistência de qualquer imposto, a inexistencia de qualquer intervenção estatal na economia e até mesmo no controle da moeda. Quando se fala em estado mínimo as bandeiras variam desde um estado que inclua apenas segurança e defesa nacional e algum poder legislativo até os modelos que incluem alguma forma de administração pública da saúde, estradas, florestas, saneamento básico, e até mesmo educação.
As raízes remontam ao taoísmo, ao
pensamento aristotélico grego, à escolástica espanhola e ao renascimento e iluminismo escocês, que moldaram o liberalismo clássico. São várias as correntes de pensamento e muitas as
discordâncias como em qualquer outra ideologia política séria, porém, em seu
mínimo denominador comum, apoiam a expansão das liberdades individuais tanto
econômicas quanto sociais, alguns falam de uma justaposição entre liberalismo econômico e social.
Existem
também divergências significativas entre os autores libertários, ou entre seus
precursores, em termos de epistemologia, ontologia e metodologia na interpretação dos fenômenos sociais e
econômicos. Mises e Rothbard se
distinguem com particular relevância de seus predecessores. São
estes tais como John Locke, Frédéric
Bastiat, David Hume, Alexis de Tocqueville, Adam Smith, David Ricardo, Rose Wilder Lane, Lysander Spooner, Milton Friedman, David Friedman, Ayn Rand, Friedrich von Hayek. Em
próximas publicações estaremos aprofundando também este assunto.
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