Vemos claramente a questão das instituições particulares como "assistencialistas" na história. Especialmente a sua origem e foco mais importante, historicamente falando (a não ser que você creia nos livros de história do MEC), na igreja. Com São Basílio começa a regra geral que a igreja onde quer que se desenvolva será também a ordem de amparo e assistência aos mais necessitados mais organizada, aberta e, como se costuma dizer, gratuita.
Na verdade isso começa com o próprio Jesus e seus primeiros apóstolos, pois disse "os pobres sempre tereis entre vós", e ensinou a distribuir tudo que temos com estes, os pobres. Veja bem, ele não disse para criar uma instituição que tiraria forçosamente de uns para dar a outros (como justifica o estado em seu assalto ao povo ou como o estado promete fazer), mas que cada cristão voluntariamente deve fazer isso.
Foi a igreja que ensinou a fazer o bem até a quem nos faz o mal, não exigir que todos façam, que todos dêem, mas que aquele que quer seguir a Cristo de vê faça assim. Aliás, foi dito por Justino, o apóstata, perseguidor dos cristãos que disse que o problema de extinguir o cristianismo é porque eles não cuidavam apenas dos pobres cristãos, mas também dos pagãos.
A igreja criou as primeiras escolas e hospitais públicos, mas não só isso, criou os orfanatos, faculdades, universidades, os abrigos e refeitórios públicos, entre outras coisas. Os libertários atualmente falam em meritocracia e são contra o assistencialismo e a uma renda universal, quando podiam justamente estar aproveitando essas idéias e pensando em meios muito mais eficientes de fazer isso através de empreendimentos particulares, sem o oneroso estado! Esvaziando a suposta necessidade do estado quanto a isso.
A liberdade de adesão já existe, tanto para empresas quanto para pessoas. O negócio da ajuda, auxílio, saúde, seguridade, já é um dos mais rentáveis do mundo... O que falta? Escapar da regulação estação é, sem dúvida um alvo difícil, mas o que faltam mesmo são idéias e pessoas corajosas para fazer de forma eficiente e livre o que o estado já faz de forma péssima, cara e forçada...